segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Dor

Como reclamamos da vida.
Como somos imbecis!
Com saúde e bem está e ainda assim reclamamos!
Merecemos viver?
Merecemos ser?
Qualquer coisa nos desestabiliza,
Não sabemos o quanto somos frágeis
Diante de uma doença.
A dor ensina da pior maneira
A valorizar cada momento...
Fortes são aqueles que são felizes
Diante de todas as dificuldades
Nós que fraquejamos...

Enxaqueca

Uma enxaqueca,
Tonteira,
Atribulação,
Saudade do que é bom,
Paz e saúde.

domingo, 23 de agosto de 2015

Tarde de domingo

É tarde,
Uma linda tarde de domingo,
Tarde crepuscular,
Tarde enfadonha,
Tarde linda,
Tarde de brisa fresca,
Tarde suave
Que se vai,
Tarde que passa,
Suave e crepuscular,
E lá se vai o domingo,
E lá se vai o brilho do dia,
E lá se vai mais um dia.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Espiral

A noite escura,
A lua minguante,
Partir e chegar,
Esperança,
As estrelas que nascem e se põe,
Eterno devir,
No silêncio,
Meu sangue a escorrer,
Meu peito a pulsar,
E minha mente a matutar
Sobre a vida.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Descobertas

Descobertas,
Com o tempo a gente começa a perceber muitas coisas,
Estas coisas se revelam de uma maneira encantadora,
Eis que surgem as descobertas umas grandes e outras menores, normais.
No início tudo se trata de grandes descobertas
Que com o passar dos anos vão se tornando pequenas e até mesmo bobas.
Com o tempo a gente aprende que as descobertas mais importantes são as menores,
Estas vão se cristalizando e transformando quem nós somos,
E a gente vai mudando, deixando de ser áspero e nos tornamos mais polidos,
Espera-se que menos ácidos...
Vamos nos apropriando de nossas vidas,
Até o fim há essa tentativa
E o maior norte são as descobertas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Manuel

Manuel,
Oh Manuel de Barros,
Quanto te conheci já tinha o corpo muito usado,
Cabelos e bigode grisalhos,

Quando te conheci,
Descobri uma poesia singela e pura
Como as águas do pantanal,
Águas cristalinas,

Em teu poema do nada, Manuel...
Há tanta beleza e pureza
E tanto...
Teu nada enche o meu peito,
Minha alma...
Tantos poemas belos,
Extraído do pantanal,
Das aves, dos rios,
Me encanta seu profundo respeito
E amor a natureza...
Eterno serás

Manuel


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Esquecer

Quando a gente esquece,
Esquece o que tem que fazer,
Esquece o tempo passar,
Esquece pelo momento gostoso,
Esquecer é tão bom...
Não o esquecimento da conta atrasada,
Não,
Não o esquecimento de tomar um remédio,
Não,

Mas esquecer da realidade,
Daquilo que nos torna denso,

Esquecer pelo simples fato de está tão bom,
Que a gente quer que esse momento
Seja eterno,
Pois que seja eterno enquanto dure, como diria Vinícius.

Mas ai, a realidade é um saco,

Então, esquece...

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Noite

A noite universal oculta as formas e as cores,
Oculta a profundidade e tudo aproxima.
A noite quando a vida se cala,
Bichos de olhos e orelhas grandes,
Saem de suas tocas e vão ao mundo.

A noite é para quem sabe ver no escuro,
Viver sem luz,
Seguindo os instintos e as estrelas,
Uma luz pode ser o fim.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Velado

Nossos corpos cansam de viver,
Cansam de ser e de ter,
Nossa vida quem a domina?
Pensamentos?
Vadios pensamentos...
E esta carne quente,
Com o tempo esfria e envelhece,
Enruga, talha...
O tempo tudo nos dar e tudo nos tira...
Essa relação,
Que nos ensina tudo
O bom e o melhor e o mal...

Há um vazio no peito quando não se sabe como expressar.

Susseção

A vida essa metamorfose constante,
De um crescer, de um evoluir,
De um envelhecer, de um revelar,
E quantas leituras são necessárias para entendê-la?
Talvez muitas ou nenhuma...
Ah, a aurora quando desperta,
E Apolo quando chega, tudo revela...
Envelhecer é ver tudo revelado,

Eu, menino matuto que olha além dos garranchos
Das catingueiras e das juremas.
Vejo o tempo passar, como o inverno que passa
E deixa seus rastros na paisagem,
Que perde a cor e a flor...

Dessa vida que passa
Que levo no peito?
Saudades e lembranças que construo
Ao ver a vida passar,
Ontem ouvia Sinhá que já dorme na eternidade,
Seus óculos bifocais e o lento piscar,
Sua memória viva a me ensinar...

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh