segunda-feira, 19 de maio de 2025

Um ponto

 Se tudo muda o tempo todo.

Tudo está fadado ao fim.

E de que me serve essa consciência?

Então, quando sinto isto? Porque só sentindo a gente entende algo. Parece.

Creio que viver é essencial.

A experiência nos viabiliza entender esta afirmação, esta certeza.

Chegamos a essa conclusão ao que parece pela razão e não pela causalidade.

A soma de muitos fatos nos faz entender. Agora, as vezes esses fatos são isolados no tempo.

Ao que parece a consciência é a essência de tudo.

Consciência como apreensão de algo.

A mudança é essencial para que a consciência se eternize na espécie.

Consciência é razão?


Sábado só noses

 Sábado, fomos a Bica, Sassá e eu. Não seguimos um roteiro. Seguimos as pessoas. As pessoas em grupo são como aroma fora do recipiente não seguem uma ordem, ao menos percebida. Então não seguimos aquela vontade de ver tudo, indo primeiro aos recintos das aves de rapina. Não foi Sassá quem nos guiou. Fomos em direção ao recinto dos patos, mas ao lado da fonte tambiá havia uma cutia pelo de fogo. Observamos ela e até fiz um pequeno relato de uma história de uma cutia. A manhã estava muito úmida e as paredes dos recintos estavam molhadas. Contemplamos os patos reais todos se coçando. Ali, conhecemos um senhor de Areia Branca no RN. Foi tão rápido que nem soube muita coisa. Só que foi vereador lá por 12 anos. Essa foi sua vaidade de contar. Ficamos ali olhando os patos, cinco patos reais, uma marrequinha e dois patos selvagens. Sassá viu a ninhada de ovos e alí perto um rolado, mais distante. Sassá quis conferir os ovos que estavam na outra semana sob as heliconias, mas já haviam sumidos. Fomos olhar os peixes, mas a água estava barrenta. Fomos então em direção as serpentes. As serpentes estavam todas bem a amostra, estava frio. Acho que estas, as serpentes gostam do frio. A sucuri juma estava na água, a giboia gigi estava fora da folhagem, as jararacas Dessa e Anda estavam curiosas olhando para fora do vidro, a cobra real até abriu a boca para Sassá. Sassá ficou com medo. A salmanta da amazonia hélia está exposta, a malha de sapo Bobo estava bem amostra, dormindo. E virgulina a cascavel caolha isolada, coitada. As pitons... Ka e kaela... apáticas. Bom depois interagimos com o jacu que mostrou a crista e o papo encarnado, mutum bertinho... Os emus eli, mindinho e ulisis...

Sassá viu uma jabutizada... denominou estes por estarem três jabutis de parea. Um grande importunando um pequeno, fazia moldes que queria morder a cabeça do bichinho..., mas este encontrou algo comível e dividiu com o maior. Jabutizada, parecia três fuscas 79 estacionados.

Então, não demos bola para os jacarés e fomos ver os macacos. Os bugios estavam se divertindo, os capucinhos também.

O macaco da savana jucié, coitado brincava com sua calda. O cachorro do mato evaldo estava de boa. E os furões sempre a correr pra lá e pra cá a gente chamou eles de sonic e flash... foi Sassá quem os nomeou.

Ah... Vimos pela primeira faz a Paca albina por ser galega. A coisa mais linda, maior que uma cotia, mais bonita, com uma cabeça maior e anda melhor ficando mais na horizontal seu corpo.

Amamos.

Ai ouvimos um barulho foi a queda do gato mourisco...

Fomos comprar água e comprei uma pipoca para sassá.

Pegamos e fomos ao recinto das aves de rapina. Sassá comeu sem pressa. Bebeu água.

E fomos fechar nosso passeio.

Assim foi.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Cotidiano

 A chuva chegou em João Pessoa! Dias mais frios e muito úmidos. Pensando nisso. Pedimos para Sassá usar um casaco na escola, mas como não tinha um da escola demos um outro. Falei antes de sair que a coordenadora talvez não deixasse entrar. Então ficou combinado que a decisão seria tomada lá na escola. No carro fomos conversando e ouvindo músicas. Chegando lá, Sassá falou que não era necessário, tirou a blusa e deixou no carro, mas ao chegar na escola vi que um coleguinha estava vestido numa blusa. Então perguntei a coordenadora se podia e ela respondeu que sim. Consultei se Sassá queria a blusa e ele com um mega riso no rosto assentiu que sim. Voltei no carro, peguei e coloquei aberto. À tarde quando foi pegá-lo na escola estava bem abotoado. A mamãe foi quem percebeu e perguntou quem tinha abotoado, respondeu que foi uma coleguinha. Ah. A porção mágica (perfume) que dá coragem está acabando e as chinelas. Vida de papai de filhotes que não param de crescer.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Beijos

 Sassá ontem, expressou carinho. Estava deitado na cama, então estávamos brincando. Então ele sem eu pedir, veio e beijou minha cabeça. Nem sei quando alguém me beijou a cabeça com amor. Senti o amor de Sassá.

Sempre digo que o amo.

Te amo Sassá.

Obrigado por tudo. Sua existência me completa.

Conhecimento

 O dia amanheceu! Após chover a noite toda e a chuva continuar caindo. Chego a minha sala no trabalho.

Tenho muitas ideias, muitas histórias para contar. Todavia sempre me falta o essencial a organização. A ação de iniciar, desenvolver e finalmente concluir.

Por crer em algo ideal, não consigo dar continuidade aquilo que comecei ou concluir com um bom parágrafo final.

Há dois elementos que creio me impede de concluir minhas etapas que são o ideal de perfeição e a impressão de aprovação. Todavia a filosofia e todo o corpo de sistemas e filósofos vem me ajudando. Destaco aqui Hegel e Schopenhauer. Ambos tendo como alicerce o grande Kant. Cada um com sua abordagem um sistémico outro mais moral... Não consigo beber nessas fontes, vou tentando comer um pouco de cada vez.

Enfim, não são eles, mas as questões que venho tentando entender desde sempre.

O que é o conhecimento?

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Escorpiões marinhos.

 Cheguei em casa e Sassá tinha desenhado um escorpião marinho. Não existe, mas ele encasquetou que tem. Então pergunta até a pessoa perder a paciência e afirmar. Risos. Fomos desenhar o escorpião até ele ir para a escola. Ele estava desenhando animais marinhos na folha. Assim, a gente desenhou até ir para a escola.

Escorpiões marinhos.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Lendo!

 Sassá está lendo? A mamãe Biá me disse que ontem Sassá passou a manhã olhando gibis da Turma da Mônica. Estará lendo? Com certeza sim. Agora sua leitura é dos desenhos. Está vendo não só os desenhos, mas os movimentos dos personagens. Estes personagens já foram a muito abstraídos com suas personalidades peculiares. São muitas horas, vendo e ouvindo as historinhas lidas pela mamãe Biá. Agora nós estamos tentando, por uma necessidade que ele criou desenhar coisas, não são coisas aleatórias. São na verdade objetos que nos relacionamos em um passeio ou uma visita. Estamos construindo o que ele chamou de livro. E assim. Vamos criando os cenários, os personagens diversos do nosso cotidiano. Fui pegar ele na escola a pé. E me dei conta que podia usar este espaço riquíssimo que a rua para ensinar. Tornar abstrato o que é concreto. Ensinar o nome das plantas... Foi maravilhoso. 

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Pensar o obsuleto

A gente nem ver a vida passar.

Condicionados pelos nossos desejos, filtramos a totalidade do mundo.

Não vemos, cheiramos, ouvimos ou sentimos senão aquilo referentes a nossa paixão.

Despertos a cada momento nos amgustiamos.

