sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

A madrugada do ser

 Em silêncio a madrugada tece a manhã,

Em silêncio o tempo tece a existência.

Em silêncio a mente tece o ser.

A consciência se preenche de inconsciente e consciente!

A madrugada essa percepção,

Amanhece razão!

Conceitos universais...

Fenômeno, Giro copernicano...

Kant, Pessoa... Crítica da razão... tabacaria...

Amanhece!

Desperta! Cogito ergo sum... Descartes.

Razão - emoção!

Emoção - Razão...

A madrugada emotiva tece a manhã...

As moiras cortam o fio e a manhã nascida cresce.

E a luz intensa cega...

Ao meio dia que enxergamos de plenitude?

Estamos incomodados com o calor.

Os capins não estão nem ai.

Eles se adaptaram ao meio dia,

Aos campos abertos...

Platão grande sol...

Quantas metáforas adicionaremos a tua filosofia...

Quantos Deuses ensimesmados com suas "ideias",

Não percebem que tu sedes a gênese do pensamento ocidental.

Hegel, soube disso! Ancorou no ocidente!

Schopenhauer, encontrou um amanhecer no oriente!

Hegel e Schopenhauer são a ponta do iceberg do grade Goethe!

E Nietzsche! com uma linha firme teceu sua filosofia!

Poxa! Quero colocar Borges aqui!

Borges se encantou com os labirintos,

Borges via o labirinto no espelho.

Borges se encantou com as ideias

E leu e releu "As mil e uma noite"

Sabia profundamente da bíblia sua avó paterna inglesa sabia a bíblia decôr.

Nas não vi Borges falar de Cervantes! Um sol imenso.

Das maravilhas da vida me encantaram a música,

A madrugada me ensinou a ouvir o silêncio!

Na madrugada meu inconsciente me explicava as coisas,

Um lampejo de entendimento se fazia ai.

E do silêncio nasce a harmonia,

Cristaliza-se os pensamentos.

Então, por onde começar a ouvir a música,

O Chopin azul,

O Mozart amarelo,

O Bach vermelho,

O Beethoven verde,

O empolgado com o mundo das representações Wagner...

O que é isso amigos!

O que é tudo isso amigos.

Se chegou até aqui.

É porque tens paciência, é demasiado racional por buscar um sentido.

Está entrando em minha mente.

Podes até ver algo muito louco...

Mas não há loucura aqui há seleção.

Recentemente descobri a universalidade e a grandeza da fusão de canção, ideias e universalidade do mundo. Acreditem e é verdade. No meu torrão.

Eliseu Ventania e suas canções universais.

Desperto para o tempo, para a existência,

Sintético, preciso e peculiar.

Quem ouve sua canção por ele cantada encontra beleza e particularidade em sua voz autêntica.

Em Valdir Telez o paraibano-pernambucano encontrei genialidade.

Nos paraibanos do sertão Os Nonatos que brilha agora,

No Grande João Paraibano, no superastro pedra de quina Ivanildo Vila Nova...

E ver o mundo através das telas de Flavio Tavares, Clovis Junior, Wandemberg Medeiros...

Meu Deus Seridó, Agreste e litoral...

Bom me levou a ver toda essa luz os girassois de Gogh.

É preciso olhar de perto para enxergar o vermelho,

É preciso olhar de longe para enxergar o azul...

Princípio de ondem de tudo isso.

Bom ouvi isso de Cirne Lima lá do Rio Grande do SUL.

Quem entendeu Black?

Quem entendeu Hegel?

Quem entendeu a Paraíba e suas particularidades!

A peixada do amor,

A Feijoada do João,

A tapioca do Irmão Firmino,

Os bolos do Diegos...

Bom na parte está o todo.

E eis que o dia já acabou.

É isso.

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