sexta-feira, 7 de junho de 2024

A ninguém

 Agora mesmo não sei de onde me veio uma memória árida.

Das minhas caminhadas no final de 2018.

Um relógio de pulso.

A estrada árida,

A vegetação cinza.

O dia se tingindo de encarnado como brasa

Em fogueira de são joão no quebrar da barra,

Tornando-se cinza e por fim o escuro da noite.

Nem sabia eu que papai e mamãe anoiteciam.

Em menos de dois anos...

A quem interessa essa referência.

A ninguém.

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