Na minha infância à noite saíamos para a casa de algum vizinho. Geralmente íamos a casa de Chico Franco.
Caminhávamos no escuro silenciosos, olhando para a lua, pisando na poeira vermelha da estrada. A noite era um breu. As vezes encontrávamos alguns vizinhos indo fazer boca de noite na casa de outras pessoas e as vezes nos reuníamos numa só casa. Naquele tempo não tinha televisão a conversa era a unica distração, quebra do tédio. Na casa de seu Chico tinha um quadro que adorava olhar. Era uma representação da Arca de Noé. Uma arca em forma de navio com uma estrada que levava todos os animais para o seu interior da arca. Aquela pintora era a unica forma de ver animais africanos elefantes, leões, zebras... Todos eles emparelhados me seduziam e me tomavam a atenção. Enquanto isso os adultos conversavam, vez por outra saia um café. E a conversa ia até tarde as 21 horas. Depois voltávamos para casa e levava na imaginação como tantos animais se acomodavam em uma arca.
Caminhávamos no escuro silenciosos, olhando para a lua, pisando na poeira vermelha da estrada. A noite era um breu. As vezes encontrávamos alguns vizinhos indo fazer boca de noite na casa de outras pessoas e as vezes nos reuníamos numa só casa. Naquele tempo não tinha televisão a conversa era a unica distração, quebra do tédio. Na casa de seu Chico tinha um quadro que adorava olhar. Era uma representação da Arca de Noé. Uma arca em forma de navio com uma estrada que levava todos os animais para o seu interior da arca. Aquela pintora era a unica forma de ver animais africanos elefantes, leões, zebras... Todos eles emparelhados me seduziam e me tomavam a atenção. Enquanto isso os adultos conversavam, vez por outra saia um café. E a conversa ia até tarde as 21 horas. Depois voltávamos para casa e levava na imaginação como tantos animais se acomodavam em uma arca.
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