A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quinta-feira, 21 de abril de 2022
Páscoa
segunda-feira, 11 de abril de 2022
Ideia
Tudo aqui é passageiro,
Tudo aqui é ilusão.
A existência requer tempo, espaço e matéria.
A matéria é extensão consequência do tempo e do espaço.
Tudo ser tem duração longa ou curta.
Passagem.
Se é, um dia deixará de ser.
Ilusão.
Só a ideia é eterna.
sexta-feira, 8 de abril de 2022
Suspiro
A chuva começou a cair,
E veio de mansinho,
Pingo a pingo suave,
Tocava a terra e sumia,
Tocava as folhas que caiam
Caiam amarelas.
Que belas;
Logo parou.
Foi um suspiro divino?
A plantas tem seus ramos imóveis.
Lua crescente,
Em noite nublada não se vê.
É preciso luz.
É preciso luz.
quarta-feira, 6 de abril de 2022
O silêncio da manhã
O silêncio da manhã.
Certas manhãs são silenciosas.
A gente chega ouvir seu silêncio.
O silêncio que está no céu
Que não está azul, mas nublado.
O vendo não veio.
As árvores estão em silêncio,
Ramos, galhos e frutos calados.
A gente ouve algumas o canto de sanhaçus coqueiro,
As hélices do ventilador,
O barulho do computador,
E da lâmpada.
O silêncio está por toda parte.
Dizem que com concentração e habilidade
Se ouve até o pulsar do coração,
O sangue correndo pelas veias.
Plasmado no espelho,
Reflito a refletir.
Neste momento, não sei o que sou.
Apenas tento ouvir a manhã.
Sinto cede!
Ouço um pio de sabiar
Repentinamente fugo do mundo...
Então o silêncio desaparece.
domingo, 3 de abril de 2022
Cosmos
Aqui e agora.
Chove lá fora.
Portas e janelas fechadas.
O som da chuva chovendo.
Marcando o compasso do tempo.
Que coisa mais efêmera que a chuva.
Um dia...
Uma poesia.
sábado, 2 de abril de 2022
Esquecido
Aqui estou!
Sábado.
Aqui permaneço mais um pouco.
A um ano tinha minha mãe.
Há dois anos minha mãe e meu pai.
Aqui estou,
Aqui permaneço.
Não sei quanto tempo.
Passado e futuro margeiam o presente.
Papai e mamãe que me conceberam,
Me geraram me criaram.
Partiram.
Viveram suas vidas.
Seguir é o que me resta.
Sábados existiram com meus avós,
Se fizeram neles e nos meus pais.
Agora é uma representação minha.
Minha vontade de perpetuar suas existências aqui expressando.
Papai, Francisco Raimundo de Queiroz,
Mamãe, Francisca de Assis Teixeira.
Por laços de matrimônio se casaram por toda a vida.
Por toda a vida.
Até o último dia de suas vidas.
E aqui estou.
E aqui estou.
Mais um sábado.
Rico em memória...
As historietas de papai...
O intenso amor no olhar de mamãe.
Nunca esquecerei de seus momentos de oração.
Até que eu seja esquecido.
sexta-feira, 1 de abril de 2022
Para sempre
Dia 1 de abril,
Dia da mentira,
Como mamãe gostava de brincar nesse dia.
Sempre fazia uma brincadeira com alguém.
Coisas que ficam para sempre.
segunda-feira, 28 de março de 2022
Olhar o mar
Ontem, último domingo de março,
No fim da tarde, fomos a praia.
O céu estava azul de chuva.
Quinquinho ficou muito feliz.
Ele ama o mar.
Quando chegou na areia já deu a mão para caminhar.
Lá fomos nos andando na areia.
Pisando nas algas.
Olhando o chão esperando encontrar rochas e conchas.
O mar estava muito turvo, cheio de algas.
A água estava morninha, deliciosa.
Quinquinho quis até tomar banho, mas não deu, ventava muito
Fazia frio.
Avançava para as ondas, mas a gente voltava.
Ai veio a chuva, voltamos para o carro.
A chuva parou.
Então voltamos para a praia.
Ficamos mais um pouco.
No final, com granito e conchas voltamos para casa.
Quinquinho feliz, mas só até chegar na garagem onde ele faz um show.
Começa a chorar querendo voltar para a rua.
Ele adora ver o mundo, andar de carro.
Em casa, tomou banho, brincou.
Comeu pizza que ama e muito cedo dormiu.
Os cachinhos de Quinquinho.
Ontem à tarde,
Enquanto passeávamos nas ruas dos Bancários.
Encontramos um salão de cabeleireiro.
Estava vazio e por isso entramos.
Chegou a hora de perder os seus cachinhos.
Meu pequeno menininho.
Vinicinho cortou seus cachinhos.
Já não é mais banguelinho,
Já não pequenininho,
Foi cortar os seus cachinhos.
Chorou.
Perdendo a meninice?
Depois que cortou
Se contentou com os carrinhos e os brinquedos do salão.
Em poucos minutos com uma triton e uma ferrari nas mãos esqueceu de tudo.
E nem queria mais sair daquela sala de brinquedo.
Chorou até,
Mas logo esqueceu.
Trouxe o tufinho de cabelinho.
Meu minininho.
Nosso mininho...
Sem os cachinhos ganhou uma nova face.
Te amo meu Quinquinho.
terça-feira, 22 de março de 2022
Tese
Aquilo que vivi, pensando em vocês.
Vivo está.
Guardado em minha mente.
Divertimento 136 de Mozart,
Como não lembrar de Serrinha,
Como não lembrar de vocês,
E tantas cenas da natureza revelada.
Bati-bravo Ouratea
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