domingo, 20 de novembro de 2011

Tese!

O que fica do dia em mim?
Sentado o dia todo em frente ao computador o que posso esperar?
Minha coluna e os meus olhos doem, meu corpo feito carro ao meio dia ferve.
Estou cansado e nem posso parar para sentir a natureza, sentir o dia.
Não dá se quer para escrever uma poesia.
E o dia vai passando se misturando com a noite e a gente sem perceber.
Chega uma hora que não dá o corpo joga a toalha.
Passa pela mente desilusão, medo, pressão.
Nem reza braba ajuda, acho só mesmo o riso de uma criança
ou a uma flor perfumada me encheria de alegria agora,
porque Deus é muito subjetivo, metafísico.
E assim vamos seguindo essa vida, que aliás é única,
numa luta desesperada para sobreviver, sobresair
e no final morrer e ser enterrado feito qualquer bicho.
Sem, essa de ser superior,
vamos apodrecer, virarmos cinza ou pó.
E cair nas areias do esquecimento feito grãos no deserto.
Nem sobra tempo para pensar.

Um comentário:

  1. Escrever tese não é nada fácil meu amigo... força que quando acaba é uma leveza imensa que invade a alma, que tudo se desfaz... a intensidade da alegria do dever cumprido e do reconhecimento chegam!

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