A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Tomar um café
sexta-feira, 2 de maio de 2025
Despertar
Deitado na minha rede contemplando o amanhecer. Ultimamente, nos meses de março e abriu, me chamou atenção no silêncio da manhã ornado pelos sons das aves, beija-flores visitando nossa varanda e vez por outra como hoje o granido de psitacídeos. São maracanãs visitando os jambeiros das nossas ruas. Hoje na UFPB, antes de chegar no Restaurante Universitário tem dois grandes pés de jambo. Quando passávamos por lá encontrei uma linda pena azul e verde. Rapidamente deduzi. É uma pena de Maracanã.
João pessoa é rica em sons. São aves nativas e urbanas.
É impossível não avistar de manhã gaviões carijós, sanhaçus de coqueiro, bem-ti-vis, siriris. Quem mora próximo aos fragmentos de matas tem as arirambas...
Ás tardes pessoenses são enfeitadas com os voos dos carcarás.
E os urubus no alto azul do céu.
Feriado
No feriado do dia do trabalho esse ano de 25, Sassá e eu aproveitamos para curtir.
Fomos caminhar nas Três ruas, ele na bici flash e eu caminhando.
Fomos contemplando as rochas, as plantas e as flores.
Vimos diferentes troncos e texturas,
Vimos lagartixas e jekos.
Vimos aranhas nas bromélias.
Leite de euphorbia.
Sentimos o cheiro das raízes de poligalas.
Tiramos pitomba da pitombeira. Docinha.
Fomos a praça da iguana onde ficamos chupando pitomba.
Coletamos frutos de cosmos.
Retiramos um arame de uma árvore e criamos uma cobra de cipó.
Tomamos água de coco.
Vimos uma moradia de morcego.
Tomamos água de coco.
Fizemos exercícios físicos.
E voltamos para almoçar.
À tarde, saímos para caminhar.
Fomos contemplando, lendo os números das casas em inglês.
Ele ganhou um picolé.
Chegamos em casa de noite.
Dia maravilhoso.
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Joelho arranhado
Ontem, terça-feira corrida. Na hora de deixar Sassá na escola. Ao descer do prédio, encontramos os vizinhos e Sassá se empolgou e saiu correndo. Resultado caiu e ficou com o joelho ralado. Chorou até chegar na escola. Como apoio moral, fui dirigindo e segurando a perna dele. Ele chorou muito. Quando chegamos na escola a face estava molhada de lágrimas de dor física. Então, a coordenador pediu para uma professora gentilmente fazer um curativo. Fomos a sala dos professores e a professora fez um curativo. Nisso a coordenadora do ensino médio entrou e condoída pegou um pirulito e deu a Sassá que parou de chorar. Com a cabeça baixa sorriu. Então falei, hoje é um dia de sorte não é Sassá ganhou um pirulito. Terminado o curativo, a professora colocou um adesivo de pintinho. Deixei-o na sala, saiu mancando, encenando ou forçando a dor. As meninas chegaram e viram a dor de Sassá expressa no rosto. Então entrou na sala e foi para o lugar dele. Em um instante quando sumi da vista vi um grande sorriso na face dele. Depois não sei qual foi o resultado na aula.
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Sassá pintor
Sassá está se tornando um grande desenhista.
Temos trabalhando juntos nesta empreitada de rememoração de formas e cores.
Fizemos um quadro do dia do índio.
Sábado, 26.4.25, fomos a bica então pintamos as cenas e os bichos observados.
Ontem, fomos ao aquário da penha.
Ele adorou.
Então, à noite, após a missa trabalhamos juntos amis uma vez.
Beleza em cores e formas e rememoração e memórias afetivas.
Sassá é meu encanto de viver.
sexta-feira, 25 de abril de 2025
Sassá a nadar
Sassá foi nadar.
Nadou, nadou sem parar.
Pedalou pra ir e pra voltar.
Sassá sabido brincou
Manuseou coisas.
Sua casa já está pequena.
Na escola aprendeu o número 3.
A noite desenhamos carros super rápidos.
E fomos dormir com frio do ar.
Eh Sassá do meu amor.
Sabedoria da juriti
A mata quente amarelando,
Ouço o juriti cantando
Canta feliz anunciando
A chegada do verão,
Sabe que tudo vai mudar,
Sabe que tem que se adaptar.
Canta quebrando o silêncio da mata
Que anuncia silenciosa
A mudança da estação,
Tudo flora
Tudo flora
E enfeita a vegetação
De tons azuis,
De tons lilases,
De tons alvos,
De tons amarelos,
De tons vermelhos...
Amarelada a folha fica
Dourada e seca
Se desprende e sua mãe
E na eternidade dormita
Vira cinza, vira pó,
Vira solo,
Para em outra estação,
Se abraçar a água,
E ser sugada pela raiz e voltar a vida.
Agora dorme na eternidade.
Tudo isso quem me contou foi a juriti.
Quebra do silêncio
O silêncio matinal da mata
É quebrado pelo gavião
Que chama atenção,
Seu chama como bico falcado,
De longe me encanta,
Chama, chama gavião.
Que queres dizer?
A mata que ti criou,
A mata que te protegeu,
Sabe que falas.
Sabe quem és.
É um asa de telha maravilhoso.
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Contemplativo
Quando cheguei na UFPB hoje de manhã escrevi.
A mata silenciosa amanheceu pensativa.
Percebi que o mesmo estado se perpetuou durante o dia inteiro.
Agora a tarde a mata continua pensativa.
Talvez o silêncio seja meu.
Talvez este estado contemplativo tenha preenchido o meu ser.
Só sei que me sinto cansado.
Se como dizia Spinosa a alma é uma ideia de corpo.
Estou com o corpo exaurido.
Por isso contemplativo ou vegetando.
Falta ideia para por no papel.
Falta inspiração.
Falta glicose para pensar.
Quando se contempla não se pode sobrar tempo para pensar.
Dia do índio de Sassá
No dia do índio. Este ano de 2025 Sassá ganhou uma zarabatana.
Ele foi para a escola com a mamãe. Lá estava tendo uma feirinha e a mamãe comprou este objeto de caça.
Simples, mas muito ornamentada.
Ele assistiu a apresentação de danças da tribo Kariri-xocó. Até se arriscou a dançar.
Na volta para casa, tinha uma surpresa um sexto com chocolate de páscoa.
Estava radiante. Me deu um biz.
A mamãe estava doente, então cuidei dele até dormir.
Desenhamos uma página do do livro onde estavam lá:
Uma zarabatana, uma onça, um tatu, uma arara, um beija-flor, uma giboia, um jacaré, um sapo lavando o pé, uma apis, uma borboleta...
Depois quis dormir com o desenho, mas ai disse que ia amassar.
Então deitou, mamou e dormiu.
Cadê o doce?
Sassá o esperto, Ao sair da escolha perguntou pela bala que eu havia encontrado. Pensei que era o embaré de leite. Disse está lá no carro. ...
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As cinzas As cinzas da fogueira de são joão, abrigam calor e brasas, cinzas das chamas que alegram a noite passada. cinzas de uma fogueira f...
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Um pensamento me tomou a pouco tempo. Era uma memória, dessas que aparece e não dá em nada. Bem, ultimamente tenho voltado no espaço e no ...
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Fevereiro passageiro, Toda soma é quatro lua Dia e noite a se fechar. Sol, estrela, luz e calor O verde da mata cinzento, Mata cansada, e e...
Gogh
