terça-feira, 7 de junho de 2011

Tudo passa.

Tudo passa
o vento,
o trem,
o dia,
a noite,
a infância,
a juventude,
a vida.
Tudo passa,
mas nem tudo é doce,
nem tudo demora pra sempre,
nem tudo ficará por passar,
se tudo está na nossa mente,
então tudo é finito.
Tudo passa,
a vida passa sem voce perceber.
Nada é eterno,
pois tudo passa.

Silêncio

As vezes, no silêncio da noite, quero ficar em silêncio.
As vezes quero parar de pensar um pouco, mas
simplesmente não consigo. O barulho não
é exterior, é interior, não sei se são minhas
víceras ou se é minha mente, talvez sejam 
coisas de minha imaginação, será fermentação
no meu tubo intestinal, ou serão meus 
neurônios cozendo. Ah, comi tanta coisa no 
dia, comi pensamentos, ideias, palavras
que ainda são indigestas. Por isso
quero tanto a paz, o silêncio,
mas não tenho. Fazer o quê?
Acho que vou ouvir um tango
argentino, deve fazer bem, já
que fez pro Bandeira, quem sabe
não faz pra mim.

Herbario Jardin

Paredes e portas extremamente maciças.
Armários todos organizados em ordem.
Tudo aqui é tão silencioso e frio,
mais parece uma casa habitada
por ratos que só saem a noite.
Uma ou outra pessoa entra ou sai.
Ouço os passos no andar superior,
ouço uma música, o jornal,
mas que diacho, são seis horas
no computador,
mas aqui são 11 horas.
Trabalho, penso, fotografo.
Parece que sou um bicho,
parece que não!
Será! Silêncio.
Poc, poc, poc. Alguém caminha
penso, viajo.
Vivo o momento.

Bom dia

Acordei cedo, a luz frouxa da manhã invadia meu quarto. Não sei por que mas aqui sinto uma vontade tão gostosa de ficar deitado dormindo mais um pouquinho. Mas tive que levantar, tomar um café e curtir um pouco a manhã fresca. Depois de tomar um lauto café, vim caminhando pelo jardim até o herbário.
Bom dia de trabalho para mim.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia

Acordei,
Caminhei,
sorri.
Trabalhei,
conversei
e fui.
O sol brilhou frouxo.
O dia foi maravilhoso.

domingo, 5 de junho de 2011

Dimanche

Minha manhã, nasceu fresca com um vento super agradável e muito ensolarada. Acordei disposto, tomei um café e um banho. Pus uma roupa de sair e comida numa bolsa. Depois vi o meu destino no mapa. Cemitério Panplain, onde está enterrado Jorge Luis Borges. Sai de casa bem disposto, ainda no jardim fiz alongamento e começou minha caminhada. primeiro pelas calçadas, depois entrei num parque e logo cheguei ao calçadão do lago Léman e fui indo, curtindo cada momento, como quem não tem pressa de chegar. Fui caminhando borda adiante. Fui seguindo o mapa. Foi extremamente fácil chegar ao meu itinerário. Quando cheguei ao cemitério estava vazio. Estranhei, pois não vi nenhuma coisa grandiosa. Tudo ali era tão simples. Mas, ali estavam pessoas muito ilustres. Então caminhei e não consegui achar a cripta do Borges. Voltei a entrada e vi no  mapa. Então retornei e nossa tudo é tão simples que imagina que tinha passado em frente e não percebi a cova dele estava bem ali. Passei do lado. Passei alguns instantes ali. Depois fui a Tumba do De Candolle e por fim a do Piaget.  Aquele cemitério parece algo de filme, pois até corvos com aquele som estranho tinha.  Sai dali e fui para o museu de história, mas antes passei em uma feira, muito rica em cheiros, maravilhosa, tal qual no Brasil. Depois fui ao museu, maravilhoso, onde vi diversas coisas de roma e egito. Vi quadros Monet, Rubens. Além do quadro da morte de Sócrates. Vi mas não gostei de armas antigas de guerra. Depois sai e fui caminhando por ruas, praças e fui até o relógio de flores. Fui a um roseiral. No fim da tarde estava morto.
Enfim foi um dia muito longo e intenso, todo fotografado.

sábado, 4 de junho de 2011

Silêncio

O silêncio do meu quarto,
no silêncio do meu quarto,
nada fala, nada mexe,
tudo é escuro,
apenas a luz se move,
apenas a luz quebra o
silêncio, além
do meu coração.
De vem em quando
passa um trem,
de vez em quando
ouço um barulho
lá fora.
Mas aqui
tudo é silêncio.
Os lugares
A noite
segue calada,
ela só aparece
as 22h,
e eu enquanto
isso vivo
cada momento
do silêncio
em Geneve,
ou falo inglês
ou me calo...
ou me calo...

