Gosto do meu trabalho! Às vezes me pergunto como tudo aconteceu. Eu que na minha adolescência imaginava impossível passar no vestibular numa federal. Mas aconteceu e estou aqui.
Gosto do silêncio do campos, mas não é o silêncio do fim de semana ou dos dias feriados.
Não é o silêncio que promove os primeiros momentos da manhã. Aquele momento em que a mata ainda tem sombra de fria. Os portões recém abertos, o estacionamento vazio. Os meninos que lavam carro ainda estão tomando o café e conversando. Os terceirizados estão batendo os pontos e ou chegando e ocupando os recintos. Dentre eles tem Josenildo meu amigo e parça. A gente conversa sobre coisas triviais até chegar no Departamento. Então vou pra minha sala e tenho o silêncio. Não pense que sou o primeiro a chegar e a gostar disso! Não, Rivete, o professor de anatomia Vegetal, chega primeiro. Bem na minha sala, penso, escrevo e leio sob o silêncio ou o canto das aves. Contemplo a mata, a aroeira fernanda. E o meu dia vai ganhando forma, luz e paz.
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