A gente nem ver a vida passar.
Condicionados pelos nossos desejos, filtramos a totalidade do mundo.
Não vemos, cheiramos, ouvimos ou sentimos senão aquilo referentes a nossa paixão.
Despertos a cada momento nos amgustiamos.
Essa certeza do fim que se aproxima.
O medo do desconhecido não tem porque.
Tenho certeza que morrer é como dormir.
Tudo é consciência.
A morte é o limite da vida disse um amigo meu num velório.
A morte é vida vivida disse Borges numa entrevista.
Fico com a segunda...
Fico com a segunda.
Talvez seja a que me machuque menos.
Ou que a vida ache melhor.
Tanto faz no final.
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