Olho para os objetos e através de associações, percebo que eles estão presentes em minhas memórias, exceto quando desconheço-os. Alguns são muito especiais pra mim e por isso estão presentes em minha escrivaninha ou simplesmente espalhados pelo meu quarto. Mas se não os tivesse, minhas memórias morreriam? No meu quarto, guardo muitos livros e quase não tenho fotografias. Tenho uma coleção de rochas que coletei nos lugares mais distantes que fui. Costumo olhar minhas rochas para manter viva as memórias. Agora dei para guardar frases, textos sem valor material algum. Acho que o valor que atribuo aos meus escritos são muito subjetivos. Mas para que guardo-os? não sei. Talvez minhas memórias queiram manterem-se viva além de mim. Pois no momento que materializo-as no papel, já não são mais minhas, mas do mundo... do mundo vieram e para o mundo voltam, cristalizadas, mesmo que nas mais rudes frases.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
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