Enquanto caminhava sem pressa olhava para o chão e nessas varreduras encontrei uma semente.
Isso uma semente, parecia pintada de preto e vermelho ou de vermelho e preto tanto faz. Uma semente rubro negra, mas de que planta será essa semente? Minha mente viajou e não encontrou nenhuma lembrança de algo semelhante. Encarei aquela semente e esta parecia me encarar. Fiquei encantado e ao mesmo tempo curioso. De onde veio? pertence a que planta? bem pelo tamanho parece ser de uma árvore. Puz na palma da mão e fiquei hipnotizado. Se eu plantar ela nasce?
Coloquei-a no bolso da muchila e fui embora para a taxonomia. Ah! desculpem essa curiosidade surgiu por que sou botânico, risos. Talvez não aquela semente chamaria atenção até o mais insensíveis dos homens. Será não sei. Quanto chegue ao laboratório minha mente tinha esquecido aquela vida latente. Tempos depois mexendo na minha muchila encontrei-a e ainda tinha aquela dúvida. Fui na estante do Marcelo, meu colega de moradia, sobre plantas do Cerrado Paulista folhiei e várias páginas até que achei na página 207. Semente da espécie Ormosia Arborea da família Leguminosae, vulgamente conhecida como olho de cabra.
Decifei-a sobre a visão taxonomica, mas quimicamente de que é constituída, se plantar ela nasce?
Ai já é outra história.
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