segunda-feira, 13 de maio de 2019

Ontologia do amor

A impermanência,
Ontem, hoje, amanhã...
Um dia, uma semana, um mês...
Nossos momentos não são eternos,
Eles tem início e um fim.
Tão próximo ou tão distante tanto faz
O que importa é o agora.
Ocupamos um lugar que foi de alguém
E no futuro não será mais nosso,
Mas de outro alguém
Que pode será um filho, um neto...
Não sabemos se a alma é imortal ou mortal
Embora rios de tinta tenham sido derramados.
Não sabemos!
Uma rocha ou uma flor...
Que diferença faz?
Depende do contexto...
Um diamante,
Uma flor,
Onde há mais amor? 

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Conclusão de período

Após quatro meses de aulas, concluí as disciplinas do semestre de 2018.2. Desta vez, foram duas turmas Vasculares e Morfologia vegetal Comparada que se somaram à minha experiência docente. 

Ao que parece, a docência é uma arte e precisa ser cultivada. Não é uma atividade fácil, mas é muito humanizadora. Esta arte apresenta pontos positivos e negativos.  No primeiro caso, os pontos positivos constituem o apanhado de conhecimento que adquirimos na forma de uma melhor desenvoltura pessoal e social e a experiência efetivada. No segundo caso, os pontos negativos creio serem compostos pelo tempo reduzido e a avaliação. 
Na nossa sala, na preparação as aulas, subjetivamos o conteúdo e o organizamos da maneira mais lógica e compreensível que imaginamos. Neste momento de pré-idealização de como ocorrerá a aula, existe a perfeição e o ideal. Entretanto, em sala de aula, ao expormos os conteúdos, eventualmente, surgem as dúvidas. Exatamente no momento de objetivação da aula a realidade se torna áspera. Todavia, com o tempo percebemos que são as dúvidas nos fazem pensar e assim buscar suas respostas de maneira que nos apropriamos desta ampliando o nosso conhecimento subjetivo.
Lembro que durante as primeiras turmas, suava frio e uma aula durava uma eternidade. Às vezes, nem conseguia articular as ideias. Sentia pânico. E como consequência era muito duro com os alunos. Com o tempo, as coisas vão se conectando e vamos desenvolvendo nossa própria pedagogia. 
Infelizmente o tempo nunca é suficiente tanto para a exposição dos conteúdos quanto para o desenvolvimento das atividades. Embora muitas adequações já tenham sido realizadas ainda é insuficiente para que os alunos subjetivem o universo de informações de que dispomos.
Na docência a avaliação é o ponto mais delicado, pois nunca sabemos o quanto e conteúdo foi subjetivado.
A parte isso, desempenhar bem nossas atividades nos faz bem. Esse desafio se renova a cada semestre.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Dia de chuva

Hoje, terça-feira, tempo mudou o dia. Embora tenha amanhecido nublado, mas não achei que choveria. Caminhei como sempre nas três ruas e nenhum sinal de chuva. Então, após o treino, quando sai da academia, começou a neblinar e antes de chegar às três ruas já chovia forte. Naquele momento, já não tinha mais pessoas caminhando na rua principal. A chuva parou um pouco e assim, consegui chegar em casa. Então, choveu sem parar até às nove horas da manhã. Nem tive como ir para a universidade naquele momento e então que trabalhei em casa até a chuva parar. Diferente de ontem que o dia foi ensolarado. Ao contrário de hoje, ontem, a manhã nasceu límpida com aves voando e cantando e com muitas pessoas caminhando e dia permitiu transitar tranquilamente. Aproveitei então para resolver coisas fora do trabalho. Hoje fiquei foi trancado no trabalho. Apesar de tudo, a chuva, por outro lado, é fonte de vida. Agora, tenho certeza que as sementes de ficus que espalhei pela mata nascerá.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Boring

A tarde cai silenciosa. As rua está vazia e mais amena, após uma chuva repentina.
Olho os objetos da casa e vou a janela observar a calmaria. Nada acontece. Deito no sofá e pego o celular onde escolho uma história para ouvir, mas logo desisto. À tarde se arrasta. Tenho várias dúvidas sobre o que fazer e só complica, pois as dúvidas me deixam confuso. Então, pensei em me distrair contando algo. Porém não encontrei o caminho que me levasse a uma história. Uma boa história. Fiquei contente em folhear umas páginas dum livro. Desisti e fui deitar.

Noite

É noite. Após um longo dia chegou a noite. Quantas coisas ocorreram hoje e agora tudo é passado. O cimento frio na obra seca ganhando forma própria. A flor foi fecundada. Haverá alguém que não mais viu a noite chegar e viveu sua única tragédia. A noite é assim, nos traz a paz e o silêncio e nos permite o sagrado descanso. Talvez, dela, agora, frutifique algum pensamento  sob este profundo silêncio. Deitado, concentro-me no diz os sons que ocultam o silêncio. Busco algo agradável bem nos suaves sons que vem de lugares distantes. Tento entender algo, quem sabe um padrão, mas não tenho treino e nem habilidade para coisas mais elaboradas. Então, espere, agora ouço passos de um cão que segue pela rua, sozinho pela maneira como caminha. Como é interessante o som de suas garras no piso do calçamento. Longe, soa o zumbido de grilos e me faz lembrar as noites escuras de inverno acompanhadas do som de alguns insetos. Cães ladram ora próximo e hora distante. Recordações!
Que só neste momento existe.

sábado, 4 de maio de 2019

A singularidade das aves na totalidade da vida

Desde sempre, encantam-me as aves pelos mais variados e belos cantos, pela diversidade das formas e  suas combinação de cores. Impressionam-me ainda seus hábitos e habilidades de voar.

Quando criança, tínhamos em casa um terreiro de galinhas, embora nosso sítio fosse cheio pássaros, não tínhamos nenhum pesos em gaiola como era o meu desejo.

Então, para mim, era agradável ir em casas que tivessem passarinhos em gaiolas, pois assim poderíamos vê-los e ouvi-los de perto.

 Assim, gostava de ir à casa de vó Sinhá onde tinha um sabiá e à casa de vó Chiquinha onde havia um golinha.

Nas Vertentes, onde morava vó Sinhá, tinha a casa de Joquinha que era um senhor que adorava criar e lá havia muitas pombos, pombas-burguesas, pato putrião, azulão, galinhas, guinés, peru e golinhas.

Já em Martins, lá em tio Francisco (Michico) tinha graúna, azulão, canários, rolinhas, abre-fechas, tico-tico e corrupio.

Em Serrinha do Canto, onde morávamos, quem criava pássaros era Chico Franco que tinha dois pássaros raros um caboclinho e um pintassilgo, e outro vizinho que gostava de criar passarinho era Hebim de Josimar que tinha golinho, corrupio, cabeça vermelha e abre-fecha e azulão.

Eu não tinha gaiola. Então, um dia, consegui fazer uma gaiola que não era perfeita, mas mesmo assim fiquei feliz, pois fiz sozinho. Então, consegui pegar um azulão que era manso e cantador. E foi no terreiro da cozinha onde tinha uma pinheira antiga que pendurei gancho de arame e lá colocava a minha gaiola com o maravilhoso azulão. Que boa era a sensação da presença e da posse de poder  ver e ouvir cantar aquele pássaro tão maravilhoso.

Bem, já que não tinha gaiola, exceto a que fiz, e nem paciência para fazê-las e nem técnica capturar passarinho não segui em frente nesta arte.

Todavia, continuei a amar e aprendi a reconhecer as aves pelos sons. E ainda hoje me encantam, porém que estejam livres de gaiolas.

Em Serrinha do Canto, onde moram meus pais em nosso sítio, havia muitas fruteiras cajueiros, pinheiras, serigueleiras, goiabeiras, araçazeiros, cajaraneiras, coqueiros, palmatóreas e mamoeiros  que já não são tantas nos dias de hoje, mas as sobraram, servem de abrigo e fonte de alimento para a passarinhada. De forma que não faltam aves o ano inteiro em nossa casa.

Algumas aves ocorrem apenas nas matas durante o no ano inteiro como o cancão, a juriti, a nambu, o joão de barro e a sariema. Enquanto outras já são mais adaptadas aos ambientes mais perturbados como capoeiras e sítios e estas também cantam o durante o ano todo como o sanhaçu e cabeça-vermelho que depois do galo é nosso segundo despertador embelezando  nossa aurora.

Algumas aves migram e só estão presentes em alguns meses do ano como poderemos acompanhar.

Entre janeiro e março, logo nas primeiras chuvas, no início das ramadas, quando a lavoura está nascendo, são abundantes os comedores de insetos (insetívoros), como os papa-lagartas, os bem-ti-vis, as siriris, os fura-barreiras e nas soleiras da casa saltitam os roxinós. E nos fins das tardes chuvosas quando o sol abre, no alto das aroeiras como cantam os sabiás de papo-branco.

Em seguida, entre abril e junho na época das fruteiras como acerola, pimenta, cajarana, goiaba, araçá e pinha voam velozes em busca de brancos bagos os sanhaçus, os lorinhos, as patativas, os vem-vens, os sabiás de papo-branco e sabiás de laranjeira. Ainda nesta época, nas capoeiras cantam os anuns brancos e pretos, os choca-barrada e as nambus. Nas beiras da estradas e nas bordas de roçados quando os capins começam a amadurecer ai cantam as estrelinhas, os papa-capins e os tizius.

Já no final do inverno, entre julho e agosto que é a época de dobrar o milho seco, então no céu voam bandos de arribação, nos anjicos e aroeiras se ouve o grosnar dos pacuns e lorinhos, e nos fios da eletricidade como cantam os papa-cebos anunciando o verão.

Por fim, descamba para o fim do ano, entre setembro e dezembro, na época do caju, surgem os corrupios e cantos de ouro. Na mata, lá longe, cantavam os cancãos e nos açudes e beiras de riachos  cantam as casaca-de-coro-da-lama. Ao andar na mata é possível ouvir o bicar nos troncos dos picapauzinhos se buscando alimento. Em dezembro, após a safra de caju, nos enchercos cantavam os vem-vens. Minha tia dizia que estavam chamando visitas. xooooo!

Em tempos indeterminados,  às vezes, durante à noite, se canta perto de casa uma coruja, papai logo vira a chinela para ela ir embora, acha que o canto é mau auguro. Outras vezes, se no céu canta um gavião, pode ser que chova, mas eles são bem  recebidos se tem galinha de pinto novo no terreiro.

Este ano, após muitos anos desaparecidos, voltou a cantar e fazer ninho as casacas de couro. Papai está muito feliz com a volta delas.

E o quando o ano termina e um novo começa todo se renova e recomeça.

Assim é a vida em sua totalidade com uma de suas mais belas singularidades promovida pela existência das aves.