Essa certeza do fim que se aproxima.

O medo do desconhecido não tem porque.

Tenho certeza que morrer é como dormir.

Tudo é consciência.

A morte é o limite da vida disse um amigo meu num velório.

A morte é vida vivida disse Borges numa entrevista.

Fico com a segunda...

Fico com a segunda.

Talvez seja a que me machuque menos.

Ou que a vida ache melhor.

Tanto faz no final.

Lei do menor esforço

 Sábado à tarde! uma linda tarde de maio. Estávamos na praia de Cabo Branco. Bem ali na altura do restaurante olho de lula. Estávamos contemplando o horizonte, brincando sentindo o cheiro do mar, ouvindo o som das ondas. A maré estava alta. O banco de areia da praia parece está alto, a borda da praia sinuosa pelo movimento das ondas e do vento. Pessoas passando, pessoas tomando banho, pessoas como nós com seus filhos. Muito sargaço na praia. Vinícius praticava e aperfeiçoava o fazer estrelinha. A luz estava bem dourada. O horizonte muito azul, quase atropupúreo.

Então foi quando percebi um homem alto, ancião. Ele usava uma bengala e uma camisa preta. Não lembro dos detalhes. Acho que na imagem tinha 1943. USA.  Caminhou seguindo um formato de arco. Foi chegando! Chegando! Começou a interagir com a gente. Perguntei de onde vens! Ele falou que era da França da região dos Alpes. Me explicou, mas não consegui entender, pois estava tentando lembrar de um amigo que vive lá. Então falou que estava aqui a 40 anos, professor de língua francesa e germânica. E foi delineando sua conversa. Deveras muito interessantes. Falou que estava cursando italiano e que falava sete línguas entre estas destacou o grego e latim. Então como falar com uma sumidade. Restou-me ouvir. Conversamos sobre algumas teorias de nossas limitações realmente existem, no falar por exemplo. Temos apenas a boca para falar, então a combinação de fonemas varia de cultura para cultura, mas que algumas vezes a dificuldade é geral. Falou por exemplo que o Cebolinha da turma da mônica troca o R pelo L. E disse que os japoneses não conseguem pronunciar.

O mais interessante foi quando falou sobre a lei do menor esforço. E discorreu sobre isso, dizendo que nós do nordeste gastamos mais energia para falar "Bom dia" que outras pessoas do nordeste. Mas que apesar do esforço a gente pronunciava... Gostei.

E minha mente pensou na lei do menor esforço.

Viajei ai.

Vinicius não nos deixou mais conversar. Trocamos números e fomos embora. 

Desenhos de dino

 Sassá teve uma crise de garganta de garganta no domingo de madrugada.

Sábado fomos ao jardim botânico. Agora ele quem está cuidando de mim.

Muito cuidadoso. Nós vimos muitas coisas no jardim botânico. Ele amou.

Observamos as plantas, as abelhas, as formigas, os frutos, as sementes.

Sábado a tarde fomos desenhar as coisas que vimos no jardim.

Desenhamos uma folha com imagens do que vimos lá.

Formigas, abelhas, o rio jaguaribe, a trilha, os poços, o teteu, o lago...

Sábado a noite fomos ao mangabeira shop para comprar o presente da mamãe.

Foi demais, ir a praia e depois ao shop, acho que a variação de temperatura provocou a crise de garganta.

Bem, domingo bem cedo, estava ancioso para ver  o presente que compramos.

Logo que acordou, pegou a sacola e deu para mãe. Compramos um colarzinho.

Pra ele um livro de dinossauros.

Ele amou.

Fomos desenhar dinossauros.

E assim passamos a manhã, desenhando dinos.

Segunda feira

 Ontem, fui com Sassá a borracharia para fazer o rodízio dos pneus. Ele me perguntou o que é rodízio. Tentei explicar várias vezes, mas foi ...

Gogh

Gogh