Tudo aqui é passageiro,
Tudo aqui é ilusão.
A existência requer tempo, espaço e matéria.
A matéria é extensão consequência do tempo e do espaço.
Tudo ser tem duração longa ou curta.
Passagem.
Se é, um dia deixará de ser.
Ilusão.
Só a ideia é eterna.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
Tudo aqui é passageiro,
Tudo aqui é ilusão.
A existência requer tempo, espaço e matéria.
A matéria é extensão consequência do tempo e do espaço.
Tudo ser tem duração longa ou curta.
Passagem.
Se é, um dia deixará de ser.
Ilusão.
Só a ideia é eterna.
A chuva começou a cair,
E veio de mansinho,
Pingo a pingo suave,
Tocava a terra e sumia,
Tocava as folhas que caiam
Caiam amarelas.
Que belas;
Logo parou.
Foi um suspiro divino?
A plantas tem seus ramos imóveis.
Lua crescente,
Em noite nublada não se vê.
É preciso luz.
É preciso luz.
O silêncio da manhã.
Certas manhãs são silenciosas.
A gente chega ouvir seu silêncio.
O silêncio que está no céu
Que não está azul, mas nublado.
O vendo não veio.
As árvores estão em silêncio,
Ramos, galhos e frutos calados.
A gente ouve algumas o canto de sanhaçus coqueiro,
As hélices do ventilador,
O barulho do computador,
E da lâmpada.
O silêncio está por toda parte.
Dizem que com concentração e habilidade
Se ouve até o pulsar do coração,
O sangue correndo pelas veias.
Plasmado no espelho,
Reflito a refletir.
Neste momento, não sei o que sou.
Apenas tento ouvir a manhã.
Sinto cede!
Ouço um pio de sabiar
Repentinamente fugo do mundo...
Então o silêncio desaparece.
Aqui e agora.
Chove lá fora.
Portas e janelas fechadas.
O som da chuva chovendo.
Marcando o compasso do tempo.
Que coisa mais efêmera que a chuva.
Um dia...
Uma poesia.
Aqui estou!
Sábado.
Aqui permaneço mais um pouco.
A um ano tinha minha mãe.
Há dois anos minha mãe e meu pai.
Aqui estou,
Aqui permaneço.
Não sei quanto tempo.
Passado e futuro margeiam o presente.
Papai e mamãe que me conceberam,
Me geraram me criaram.
Partiram.
Viveram suas vidas.
Seguir é o que me resta.
Sábados existiram com meus avós,
Se fizeram neles e nos meus pais.
Agora é uma representação minha.
Minha vontade de perpetuar suas existências aqui expressando.
Papai, Francisco Raimundo de Queiroz,
Mamãe, Francisca de Assis Teixeira.
Por laços de matrimônio se casaram por toda a vida.
Por toda a vida.
Até o último dia de suas vidas.
E aqui estou.
E aqui estou.
Mais um sábado.
Rico em memória...
As historietas de papai...
O intenso amor no olhar de mamãe.
Nunca esquecerei de seus momentos de oração.
Até que eu seja esquecido.
Dia 1 de abril,
Dia da mentira,
Como mamãe gostava de brincar nesse dia.
Sempre fazia uma brincadeira com alguém.
Coisas que ficam para sempre.
Ontem, último domingo de março,
No fim da tarde, fomos a praia.
O céu estava azul de chuva.
Quinquinho ficou muito feliz.
Ele ama o mar.
Quando chegou na areia já deu a mão para caminhar.
Lá fomos nos andando na areia.
Pisando nas algas.
Olhando o chão esperando encontrar rochas e conchas.
O mar estava muito turvo, cheio de algas.
A água estava morninha, deliciosa.
Quinquinho quis até tomar banho, mas não deu, ventava muito
Fazia frio.
Avançava para as ondas, mas a gente voltava.
Ai veio a chuva, voltamos para o carro.
A chuva parou.
Então voltamos para a praia.
Ficamos mais um pouco.
No final, com granito e conchas voltamos para casa.
Quinquinho feliz, mas só até chegar na garagem onde ele faz um show.
Começa a chorar querendo voltar para a rua.
Ele adora ver o mundo, andar de carro.
Em casa, tomou banho, brincou.
Comeu pizza que ama e muito cedo dormiu.
Ontem à tarde,
Enquanto passeávamos nas ruas dos Bancários.
Encontramos um salão de cabeleireiro.
Estava vazio e por isso entramos.
Chegou a hora de perder os seus cachinhos.
Meu pequeno menininho.
Vinicinho cortou seus cachinhos.
Já não é mais banguelinho,
Já não pequenininho,
Foi cortar os seus cachinhos.
Chorou.
Perdendo a meninice?
Depois que cortou
Se contentou com os carrinhos e os brinquedos do salão.
Em poucos minutos com uma triton e uma ferrari nas mãos esqueceu de tudo.
E nem queria mais sair daquela sala de brinquedo.
Chorou até,
Mas logo esqueceu.
Trouxe o tufinho de cabelinho.
Meu minininho.
Nosso mininho...
Sem os cachinhos ganhou uma nova face.
Te amo meu Quinquinho.
Aquilo que vivi, pensando em vocês.
Vivo está.
Guardado em minha mente.
Divertimento 136 de Mozart,
Como não lembrar de Serrinha,
Como não lembrar de vocês,
E tantas cenas da natureza revelada.
Céu azul com nuvens de algodão.
Realidade ou sonho?
Realidade ou memória?
Aqui estou pensando,
Sentindo, imaginando ou refletindo?
Não sei.
Ontem e hoje...
Agora o que é a realidade para mim?
Hoje, agora, amanhã?
A realidade esse agora,
Só é possível no espaço e tempo simultâneo.
Predisse um filósofo alemão.
Aliás que síntese fabulosa heim Kant...
Filosofia que nenhum Kant pensou
Certa vez disse Pessoa.
Mas soltando pérolas assim não se faz um colar.
Talvez Nietzsche tenha conseguido.
Bem, mas só estou aqui apenas como quem
Se delícia com brigadeiros,
As vezes a gente come tanto doce que fica intoxicado...
Perdido no que se chama de realidade.
Bem, mas como é uma coisa caseira,
Meus pensamentos.
Risos.
Deixa eu matutar nessa tarde de domingo.
Só o que resta.
Acho que comer o Tao te Ting
Deve ser indigesto como celulose.
Nem ruminando a gente consegue digerir.
A menos que tenhamos associação com bactérias como os ungulados.
Enfim.
Fica a dica.
Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...