sexta-feira, 3 de maio de 2019

Trilha do bambu

Ontem, quinta-feira, 02 de maio de 2019, ocorreu a nossa aula de campo de Biologia e Sistemática de Plantas Vasculares no Jardim Botânico Benjamin Maranhão. 
A Turma do terceiro período de Biologia (bacharelado), semestre 2018.2.
O guia foi Erick e a trilha foi a do Bambu. 
Pelo percebi esse nome "Bambu" se dá em decorrência da grande presença de bambus ao longo do percurso.
Antes de inciar a trilha, realizei uma explanação sobre as características do ambiente como tipo de solo, clima, pluviosidade e altitude, vegetação e interações ecológicas. A turma foi dividida em dois grupos, sendo um de quatro e um de cinco alunos. 
A tutora há dois dias anteriores havia sido disponibilizada uma chave dicotômica para os alunos, com a qual deveria ser utilizada para o reconhecimento das famílias. Então, cada grupo ficou responsável pela identificação de 30 plantas.  Estes materiais estavam disponíveis na trilha cabendo ao aluno selecioná-lo e determiná-lo.
A trilha teve início às 9h da manhã e com previsão de uma hora e meia de percurso.
Então de início o desenvolvimento foi lento, pois os alunos tinham que correr chave e fotografar os materiais, mas logo que os alunos delegaram as funções entre si o trabalho fluiu. O mais interessante é que eles se alternaram entre si nas atividades. Então, Riam, brincavam, xingavam, nas harmoniosamente.
O dia estava muito iluminado e quente, porém a sombra das árvores amenizou bastante as a temperatura.
Surgiram algumas discussões sobre determinados características da chave como odor, presença ou ausência de estípula e ainda tipo de venação, mas este último, devido ao fato de não terem visto ainda. Então como estava com uma apostila no celular, mostrei para eles o que ajudou no bastante no reconhecimento deste.
Já era quase 10:30 h e ainda estávamos na árvore do abraço, os alunos dispersaram um pouco, por causa da fome. Então, as meninas tinham levado biscoitos e compartilharam entre si, de maneira a ter mais um pouco de energia.
Após este local, a paisagem é totalmente tomado de plantas de dendê no lado voltado para o riacho onde praticamente não é encontrada espécie nativa de forma que encontramos menos materiais naquele espaço. Ali, um grupo já tinha com 21 materiais determinados enquanto o outro 15. De maneira que caminhamos mais rápido. Logo o grupo concluiu os materiais e vitória! Enquanto isso o outro faltava apenas sete materias. No entanto, eles aceleraram e tiveram ajuda do grupo vencedor. de forma que atingiram a meta rapidamente, enfim antes de encerrar a trilha e assim todo mundo pode relaxar.
De maneira que eles viram 30 materiais, trabalharam com mais de 10 características distintas que lhes permitiram reconhecer as famílias botânicas.
Exaustos, não queriam ouvir falar de plantas. 
Encerrada a trilha tirei uma foto e todos seguiram para a universidade.


Sexta

Amanheceu,
Sexta-feira,
A madrugada estava confortável,
Calma, suave e bonita.
Silenciosa por vez.
O primeiro barulho foi o chamado de um gavião carijó.
Logo, outro não tão distante respondeu.
Parecia que os pássaros dormiam.
Agora a manhã avança,
E a sexta está muito agradável.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Encontros