Cidade Antiga Geneve

Os dias, aqui em Geneve, são longos, porém muito gostosos. Hoje, sábado, fez muito sol. Acordei as onze horas no horário daqui. Tomei um banho e em seguida um forte café. Estava planejando ir ao túmulo do Borges, mas ficou para amanhã, pois precisava saber onde fica o lugar que vou comprar a passagem para Viena. Então sai de casa disposto. Planejei ir ao mercado comprar energético já que é barato. Preparei-me todo, levei refrir gelado na garrafa. Passei protetor, pra minha sorte porque estava um sol muito forte. O dia estava lindo feito os dias de outono em Campinas. Sai caminhando, então encontrei uma senhora que observava os sapos, perguntei se ela falava inglês para perguntar se sabia onde ficava o cemitério. Ela falou que falava seis línguas. Nossa foi super simpática, ela sabia espanhol, mas preferimos falar em inglês. Tivemos um breve papo, mas muito bom. Segui caminhando. Tirei muitas fotos. Então passei no mercado Lidl, onde comprei cinco energéticos. Em seguida passei no Micro pra comprar chocolate. Depois sai bem em frente a estação central de Trens. 
Depois desci uma rua e fui para num monumento no lago Lénam, e fui caminhando até a cidade antiga onde vi muitas coisas lindas. Vi diversas fontes, cada rua, cada casa era uma coisa ímpar, uma coisa mais linda que a outra. As portas, as fachadas, as placas dos casarões cheias de detalhe. As ruas limpas, sem odor fedido, as fontes de água potável, as janelas, as placas, as pessoas, tudo tão rico e tão diversos. O movimento das formas que adereçam as janelas e as portas, tudo tão rico em detalhes, e as pessoas num silêncio de buda. Pouco se ouve alguém falar, só quando tem jovens, ai tudo é alegria, fanfarrices. Todas as pessoas aqui são tão simples. As pessoas conservam, se adaptam e convivem, com as coisas antigas. É maravilhoso esse silêncio, parece que tem uma orquestra tocando e ninguém quer falar. Aqui, na cidade antiga, tudo é muita contemplação. Deve-se caminhar por essas ruas só, para não perder um detalhe. Cada vez que se pensa que já viu algum prédio ou monumento mais bonito, é superado pelo seguinte, seguinte... Acho que poderia passar um ano aqui só estudando, observando as coisas. Meu objetivo era chegar a igreja presbiteriana de São Pedro finalmente cheguei. Simplesmente perfeita. Na entrada da frente tem lindas colunas gregas ou latinas. Ao entrar na igreja reina o silêncio. Ver aquelas paredes, sentir a textura e imaginar que a mais de 400 anos ali naquele lugar se realizam cultos. Quantas gerações não se passaram por ali, quantos cultos ou missas.   Quanta coisa não aconteceu  no mundo e aquele monumento continua do mesmo jeito, intacto e bem conservado. Só mesmo um povo consciente para conservar suas memórias materiais. Então me arremeto para o Brasil e penso como seria bom que nossa terra fosse assim. Depois de muita reflexão saio caminhando novamente pelas ruas. Feliz por está ali, naquela tarde, vendo tantas pessoas. Ai ouço uma mulher que segura a mão de uma criança, falar que lindo, tinha certeza era brasileira. Brasileira e ela sim, nós duas. Trocamos pouca ideia. Ela era de Santos, Brasil, e ele alemão. Continuei. Andei até o museu, depois fui a uma linda praça, mas logo a bateria da câmara foi acabando e veio um tempo de chuva que me pós para casa mais, cedo. Todavia foi um dia maravilhoso. 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lago Léman

