sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sigamos

E o dia e a noite passaram. O mesmo aconteceu com as semanas e com os meses. Não estive nem estou sozinho, nessa caminhada, pois conheci uma pessoa muito especial que gosta das mesmas coisas que gosto e que compartilha e durante todos os dias da-me um pouco de atenção. Certas vezes nos desentendemos, mas mais por culpa minha. A família dela me acolheu e tem muito carinho por mim e o mesmo acontece com minha família para com ela. Assim seguimos com a vida.

Tempo

Suave a manhã plena e ensolarada,
se aquece pouco a pouco lá fora.
Aqui no quarto, meio escuro,
ainda esta frio. Sinto meus pés
gelados, meu corpo agasalhado.
Ouço rádio Amadeus,
enquanto viajo em minha
viagem próxima.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mundo Subjetivo, um fim

Tenho um mundo só meu e de mais ninguém. Cada pessoa tem o seu mundo. Posso tentar compartilhá-lo com alguém, posso até tentar descrever, transmitir o que há em meu mundo, mas nunca ninguém poderá atingi-lo. Somos mesmo assim seres muito complexos. Damos, ao nosso mundo, o nome de subjetivo. Compartilho com muitos que viveram comigo muitas, e boas, recordações. Compartilho com meus pais, meus irmãos e vizinhos o meu crescer como indivíduo, meu educar, meus bons e maus momentos e eles também compartilham comigo. Temos memórias com eles. Mas o tempo nos distancia todos os dias. Já não compartilhamos mais a companhia do presente, perdemos o elo do cotidiano, embora nos falamos sempre, nos amamos, todavia não estamos presentes todos os dias. E isto é bom e é ruim. Bom, pois com tempo esquecemos ou apagamos as desavenças, ficam só as boas memórias, ruim porque perdemos de vivermos juntos. Nos, por estarmos distantes, percebemos a idade chegar, os corpos cansados, perdemos de não vemos este momento, percebemos que quem mais amamos há de partir, dar um aperto no peito. É como se estivéssemos em uma caminhada e ao olharmos pra trás não vemos aqueles que começaram a caminhar conosco. E quando olhamos para trás, vemos a distância do tempo.Como doí saber de tudo isso. Saber que todos iremos morrer, que quem mais amamos, morrerão. Não gostaria de ver alguém sofrer por minha partida. Certa vez, um amigo me convenceu de que queria morrer  depois de quem mais o amava, morresse. Realmente são sábias palavras. Quem morre, se eterniza na lápide, não sofre, mas quem fica, esse sim sofre.
Sofrer é uma sina que carregamos por termos esse mundo subjetivo e por carregarmos sentimentos. Puxa vida, que desespero me dar saber que vou perder as pessoas que amo, que já perdi. No entanto a vida é sábia, a natureza é sábia, muitas vezes não acompanhamos e evolução das ideias, das coisas do mundo, e morrer é o maior sussego. Um descanso desse mundo subjetivo.
Ontem, faleceu mais uma vizinha nossa, lá de serrinha, se chamava Cacau, era uma pessoa muito especial, muito amiga minha e de meus pais e eu dela e de seus filhos. Quando estive em lá no começo deste ano de 2011 ela já estava ruim. Então, hoje quando liguei pra casa, papai me falou triste. Fico triste também. Cacau com muito sacrifício criou uma família muito grande e um de seus filhos Airtom morava bem do lado de minha casa, tinha vários filhos que eram meus melhores amigos. Lá em Serrinha estávamos mais para uma grande família e eu compartilho que aquele povo muitas memórias em comum. Talvez um dia eu volte a morar lá, ou nunca mais, sei lá, o futuro é uma incógnita. Sei que minha alma está impregnada daquele lugar, daquelas pessoas, daquela cultura. Tenho as mais doces memórias de minha vida, da minha infância, dos modos que lá aprendi, mas que desaprendi. Não posso conter as lágrimas que vertem minha alma, meus olhos das lembranças, dos medos e dos temores que guardo. Nada do que possuo está mais lá. Estão comigo e levo onde quer que vá. Levo um pouco de cada mundo por onde passo, levo saudades e tento deixar amizade.
Quantas coisas posso falar do meu  mundo... mas isso fica pra outro dia.

