É outubro!
Setembro mês passado, as sucupiras já estavam floridas.
Esse ano está com uma grande carga de flor.
Vi bichos comendo seus botões.
Foram cuicas (papagaios), jandaias.
Vi aves visitando suas flores, os beija-flores.
Tão roxinhas.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
É outubro!
Setembro mês passado, as sucupiras já estavam floridas.
Esse ano está com uma grande carga de flor.
Vi bichos comendo seus botões.
Foram cuicas (papagaios), jandaias.
Vi aves visitando suas flores, os beija-flores.
Tão roxinhas.
Revisar!
Faz alguns meses que comecei a rever a coleção de Fabaceae do herbário JPB onde trabalho. É sempre nas quintas-feiras, à tarde de toda semana. É terapeútico desfrutar do silêncio, do cheiro da coleção e do frio do ar condicionado. Ver plantas, determinar o indeterminado. Faz muito bem. A gente tem muitas surpresas referentes as datas, os locais de coletas...
Aqui estou na letra Senna, Sesbania... Revendo sempre todos os meus conceitos de espécies.
Uma cigarra cantou lá fora!
Ela despertou em mim memória!
Uma memória gostosa.
As memórias são eternas,
Melhor dizendo atemporais.
Por isso algo de fora desperta algo dentro da gente.
Uma percepção!
Uma conexão!
Deveras muito vivida!
Agora pouco encontrada!
O Sol das onze horas. O calor o Calor...
O almoço pronto.
O grito de mamãe por Chico!
Quando há calor queremos relaxar!
Um banho é muito bom!
Deveras cigarras cantam no calor.
Mas voltando, a cigarra,
Voltando a memória,
Voltando ao ser.
Ouvi o suir... suir ou zuir... zuir...
E estava eu novamente em serrinha!
Seu para sentir o cheiro do caldo do feijão se misturando com a farinha.
Deu para ver o branco do toucinho...
O gosto gostoso do Feijão de corda!
Coisa que papai mais amava.
Ah, cigarra!
Obrigado por existir.
E me fazer vivo.
Ontem foi o dia do professor,
Ganhei de Vinicius e a mãe dele uma caneca com bombons!
Hoje ele ia comigo para a escola,
Então ele disse papai.
- Parabéns pelo dia do professor.
Fiquei tão feliz.
A chegada de Rita no céu.
Era madrugada, ouve-se o bater na porta do céu.
São Pedro abre a porta e pergunta.
Quem é?
A voz doce e arrastada fala é Rita!
Rita de onde?
Das Lages! Rita de Apolonha! Rita de Dico! - São Pedro!
Perdoe o momento! Mas quando chega a nossa hora,
Não temos por quem esperar.
Que é isso Rita! Teve uma vida longa,
Uma vida sofrida!
Criou uma familhona!
Com certeza entre!
-São Pedro trouxe essa coberta pro senhor.
Espero que goste.
Será que agora posso abraçar minhas filhas?
Queria ver logo minha família.
Então ao entrar no céu
Quem encontra é Nina! sua cunhada.
-Rita, em voz alta e sonora fala Nina!
Vem chegando agora!
Como foi a viagem.
Foi boa!
Menina, nem estávamos esperando!
Sua viagem foi mais ligeiro que a minha.
Então! Queria ver meu povo.
Seguindo em frente no céu.
Mais a frente encontra seu irmão Eliseu.
Grita! Meu irmão que saudade! Como foi demorada sua viagem.
E ele responde o importante é chegar!
Queria ver minha família.
Mas na frente vai encontrar.
Já nos falamos!
Mais na frente encontra
comadre Di Assis e compadre Chico.
E você Diassis!
Nem viu a viagem.
Estava dormindo Heim.
Que meninos bons os seus.
Ainda em julho foram me visitar.
Chicoooo! como você está!
Então quem vem chegando Francisca, Preta e Dico.
Sorri, de Feliz.
Choram de alegria todo mundo junto e feliz na eternidade
Uma névua se faz e acordo desse sonho tão maravilhoso.
Vou já mandar para meu povo ver.
Uma flor floresceu no jardim,
É outubro! Mês franciscano.
Mamãe ganhou o nome de Francisca,
Porque nasceu em outubro!
Tadinha se estivesse conosco faria 74 anos.
Saudades dessa flor que floresceu!
E da vida desapareceu.
Ficaram apenas as sementes.
Aqui vos escreve.
A vida não é para os fracos.
Sempre acreditei
nisso.
Mas o que são os fracos?
Diante das lutas que estes têm que lutar todos os dias.
As decepções, as dificuldades, as barreiras, os muros, as
portas fechadas.
Os nãos!
Que é ser fraco?
Fraco sem Fé.
Viemos de uma linhagem de fracos.
Somos fracos. Porque somos humanos, mas antes de mais nada,
somos resilientes e podemos aguentar só um pouco a mais.
Só um pouco a mais... ou me entregar ao que me faz bem, ao
que me faz bem.
Entretanto, isso significa uma coisa.
Ir de contra tudo que acredito.
Ir de contra tudo que valorizo.
Aquilo que é a minha essência.
Mais tarde, eu tomarei consciência de tudo que estou vendo
agora, mas não estou percebendo.
A vida não é para fracos...
Nas entrelinhas de tudo isso.
Coloco Jesus.
Quem foi Jesus e o que ele fez?
Venerado e amado por gerações?
Por que?
Mostrou que devemos levar as últimas consequência aquilo que
acreditamos.
Em que acreditamos.
Tenho consciência que sabes o que é certo e o errado.
Espero que sejas feliz.
A hora da partida!
Em casa, a vida é tão boa, mas tão boa que passa depressa.
Passa sem que se perceba.
As coisas vão acontecendo e a gente sempre na esperança de algo melhor.
A esperança da vida melhorar.
Vem o namoro, vem o casamento, vem o filho, vem a escola...
A gente envolvido na luta nem ver a vida passar entre o dia e a noite.
A gente nem ver a vida passar entre os que chegam e os que partem.
Só vemos o dia e a noite...
Nem acompanhamos direito as coisa.
Quando se ver o tempo passou.
Vá em paz Rita...
Diga a tio Dico que mando um abraço.
Vai encontrar com ele e com as meninas.
Se ver mamãe e papai diga que sinto muita falta deles.
Que uma nova vida surgiu quando virei pai.
Que um dia a gente se encontra na eternidade.
Planta de madeira mais perfumada,
Nos sertão não há como o marmeleiro,
A madeira fica velha até se esfarelar,
Mas toda vez que a gente quebrar,
O perfume dela vai exalar,
Madeira é alvo-amarelada,
Exala um cheiro ao ser rachada,
Um cheiro agradável e ligeiro,
Me refiro ao pé de marmeleiro,
Uma arbusto ou arvoreta,
Que cresce muito ligeiro,
No carrasco e no tabuleiro,
São suas folhas aveludadas,
Folhas cinzentas e perfumadas,
Da no mato por brincadeira,
Usada para fazer vara,
De faxina ou de anzol,
E quando seca para acender
Fogo do café,
A foqueira do sertão.
Essa planta é uma digitão do sertão.
Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...