     Quando fazia graduação no início dos anos 2000, frequentemente visitava a casa paterna. Então, nos sábados pela manha, papai me convidava para ir na rua, como chamávamos martins, para comprar alimentos. Até virou costume e eu adorava. Nós íamos na moto velha moto honda 1997, que papai que tem até hoje. Aquela moto azul, até parecia ter um GPS, pois sempre fazia o mesmo trajeto todos sábados com papai no comando. Então, nós saiamos de casa e só parávamos na sombra das figueiras ao lado da venda de seu Davi e no mesmo sentido do colégio Almínio Afonso. Assim, cruzávamos a rua e entravamos na venda de Antônio do Porção que chamamos de "os Profundos". Devido ao hábito que Antônio tem de dizer que as coisas estão profundas. Bem ali, papai se sentia e se sente em casa. Solta a palavra e rir e brinca com as conversas engraçadas do povo simples, como a gente. Quem sempre encontrávamos lá era Washigton e Aluízio, sendo o primeiro filho e o segundo irmão De Antônio. Aluízio é um cabra nota 10, muito divertido e cheio de pilera para contar. Papai, com a xícara na mão começava a rememorar as histórias sobre os antigos Paté, vô Jusé... Tínhamos um stand up free. Também, encontrávamos lá Hélio de Chico-Franco, Bolinha de tio Aldo, Pedim, Marco, Marlene e Dadá de Vicentim. Era uma fuzaca só.
      Depois, partíamos para o mercado de Eide Godinho onde papai fazia a feira de carne, frutas, e o que estivesse faltando em casa. Ele tinha e tem preferência em comprar lá, pois conhece e confiar nas pessoas. Quando chegava lá já perguntava a Soró o entregador se tinha alguma caixa. Ai, para me agradar sempre pergunta se queria isso ou aquilo. Papai é uma pessoa muito generosa conosco. Coisa vinda das raízes. Vô Chiquinha mãe dele era assim e Rosângela filha dele também é uma pessoa generosa, amorosa. Encerrada a compra, partíamos para o último ponto.
      E por fim, cruzávamos a rua e já estávamos em frente mercado público que no passado tinha uma feira enorme, mas agora só encontram poucos vendedores de gêneros como verdura, louça de barro, redes, etc... Bem, um destes vendedores que conhecíamos era Chiquinho de Zé do Alívio. Aqui, coloco em destaque por ser o mais idoso vivo até ali e por isso o mais experiente e por assim dizer respeitado. Fisicamente, era baixo, com cerca de 1,60 metro de altura, sempre de bigode e com voz baixa e meio roca; gostava de usar chapéu de massa e camisa de botão.  Mesmo com mais de 90 anos ainda cultivava hortas e sempre ia vender suas verduras que eram coentro, cebolinha e alface. Creio que esse hábito era mais para passar o tempo. Porém não perdia o olho nas moedas. As vezes papai comprava um feixe de verdura e dava uma moeda de 10 centavos, quando na verdade a mercadoria custava 50 centavos. Era engraçado porque ele sempre conferia o valor e dizia que papai só tinha dado 10 centavos. Papai ria e dava o resto. Fazia só para ri.
        Então, às vezes, naquele pequeno ponto de encontro se reuniam as pessoas mais próximas, gente humilde do Porção, das Casinhas como Zé firmino o dançador ou da Serrinha. Na verdade, quase sempre eram parentes e amigos de parentes.
       Numa dessas vezes, lembro que chegou ao grupo tio Aldo que a primeira vista era muito sério.  Ele era sério, mas entre amigos era uma pessoa extremamente comunicativa. Uma das pessoas que mais conversava que conheci, assim como suas filhas. Será que as filhas aprendem com os pais? Bem, tio Aldo era alto com 1,70 metro de altura e forte com cada marra de braço, e diferente mim e de papai não era calvo, tinha sempre a face barbeada, hábito que creio ter aprendido enquanto serviu ao exército. Sabe, nem imagino sobre o que conversamos. isso faz tanto tempo foi no ano de 2001. Sei que as conversas fluíam e poderiam ser engraçadas ou mais sérias. Era sempre assim. 
       O jeito como as pessoas se portam e a forma como a cidade está organizada até pode  mudar, mas não vejo outra maneira de ser.
       O tempo passou como devia ser. Poucas pessoas daquela época resistiram ao tempo, pois somos pessoas do nosso tempo. Hoje o tempo é dos mais jovens e mudei, apesar da cidade continuar a mesma houve uma evolução das coisas. Muito de tudo foi mudado pela tecnologia e pela maneira distinta de viver das pessoas.
        Os encontros agora, são entre mim e papai em nossa casa. Já não me convida mais para ir a rua. Nos contentamos em nos encontrar em casa ele na área e eu na rede. Poucas palavras. Mas a presença mútua é simplesmente inestimável. 

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Breu

Sob a tarde cinza cai a noite,
Sexta-feira.
O vento assobia pelas frestas da janela.
Que há para além desta tarde?
Que há para além dos pensamentos?
A boa sensação promovida pelo silêncio.
Aqui posso sonhar acordado
Até que seja escuro total,
Um breu.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh