O dia nasceu,
O sol apareceu,
Depois veio a névoa,
Depois nublou.
A mata silenciosa,
Aguarda a chuva.
Um sabiá piou na borda da mata,
Minha mente expandiu e contraiu,
Lembrei de Campinas,
Lembrei de mamãe,
Ai cantou uma cambacica,
Ai cantou o ferreiro-relógio.
Silêncio.
A mata aguarda a chuva.
A fumaça do chá de cravo
Incensa minha sala.
Volto a mim.
Dissolvo todos os meus pensamentos.
Rezo um pai nosso.
E me preparo para mais um dia.
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