Em muitos momentos da minha vida na infância e na adolescência sentia um vazio.
O que era esse vazio?
Lembro de lugares e dos caminhos para estes lugares o que me fazia ir a esses lugares.
Saia sempre em busca de algo uma fruteira, um gancho de baladeira, ver um pássaro ou algum animal como preá ou tejo.
Às vezes, perdia-me em minha desatenção pelo mundo.
Poucas coisas tinham valor além de doces, comida e pássaros.
Era interessante nessa desatenção como me perdia e havia lapsos. Vazios existências.
Seria por causa do sol excessivo? O brilho revelhas as coisas, mas em excesso perturba a visão.
Não sei. Nesses momentos havia uma conexão com o mundo que me cercava e podia ser com as plantas, com os animais ou com o meio.
Na maior parte das vezes eu via as coisas, mas estas não faziam sentido.
Coisas sem definição não fazem muito sentido. Via e sentia as coisas, porém não percebia embora tudo estivesse ali.
Então, não sabia porque, mas as vezes voltava ao mesmo lugar mais de uma vez e as situações se repetiam.
Se repetiam fosse no inverno ou no verão.
O universo das palavras eram ainda embrionárias e o mundo já era muito interessante, porém desconhecido e indefinido.
As coisas ganham sentido a proporção que damos sentido as mesmas.
É realmente um processo intenso de subjetivação e objetivação que nos humaniza.
Bem, nessas pequenas expedições sempre ocorriam nos vizinhos mais próximos.
Explorava o umbuzeiro de Joãozinho de Elita e a mangueira o coqueiro catolé e manga espada de Bonina de Lindalva.
Dos elementos físicos que me lembro do lugar era que no umbuzeiro o solo era argiloso e vermelho.
Já na mangueira o solo era arenoso e tinha uma cacimba.
As memórias sabe!
Estão no formato de fotografia.
Naquele tempo não tinha televisão, livro, telefone... A única fonte de informação era o rádio e a conversa.
O meu mundo era um grande vazio de sentido.
Facilmente me identificava com Manuel de Barros.
Ah! que delícia o chão cheio de umbu ou de manga ou de caju.
À tarde mamãe me banhava e a gente comia nosso xérem com leite.
Antes de dormir mamãe me ensinou a rezar, mas não fazia muito sentido.
A aprendizagem mecânica senão divertida é muito massante.
Tão massante quanto aprender o A, E, I, O e U.
As coisas na aula não faziam muito sentido.
Só quando, dona Paulinha leu uma história no livro que ficou interessante.
Mas, as palavras e os textos...
Ainda bem que sou cabeça dura... porque senão as coisas continuariam sem sentido até hoje.
O que era esse vazio?
Lembro de lugares e dos caminhos para estes lugares o que me fazia ir a esses lugares.
Saia sempre em busca de algo uma fruteira, um gancho de baladeira, ver um pássaro ou algum animal como preá ou tejo.
Às vezes, perdia-me em minha desatenção pelo mundo.
Poucas coisas tinham valor além de doces, comida e pássaros.
Era interessante nessa desatenção como me perdia e havia lapsos. Vazios existências.
Seria por causa do sol excessivo? O brilho revelhas as coisas, mas em excesso perturba a visão.
Não sei. Nesses momentos havia uma conexão com o mundo que me cercava e podia ser com as plantas, com os animais ou com o meio.
Na maior parte das vezes eu via as coisas, mas estas não faziam sentido.
Coisas sem definição não fazem muito sentido. Via e sentia as coisas, porém não percebia embora tudo estivesse ali.
Então, não sabia porque, mas as vezes voltava ao mesmo lugar mais de uma vez e as situações se repetiam.
Se repetiam fosse no inverno ou no verão.
O universo das palavras eram ainda embrionárias e o mundo já era muito interessante, porém desconhecido e indefinido.
As coisas ganham sentido a proporção que damos sentido as mesmas.
É realmente um processo intenso de subjetivação e objetivação que nos humaniza.
Bem, nessas pequenas expedições sempre ocorriam nos vizinhos mais próximos.
Explorava o umbuzeiro de Joãozinho de Elita e a mangueira o coqueiro catolé e manga espada de Bonina de Lindalva.
Dos elementos físicos que me lembro do lugar era que no umbuzeiro o solo era argiloso e vermelho.
Já na mangueira o solo era arenoso e tinha uma cacimba.
As memórias sabe!
Estão no formato de fotografia.
Naquele tempo não tinha televisão, livro, telefone... A única fonte de informação era o rádio e a conversa.
O meu mundo era um grande vazio de sentido.
Facilmente me identificava com Manuel de Barros.
Ah! que delícia o chão cheio de umbu ou de manga ou de caju.
À tarde mamãe me banhava e a gente comia nosso xérem com leite.
Antes de dormir mamãe me ensinou a rezar, mas não fazia muito sentido.
A aprendizagem mecânica senão divertida é muito massante.
Tão massante quanto aprender o A, E, I, O e U.
As coisas na aula não faziam muito sentido.
Só quando, dona Paulinha leu uma história no livro que ficou interessante.
Mas, as palavras e os textos...
Ainda bem que sou cabeça dura... porque senão as coisas continuariam sem sentido até hoje.