A noite aqui na Suíça, em Genebra, demora a cair.
Fui ao mercado caminhando, depois do expediente, onde senti
um certo receio, mas logo perdi; depois que fiz as compras,
voltei caminhando, contemplando as fachadas,
então senti o peso da bolsa, parei, sentei e abri
um energético, de certo, me deu muita energia, continuei
a caminhar, achando que logo passaria,
então quando estava próximo vi um parque que nem
achei que seria grande, mas aquela era a pontinha do
iceberg, então fui caminhando, e como quem
ler um livro muito bom e vai descobrindo partes
melhores, assim fui eu descobrindo as paisagens,
fui caminhando, mais e mais, logo dei de cara
com um chafariz, com esquilos bebendo água,
mas na frente uma roda de garotos e garotas
num piquenique, tocando música, nem me
perceberam, me ignoraram, então vi ali
na minha frente o lago Léman, enorme,
fui caminhando e descobrindo mais e mais
paisagens, cada uma mais linda que a outra.
Queria muito que Ana, minha namorada,
estivesse aqui comigo. Então segui caminhando
e fotografando,  mais fotografando, passei em frente
a lindas casas, um restaurante, bem  na frente
sentei num banco verde, onde comi um
delicioso biscoito e um pedaço de chocolate,
enquanto isso ouvia um grupo de chineses falar,
não entendia nada, mas a conversa tava muito boa,
pois eles riam sem parar, riam como gente
matuta. Comi, o suficiente pra me senti bem,
então sai caminhando mais um pouco,
depois voltei, fui para o lado oposto,
quando voltava vi uma linda estátua
de mármore, era uma mulher
semi nua, segurando um menino
com a parte de baixo em forma de bode,
acho que era baco, pois tinha um cacho de
uvas e oferecia a linda moça,
de seios rijos, pernas torneadas
e pés perfeitos. Eles se olhavam.
Que ela pensava, que ele queria?
Segui e mais a frente vi uma linda casa
em frente tinha uma linda
escultura datada de 1885,
um garoto tocando flauta.
Segui e fui indo vi uma escultura
em metal, de uma mulher,  mais na frente um
homem e um cavalo.
E fui indo,
vi muita gente árabe.
Então foi assim que passou toda o fim de tarde
a noite caiu só as 22:30.
Voltei pra casa feliz...
Estou muito cansado.


O lago Léman
tem sua água doce
tão calma,
tem suas bordas tão colorida
de árvores, de flores
e de gente. Parte
de sua borda pertence
a um parque e outra parte
aos luxuosos prédios
de delicada e suntuosa arquitetura.
Em sua borda
onde há um largo calçadão
podemos contemplar,
manções, uma enorme montanha,
prédios e pessoas, que por sinal
são lindas pessoas,
usando cores mais diversas.
No calçadão do Léman
podemos ouvir pessoas
falando ingês, francês,
alemão, árabe
e tudo quanto for língua,
basta que para isso saiba
reconhecer.
Usufrui da brisa
do lago Léman
crianças, jovens,
adultos e idosos,
a pé ou de bicicleta,
pessoas coloridas,
pessoas sem cor,
pessoas felizes,
pessoas tétricas,
brancos e negros,
indianos, árabes
e um brasileiro,
Que delícia
poder caminhar aqui,
respirar
o ar do Léman.
Viver aqui  deve
ser o paraíso,
mas ainda bem
que moro no Brasil,
senão minha vida passaria
muito rápido,
mas foi maravilhoso,
caminhar,
sentir os cheiros
e ouvir o som
multicultural
do lago Léman.

Almoço no jardim de Geneve

Um dia claro no jardim,
crianças pra lá e pra cá,
adultos almoçam na tendinha,
crianças brincam no parquinho,
sopra uma brisa fria.
Grandes pinheiros a balançar.
No cercado cervo são observados
por adultos e crianças.
No cercado das
aves, flamingos estão imóveis,
um cisne negro flutua sobre a água,
aves aquáticas frenéticas.
Pavões soltam um grito.
Uma turma de crianças
passa olhando as aves
e falando francês,
nada entendo, mesmo
assim ouço uma rádio em francês.
Almocei uma deliciosa salada,
com sobremesa
a brisa, as luzes
e novas paisagens nunca vistas.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh