Olhava para o horizonte.
Que pensava?
Ali estava e lock reconheceu e correu para sua companhia.
Cheguei e o ouvi e conversamos.
Aquele horizonte verde e lindo.
Efêmero como tudo...
Pensei tanto nesse momento
E não cheguei a conclusão alguma.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
Olhava para o horizonte.
Que pensava?
Ali estava e lock reconheceu e correu para sua companhia.
Cheguei e o ouvi e conversamos.
Aquele horizonte verde e lindo.
Efêmero como tudo...
Pensei tanto nesse momento
E não cheguei a conclusão alguma.
Ladram os cães ruas a mais,
A gente sente paz,
A gente sente paz,
E o tempo passa
Sem que percebamos,
Carregamos na nossa lógica
A esperança de que tudo será melhor
Um dia.
Um pitiguari canta ali,
Aqui canta um sanhaçu,
Na sombra da pinheira,
Doce e alvo fruto,
Friozinho e fresquinho,
O azul do céu,
O verde das folhas,
Um saci canta lá,
Um rouxinol canta cá.
Figuras oriunda daqui,
Que em palavras levo praí,
Pro mundo sem fundo.
O amanhã incerto,
A vida incerta,
Tudo em fim está aberta.
Flores foram ceifadas,
Flores amarelas, brancas, rosas,
Flores belas e perfumadas...
Vida plena, impar,
Vida...
Aqui estou neste momento breve,
Efêmero de existência,
Tudo se transforma a longo ou curto prazo,
Tudo aqui é passageiro,
Exceto signos,
Exceto aquilo que se transmite
Como a bela ária de Bach que ouço.
Efêmero.
Cedo enquanto entrava no prédio ouvi uma rolinha cantando. Minha mente saltou no tempo e me trouxe memórias maravilhosas de um passado tão gostoso. Lembrei das Vertentes que era a comunidade onde vovó Sinhá morava com vô José... Eu vi a caatinga com as catingueiras, os marmeleiros. Deu uma saudade boa. Agora à tarde novamente estou ouvindo outra rolinha cantando e o vento soprando através da janela. O que estou sentindo não sei explicar, mas é uma sensação boa. A certeza que tenho é que o tempo não para. Hoje que será noite de Santo Antônio em que comemorávamos com uma fogueira. Vi os anos de minha vida e vivi com eles. Aqui estou vivendo uma excepcionalidade de uma pandemia, com a dor da perda de papai e com a alegria da vida de meu filho e com Dayane...
Cedo ouvi uma rolinha cantando. E o que isso representa para mim? Uma identidade...
Viver,
Ser,
Pulsar...
Existir,
Questão de tempo,
Questão de espaço,
Nosso tempo quanto já foi gasto?
Que tenho feito de digno e humano?
Minha visão de mundo é focada no egoísmo ou altruísmo?
Tem pessoas que marcam muito em nossas vidas por nos ensinar a fazer o certo,
Assim são nossos pais,
Assim são nossos amigos,
Qual é o meio termo entre o eu e o outro?
As questões precisam serem pensadas e não apenas dadas.
Não sei se o faço bem a ação de pensar...
Quem sabe.
Estamos em tempos muito atípicos.
Céu azul,
Sol ardendo,
O silêncio da manhã,
O canto das aves,
Encantam o mundo,
O papa-capim,
Os bem-te-vis,
As jandaias,
Tudo bem,
Outros tempos,
Mesmas belezas,
Enquanto vivo
O mundo se mostrando.
A tarde caiu,
Escura noite está,
Estrelada se fez,
As sombras da noite tudo cobre,
Na eternidade dormem nossos antepassados,
Nossas histórias e ações.
Quem somos!
Somos é a ponta de linha,
De uma história.
A tarde caiu,
A noite chegou...
Percebo à tarde um momento de surdez,
Um momento de sintonia com a vida,
Bem no inteirinho que a tarde descamba para o fim.
Algo de mágico acontece e me faz sentir bem.
Se paro para pensar tudo se desfaz,
Feito uma pedra no espelho da água de um posso,
Esse momento é em plenitude,
Potente e real, unisono, meu...
Deveras meu, porém pode em instantes ter o fim.
Essa impressão,
Essa percepção,
Afeta-me como ser.
Enquanto ser,
Enquanto agora,
Enquanto símbolo,
Enquanto signo...
Deveras sinto,
Talvez sintas e concordes.
Talvez não...
Rubenstain interpretou Chopin um dia aos 90 anos.
Consciente disso resolvi,
Ouví-lo agora.
Sou pleno se sou dono de minhas ações até quando não sei,
Nem imagino...
Obrigado Facundo Cabral por me atentar pelas coisas simples.
Enquanto isso vou juntando coisas na vida que me deem prazer de viver,
Opa!
Agora tenho duas bocas além da para comer,
Já não é permitido brincar.
Som das valquirias de Wagner.
Sopra vento de junho,
Aqui ainda chove salvos anos bons,
O calumbi se cobre e se perfuma de flores,
O verde se amarela,
As jitiranas se enfeitam de rosa, azul e amarelo,
em suas flores estreladas.
O tem que é esse ser subjetivo que passa,
Vai passando atemporal,
As vidas e as coisas,
Ilógico em seus padrões lógicos.
As coisas descoladas,
Quando vista da totalidade se parecem uma totalidade...
E imersos conosco
acabamos perdendo
a oportunidade de contemplar a grandeza
Da vida,
Das mudanças,
Em nome de coisas efêmeras,
Desejos...
Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...