A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
Eterno
Porquê
Prestei atenção a minha conversa com Sassá ao deixá-lo na escola.
E o tem foi a gata mel.
No nosso prédio tem um jardim.
Ali muitas vezes os gatos fazem suas necessidades.
Tem uns três gatos, mas uma é mais amigável e presente.
Tem o pelo preto e vermelho amarelado, e olhos melados.
Por isso, a denominamos mel.
Ela está sempre presente.
Bom ela costuma se esconder atrás de uma espada são jorge.
Ontem, cheguei e fui aguar as plantas.
Então deu um banho em mel.
Então quando desci e entrei no carro, contei do banho em mel.
Ele ficou encabulado no fato de mel gostar de se esconder.
Por que mel se esconde papai?
Pra não ser vista.
Por que mel se esconde papai?
Pra não ser aborrecida.
Por que mel se esconde, ali na espada de são jorge?
Porque é mais fresco.
Por que mel se esconde, ali na espada de são jorge?
...
Com esses porquês quase fizemos o trajeto todo.
Na rua paralela a escolha, onde tem uma oficina, vi um fusca vermelho.
Gritei um fusca vermelho.
Como sempre disse!
Vamos desenhá-lo.
Concordei, pois não adianta discordar.
À tarde quando fui pegá-lo havia mais um fusca vermelho agora dois.
Quase parei para fotografar,
Acabei me esquecendo de comentar com ele.
O sujeito e a chuva
A chuva chovendo,
Tem diferentes faces,
A face de cada é subjetiva, peculiar de cada sujeito,
Agora chove!
É maravilhoso ouvir a chuva chovendo.
Molhando a mata, o chão, o telhado...
Sinto paz,
Quando estou em segurança.
Para mim, que vim de onde chove pouco.
Chuva é sinônimo de benção.
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
O abraço
Ontem, como sempre fui deixar Sassá na escola. Fomos conversando sobre como havia sido sua manhã. Falou que foi ao dentista, mas que foi rápido. Conversamos sobre o que eu havia feito. Enfim, fomos mais devagar. Sol quente do meio dia merece um ar ligado, janelas fechadas para não assanhar o cabelo de Sassá. Havia colocado sua blusa de frio, pois sua nova sala tem um ar agora. Cheguei, estacionei e como tinha pressa não estacionei como de costume. Foi mais apressado. Então quando chegou lá, dei um beijo e me despedi. Ele foi andando quando ganhou um abraço por trás de uma coleguinha. Foi engraçado, pois ele se sentiu desnorteado e feliz. Sem saber qual a direção. Depois sai correndo para a reunião.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Real e imaginário um espelho ou uma memória
Segurança
Sassá está cada vez mais dinâmico.
Ontem por acaso pulei na cama e ele viu meu pulo e adorou.
Praticou inúmeras vezes até fazer o melhor.
Adoro isso!
Uma criança repete inúmeras vezes a mesma ação.
Até achar que está bom.
Meu garotinho está nessa.
Gosta de repetir as atividades.
Será se é para se sentir seguro?
terça-feira, 26 de agosto de 2025
O infinito
O lugar onde nasci.
Terra arenosa e poeirenta,
Espelho da terra alvo e alaranjado...
Está lá, está lá, está lá.
Meus primeiros passos físicos, espirituais e mentais.
Uma longa caminhada em busca da sabedoria.
Essa busca nunca cessa.
Nunca cessa.
Voltei-me ao mundo.
Agora volto-me minha terra natal.
E não encontro nada.
Só o lugar que é e sempre foi um lugar.
Em mim, memórias.
Carrego uma face uma gama de histórias.
Carrego minha história.
Se volto lá.
Nada revivo.
Porque estou sempre vivendo.
Mas voltar aquele lugar me ajuda a
Entender o que sou.
A perceber como me construi e como nada e duradouro...
Areia, barro, Jurema e caju.
E eu.
Momento
Acordava com medo da vida,
Despertando a consciência de que o tempo passa e não tem retorno,
Pensava em papai e mamãe gozando sua velhice.
Sentia o maior medo de minha vida a perda deles.
Na rede fresca olhava o telhado velho amigo de infância.
Telhas, ripas, caibros e linhas tecidos e uniformes, mostrando a pluralidade da unidade.
Meus ouvidos revelavam a beleza daquele lugar e canto do sabiá fazia entender a beleza de viver isso no inverno,
No verão me despertava o galo de campina...
Os jegues emudeceram...
Os cambitos e caçoas morreram.
Sem a fecundação humana morre a cultura e sobra na natureza.
Sem nosso saber e nossa presença morre também o lugar.
Papai se foi a quase cinco anos e mamãe a quatro.
A casinha está viva
Com uma luz acesa de nome Francisca...
Sou bisneto, Neto e filho de Francisco.
Carrego um cordão de São Francisco no pescoço e um tao de santo Antônio no peito.
E a minha alma que não é franciscana precisa ser domada todo dia ao som a ave Maria peço perdão a Deus.
Meu dia chegará,
Por agora é rezar e cumprir a tarefa da vida.
Viver
Ave a cantar
No alto da aroeira, Uma ave a cantar! Sozinha cantava, Parecia contente! Interessante pois essa ave vive em bando... Parei e contemplei. Ma...
-
As cinzas As cinzas da fogueira de são joão, abrigam calor e brasas, cinzas das chamas que alegram a noite passada. cinzas de uma fogueira f...
-
Fevereiro passageiro, Toda soma é quatro lua Dia e noite a se fechar. Sol, estrela, luz e calor O verde da mata cinzento, Mata cansada, e e...
-
Um pensamento me tomou a pouco tempo. Era uma memória, dessas que aparece e não dá em nada. Bem, ultimamente tenho voltado no espaço e no ...
Gogh