Viagem

Bem, logo mais estarei distante. Vou, mas volto, mas estou sentindo um aperto no peito. Espero que ocorra tudo bem.
Amém.

Fim do dia

O sol brilha intensamente neste fim de tarde.
O céu está limpo e azul, mas aqui dentro está quente,
lá fora  na sombra deve está fresco, mas aqui
onde a luz entra através das janelas transparentes,
mais parece uma estufa.
Apesar do calor o dia está lindo!
Verde.
Acabo de perceber que o Phyllanthus acidos
do jardim ainda está nu, seus ramos
crescem muito devagar,
mais agora que está tudo tão seco.
Mesmo assim o dia
tem ar de poesia, de alegria.

Calma

Quando é dia e o sol fica oculto entre nuvens que chovem  não podemos ver o sol azul.
Quando é dia e o sol aparece e as nuvens chuvosas não aparecem não podemos ver a chuva.
Gosto dos dias de sol, mas também gosto dos dias de chuva, todavia jamais poderemos ver os dois fenômenos juntos. A natureza, sabia, inventou as estações. Nas transições entre cada uma podemos encontrar algo parecido, mas nunca plena.
E como é a nossa natureza humana?
Lidamos com sentimentos que podem serem comparados aos dias tanto chuvosos como ensolarado. No entanto quando temos sol e chuva, realmente nos encontramos perturbados. E o que fazemos para suportar essas diversidades? Muitas vezes não sabemos e simplesmente sofremos. Sofrer faz parte da natureza, mas aprendemos a lidar e controlar e a fugir do sofrimento. No entanto, como na natureza temos época de transições que nos perturbam. Para isso, tenha Calma. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Acalma a alma

Há coisas que acalmam a alma como uma música, um riso, uma singela flor ou um ato de carinho. 
As vezes, quando estamos receosos, queremos um colo de pessoas queridas que nos ouça e nos apóiem. 
Bem a essa hora da noite, só tenho uma música do Mozart  - Clarinet Concerto In A Major K 622 Adagio. Nossa! Seria capaz de ficar ouvindo essa música por muito tempo, de certo é minha música favorita.  

Esta música ou peça é linda, doce, suave e, verdadeiramente, divina.

Poderia ainda, ouvir um lindo poema do Manuel de Barros - Gratuidade dos pássaros e dos lírios.

Certamente, são umas das obras mais belas produzidas pela humanidade.

Acalmam-me e deixa-me feliz.

Cestrum e a noite

Escura, fria, vazia
desce a  noite sobre o dia,
as luzes se acendem frias,
mas não ocultam do escuro
as cores das formas.
Flores de cestrum
desabrocharam, hoje,
a noite. Nesta noite
de lua nova,
andando através
das escuras ruas,
sinto o cheiro
das noturnas
flores de cestrum.
O odor que toma
todos os lugares,
perfumam e enbriam
junto com a noite,
corpos cansado
do longo dia.

Voltar

Quando amanhecia o dia,
e o sol despontava no nascente,
dourados raios atravessavam
as frestas da janela de casa,
então mamãe me chamava.
O frio vento subia a serra,
acordava-me e me dava preguiça,
estica-me na cama,
vestia uma blusa
e pegar uma carga d'água.
Mantava no jegue e saia
trotando, o jeque parecia
está com a mesma disposição
que a minha, por isso era
obrigado a recorrer ao cipó.
Tinha dias me sentia alegre
e outros triste,
E os dias se seguiam
pareciam que não iam
passar,
hoje, vejo,
puxa como passou rápido,
ah, se pudesse voltar
no tempo!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Folhas

As árvores estão desnudando,
suas folhas doando ao vento,
o chão enfeitando, com
o mais belo tapete castanho.

As árvores nuas mostram
suas curvas, suas ramificações,
mostram seus ápices.

É outono e as árvores
ouvem o que ele diz,
e ele diz que logo
chegará a primavera,

e quando a primavera chegar,
cada uma das árvores devem
está vestida de flores,

para o mundo ficar cheio de cores,
mais rico em odores,
e assim a vida ficar
mais bela,

As árvores então
tecem em suas gemas
a confecção de flores,

aos poucos desabrocham
os ipês roxos,
as ervas estão dormindo
e o solo está pleno,
coberto de folhas.

Que belo é o outono,
o vento sopra frouxo,
os dias são tão claros
e a vida frouxa.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh