A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
A noite
Cotidiano
domingo, 30 de janeiro de 2011
Durmo
Vida!?
Manhã de verão
sábado, 29 de janeiro de 2011
Spatodea
pela ciclovia, pelos jardins,
flores vermelhas de espatódea.
Flores vermelhas nas praças,
Flores vermelhas frescas pelo chão,
Flores vermlhas de espatodea
espalhadas pelo chão,
estamos em janeiro,
estamos no verão,
com chuvas intensas,
chuvas torrenciais,
de intensas derrubam
as flores viçosas pelo chão
flores vermelhas viçosas
pelo chão, logo o verão vai passar,
as flores vão secar
e tudo que restará
serão frutos, folículos.
Sempre hei de lembrar,
das flores vermelhas molhadas
no chão, sem cheiro ou beleza,
mas são rastros de fogo.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Odores
Dúvidas
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Ilusão
Calor
Prova
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Questão
Pensar
Verbo
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Dança do tempo
Dacair
Ser
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ideias
Alma lavada
Inpaciência
domingo, 23 de janeiro de 2011
Domingo
sábado, 22 de janeiro de 2011
Via
Sábado
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Banho
Sexta feira.
Belo dia
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Loucura
Casas brancas, todas brancas,
Coqueiros, marngueiras e cajueiros,
Hisbiscos vermelhos pintam a paisagem
Daqui, nunca vi tanto pardal,
No mar escuma branca
Se faz das ondas vindas de longe,
Canta a rolinha,
Esse canto é peculiar,
Da terra potiguar,
Manga espada e caju,
Doces ácidos,
Saborosos, mas travosos.
Um coqueiro velho
Cresce moldado pelo vento,
O vento quem segura,
Quem o balança
Quem canta ninar
Que vida besta essa daqui,
Parada.
8:53
Brancas paredes,
Ricas paisagens
Posso rabiscar,
Atravessa a janela
O imenso mar,
De distante horizonte,
Sem sequer um monte,
Na praia deitam as ondas,
Vindas do oceano,
Beijando areia,
Lavando, se estravasando na praia,
Canta o galo distante,
Cantam os pardais,
E o vento e o mar sempre a soprar e a cantar,
Os ares de tão distante,
O azul intenso desponta no poente ou no norte?
Brancas paisagens,
Branca barriga,
É fome.
8:13
A chuva passou!
Que coisa engraçada,
Chuva torrencial pela manhã!
E o céu ta abrindo,
Como quem pinta com areia,
Lima o céu num átino,
As palmeiras soam suaves,
Passa um barco movido a diesel,
Passa quebrando as ondas,
Num tá tá tá,
Quebrando ondas,
No meio do mar, o horizonte
Está azul...
Como pode!!!
8:06
na cama
Como sopra intenso o vento,
E seu sopro vem do mar,
Que parece todo respingar,
Gostas de um mar bento,
Pela deusa Yemanjar,
E agora chove,
Quanta beleza nos mostra a natureza,
Ouço o som da chuva,
Onde o vento faz a curva,
Em terras potiguares,
Vejo da janela os mares,
E a chuva pura destilada,
Das nuvens, quanta beleza.
7:39
Praia
16 de dezembro de 2010
O mar
Ontem quando acordei e a abri a janela,
Tinha de paisagem minha acacia bela,
Hoje, vejo outra paisagem
Vindo de longa viagem,
Vejo o mar,
Vento intenso a soprar,
Ouço o mar a cantar,
a palmeira a balançar,
o calor intenso da manhã,
Sem sol, sem céu azul,
Mas sol nublado,
Mar enfesado,
Assim nasceu a manhã,
Bela, quente e ardente,
Com cheiro de mar.
7:27
Antese
Quão efêmera é a beleza da rosa,
que desabrocha em plena manhã,
toda bela, fresca e vigorosa,
e no fim do dia, perde o vigor e afã,
Efêmera é a beleza humana,
Cuidado, o que é hoje não é amanhã,
Se hoje sorri um riso branco,
Se hoje negras madeixas brilham,
Amanhã tudo te deixa,
A beleza o vigor,
Cuidado com o pudor,
Pois nem sempre tens beleza,
A rosa se desfaz em fruto
E tu em que em filhos?
Cuidado rosa,
Cuidado o que expressas,
Porque aqui tu pagas,
Tu muchas rosa,
Senão se valorizar,
Quem de ti cuidará,
Tudo passa,
Tudo morre,
A vida corre,
E a beleza efêmera
A que te sobra.
Cuidado com o que te espetas.
Cuidado com o que tu cativas.
Vida é efêmera.
Chegando a Salvador!!! 23:32.
Plana no ar o desengonçado urubu.
Chegando em Natal 0:40h
Sonho
O tempo é traiçoeiro e está sempre nos seguindo onde quer que vá. Arranca de nós a beleza,
A força e o vigor, mas nos trás de presente a experiência. Nos prepara cada surpresa, nem sempre boa, nem sempre ruim. Na verdade sentimos intenso medo da morte, que nos aguarda e o tempo nos oculta. A morte está presente entre nós, nos apavora, nos leva as pessoas mais queridas, o tempo não perdoa pois conta nossos dias desde o nascimento, vai nos consumindo e nos entrega a morte ao nada.
Brincar de Avião.
15-12-10 23:00
Brincar de Avião.
Quando era pequeno e ainda morava com meus pais. Eu achava o avião a coisa mais interessante que existia, pois não entendia como uma asa de lata voava. Alí naquele sertão só tinha um avião. O avião do pastor Pedro que era um americano e era celebrava cultos na igreja batista. Vez por outra tirava o avião da garagem e voava, não sei pra onde. Naquele monomotor ele subia aos ares. Quando ouvia um barulho no ar, saia correndo para ver a asa de lata passar. Diziam que quem tivesse dinheiro pra pagar ele dava uma volta, nunca tive vontade ou coragem, mas que aquilo me encantava. Ah! Isso sim. Então no fim do inverno quando a palha de milho estava seco eu e meus amigos passavam as manhãs confeccionando cataventos e aviões voando pelos ares da imaginação tal qual urubu, besouro ou beijaflor. Íamos onde a imaginação nos levava. Brincávamos sobre os galhos dos cajueiros ou cirigueleiras de piloto. Era muito divertido ser piloto de avião. Hoje cá estou eu voando, mais pareço um boi na gaiola, mas pelo menos assim encurto o tempo até meu destino e ainda ouço Bach. A vida mudou muito de lá pra cá.
voar
Voar
Em pleno ar,
Estamos a voar,
Muito além das nuvens,
Além da litosfera,
Sobre serras e planícies
Daqui tudo é tão pequeno lá em baixo,
Vemos luzes distantes a piscar,
E um céu tão escuro, nublado,
Só o pisca da asa de lata
Alumia lá fora,
Em pleno céu,
Voa a asa de lata.
15-12-10 23:00
Viagem
15 dezembro de 2010-12-15 22:39
Estamos em pleno ar,
Na ave de lata,
Que não para de pular,
Parece que estamos indo por uma estrada cheia de seixos,
As pessoas até estão caladas,
As luzes estão apagadas,
Estamos indo do Rio para Salvador e depois para Natal.
Aqui dentro fazia calor agora faz frio
E o grande asa de lata não para de saculejar,
Aqui não tem muito o que fazer senão ler, ouvir música.
Estou com vários livros, de prosa e peosia.
Camões, Baudler e Maiakoveski,
Deste o que melhor compreendo é o de Camões
Já o Flores do Mal, nada e o de Maiakovski
Dar para entender o contexto social.
Da Rússia naquele tempo.
Passou um lanchinho.
Ana ta impaciente ora ler, ora tenta dormir,
Agora come.
A luz de dentro da lata impede que veja lá fora.
Sinto um incomodo no nariz agora, uma sensação de falta de ar.
Vou ouvir cantatas de Bach.
Tédio
Rotina
Leiteiro
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Caos
A rosa
A chuva da tarde
Inverno
Calma
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Cronos
Fisis
Murraya
As ruas de Ribeirão Preto,
Ser
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Medos
Flor do campo
Tarde
domingo, 16 de janeiro de 2011
Noite
Tarde
sábado, 15 de janeiro de 2011
voo
Marcas
Marcas
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Templo
Uma construção tão robusta, sobre rochas sólidas,
sobre um lindo monte, construido pedra a pedra,
consumiu o suor e o trabalho de devotos homens.
E fez-se cultos dentro do sólido templo,
cuja maior parte do tempo fez-se vazio,
amplo e frio, poucos dias se enchia o átrio.
Ali se celebravam nascimentos, mortes,
batizados. Naquele ambiente vazio,
frio estátuas de santos e um crucificado,
cheiravam a fezes de morcegos.
Aquele templo onde tantos cresceram,
onde tantos sob um teto pela ultima
vez ficaram... Celebrava-se festa.
Agora está cada vez mais vazio,
as paredes em ruina, cada dia
mais vazia e fria.
No horizonte em cima do monte,
um templo foi plantado,
com o tempo esquecido,
o tempo foi consumido,
meus olhos veem o mundo como nunca visto,
vejo cada vez mais longe,
minha face se enruga,
minha testa aumenta cada vez mais.
Meus modos cada vez mais peculiares,
mais duros.
E foi olhando para o templo,
para o monte,
olhando para o horizonte,
que construi em minha mente,
meu mundo, minha ilusão.
Eu constui o meu templo no horizonte.
Meu dia
oras chovia, oras cessava.
No final da tarde parecia
que o céu ia cair, mas
felizmente não caiu mais
que uma chuva leve,
quando era quase noite,
o céu se abriu
e pude ver o sol
se por no pente.
Um sol crepuscular,
se entregou para
a noite de lua crescente.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sonho
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Memórias
Escrito
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Vida e morte
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Reveillon
retorno
Bati-bravo Ouratea
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