Em silêncio a madrugada tece a manhã,
Em silêncio o tempo tece a existência.
Em silêncio a mente tece o ser.
A consciência se preenche de inconsciente e consciente!
A madrugada essa percepção,
Amanhece razão!
Conceitos universais...
Fenômeno, Giro copernicano...
Kant, Pessoa... Crítica da razão... tabacaria...
Amanhece!
Desperta! Cogito ergo sum... Descartes.
Razão - emoção!
Emoção - Razão...
A madrugada emotiva tece a manhã...
As moiras cortam o fio e a manhã nascida cresce.
E a luz intensa cega...
Ao meio dia que enxergamos de plenitude?
Estamos incomodados com o calor.
Os capins não estão nem ai.
Eles se adaptaram ao meio dia,
Aos campos abertos...
Platão grande sol...
Quantas metáforas adicionaremos a tua filosofia...
Quantos Deuses ensimesmados com suas "ideias",
Não percebem que tu sedes a gênese do pensamento ocidental.
Hegel, soube disso! Ancorou no ocidente!
Schopenhauer, encontrou um amanhecer no oriente!
Hegel e Schopenhauer são a ponta do iceberg do grade Goethe!
E Nietzsche! com uma linha firme teceu sua filosofia!
Poxa! Quero colocar Borges aqui!
Borges se encantou com os labirintos,
Borges via o labirinto no espelho.
Borges se encantou com as ideias
E leu e releu "As mil e uma noite"
Sabia profundamente da bíblia sua avó paterna inglesa sabia a bíblia decôr.
Nas não vi Borges falar de Cervantes! Um sol imenso.
Das maravilhas da vida me encantaram a música,
A madrugada me ensinou a ouvir o silêncio!
Na madrugada meu inconsciente me explicava as coisas,
Um lampejo de entendimento se fazia ai.
E do silêncio nasce a harmonia,
Cristaliza-se os pensamentos.
Então, por onde começar a ouvir a música,
O Chopin azul,
O Mozart amarelo,
O Bach vermelho,
O Beethoven verde,
O empolgado com o mundo das representações Wagner...
O que é isso amigos!
O que é tudo isso amigos.
Se chegou até aqui.
É porque tens paciência, é demasiado racional por buscar um sentido.
Está entrando em minha mente.
Podes até ver algo muito louco...
Mas não há loucura aqui há seleção.
Recentemente descobri a universalidade e a grandeza da fusão de canção, ideias e universalidade do mundo. Acreditem e é verdade. No meu torrão.
Eliseu Ventania e suas canções universais.
Desperto para o tempo, para a existência,
Sintético, preciso e peculiar.
Quem ouve sua canção por ele cantada encontra beleza e particularidade em sua voz autêntica.
Em Valdir Telez o paraibano-pernambucano encontrei genialidade.
Nos paraibanos do sertão Os Nonatos que brilha agora,
No Grande João Paraibano, no superastro pedra de quina Ivanildo Vila Nova...
E ver o mundo através das telas de Flavio Tavares, Clovis Junior, Wandemberg Medeiros...
Meu Deus Seridó, Agreste e litoral...
Bom me levou a ver toda essa luz os girassois de Gogh.
É preciso olhar de perto para enxergar o vermelho,
É preciso olhar de longe para enxergar o azul...
Princípio de ondem de tudo isso.
Bom ouvi isso de Cirne Lima lá do Rio Grande do SUL.
Quem entendeu Black?
Quem entendeu Hegel?
Quem entendeu a Paraíba e suas particularidades!
A peixada do amor,
A Feijoada do João,
A tapioca do Irmão Firmino,
Os bolos do Diegos...
Bom na parte está o todo.
E eis que o dia já acabou.
É isso.
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