French Neoclassical Painter, 1774-1833
Vi a luz da manhã, dourada como ouro aceso. Essa manhã fria começou a aquecer o mundo e dar-me profundidade das cosias. Essa luz revelou a forma bela das flores perfumadas e as coisas ao meu redor.
Através dela pude apreciar o meu jardim. Essa luz veio e invadiu o meu ser, me fez acordar, abrir a janela
e sentir a brisa fria que povoava meu jardim, no entanto a luz apagou as estrelas da noite. Gosto das estrelas, mas também gosto do céu azul, mas a luz também revelou o céu azul, revelou ainda as palavras escritas nos livros, acho a leitura mais fresca de manhã. E assim a manhã veio, dourou minha vida, me trouxe sabedoria e capacidade de discernir as coisas. Nem sempre temos a luz da manhã para revelar as coisas em nossas vidas. Não podemos conhecer as pessoas e suas ações, senão superficialmente, as pessoas não são como a luz da manhã reveladoras, mas em sua maioria são profundas com rios submersos sob rochas calcarias. As vezes as pessoas parecem serenas como a luz da manhã, mas estas pessoas podem estarem apenas ocultando suas verdadeiras intensões. São tantos os males que há no mundo, quem dera que estes males fossem ingênuos como a luz da manhã. Os males do mundo, creio que se trata de uma invenção humana, criada como todas as coisas criadas pelo homem de seus sentimentos mais ocultos. Esses sentimentos são tão ocultos que não podem ser revelados por luz alguma, nem mesmo raio x seria capaz de revelar. O mundo se revela sob a luz da manhã e a ciência ajuda a revelar mais o obscuro, mas nem tudo pode ser revelado, então vamos aprendendo, refletindo, compreendendo o mundo, mais contemplando mais a luz da manhã.
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