quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Representações

Como percedemos o mundo de formas distintas.
As mesmas paisagens,  ruas, praças e ambientes.
O que e como vemos hoje
E como veremos amanhã...
O que nos encanta?
E o que nos marcam?
Representações. 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

O silêncio

Amanheceu,
O silêncio foi rompido
Com o canto dos pássaros,
O sopro da brisa.
Ontem é passado,
O hoje é incerto.
Que imposta e quem se importa?
O agora é o que interessa,
Esse devir!
Essa cortina que se abre e se fecha.
As oscilações das ideias...
Será a força do desejo?
Quando penso em registrar a ideia
Ela já desapareceu!
É como um vulto ou uma sombra.
Sabe-se lá o que pensa o inconsciente.
Todos os dias penso tantas coisas
E nada vinga...
É como a luz de fogos de artifício
belo, mas breves.
E se misturo tudo isso.
São assim minhas ideias
caóticas...
É assim nossa natureza.
O silêncio só de faz no fim da noite.

domingo, 18 de novembro de 2018

Absoluto

Algumas pessoas sentem necessidade de se expressar seja pela palavra, pela escrita, pela produção de objetos.
Outras pessoas são indiferentes.
Que isso importa?
Em nada, porém a heterogeneidade é importante para o absoluto.

Afecções

Que impressões me afetam mais intensamente neste mundo?
O primeiro e o segundo crepúsculo,
A chuva chovendo,
A Ave Maria,
Pessoa,
Borges,
Gogh,
Mozart,
Platão,
Hegel...
Quem se importa.

sábado, 17 de novembro de 2018

Avulsos

Impressões imprecisas,
Perfeições?
Um sentido lógico no existir.

Variantes

Ultimamente, tenho pensado tanto na vida como sempre fiz,
Talvez esteja acontecendo com mais nitidez ou com mais medo ou um misto de ambos.
Seres queridos deixaram de existir, deixando a saudade.
Algumas coisas se realizaram como queria ou melhor,
Outras não aconteceram e perderam o sentido.
O sentido de tudo está dentro de mim.
Então como lidar com essas sensações?
Esse medo, essa incerteza?
Está no verão! 
Geralmente tenho essas sensações no inverno quando chove.
Por que olho para o passado?
São questões irresolutas.
Coisas da vida de um homem de meia idade.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Efêmero

É triste saber que morreremos,
É triste saber que um dia não poderemos mais contemplar a aurora ou o crepúsculo,
Que não sentiremos frio ou calor,
Que não distinguiremos os sabores,
Que os prazeres exauriram...
É triste saber que um dia tudo se acaba...
Seremos apenas matéria inerte que se transformará em um átimo de tempo.
Quando percebemos que a noite se aproxima... que aflição.
O que pode nos acalmar a alma?
E perceber que o que foi virou pó.
E o que foi, foi!!!

João Semir

Em 2008, fui morar em Campinas.
Acho que nunca me senti tão feliz.
Foi um dos maiores sonhos realizados!
Passei no doutorado da Unicamp que até então só representava um dos melhores Centros de Botânica do Brasil.
Nem imaginava que na verdade, estes seriam os quatro anos de maior plenitude em minha vida.
Aquele lugar, aquelas pessoas, aquele tempo,  e tudo que ali existia e se relacionavam, promoviam uma atmosfera magistral.
Naquela manhã que cheguei no laboratório de taxonomia, depois de ter pegado dois ônibus vindo de Hortolândia.
Quando cheguei, identifiquei-me e entrei a procura de minha futura orientadora Ana Tozzi.
Eis que, a primeira pessoa com  quem  encontrei foi João Semir de quem agora, gostaria de falar um pouco.
Com aquela voz grossa me perguntou de onde vinha e quem seria minha orientadora e prontamente respondi do Rio Grande do Norte e que seria Ana Tozzi.
Poxa, estava falando com João Semir que para mim era uma lenda, uma figura um dos maiores botânicos do Brasil, senão o maior.
E a pessoa de João se revelou superior em sabedoria e conhecimento botânico.
Então, alí em pouco tempo estabeleci moradia, comecei os estudos mais aprofundados em Taxonomia vegetal.
E todas as manhãs, no mesmo horário o João chegava para fazer seu breve expediente.
Chegava como sempre muito elegante...
Costumava falar: -"que elegante heim João".
E respondia: -"Como sempre".
Riamos muito das tiradas.
Gostava quando ele falava... Meybe ou seja TALVEZ.
Então sentava na bancada e conversava, e identificava planta, e gerenciava aquele ambiente a sua maneira.
Eu estava sempre atento a suas falas! Suas tiradas e seu conhecimento de Botânica como um todo.
Cada vez mais crescia minha admiração.
Aprendi realmente muito com ele.
Tive o prazer de tê-lo como membro de minha banca de defesa de tese.
Então fui embora, primeiro para Brasilia e depois vim para cá.
E nunca mais o vi,  senão através das lentes de Shimizo.
Descanse em paz.

Movimento

A substância que nos constitui
Em constante transformação,
O tempo que somos,
Essa existência,
Que seriam estes conceitos senão o movimento.
Este movimento em constante evolução...
A matéria se expandindo e se contraindo,
Permitindo que a energia siga um curso, um vetor...
Diante destes universais seremos singulares?
Questões metafísicas nos assolam...
O além da vida.



quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh