domingo, 8 de dezembro de 2013

Breve

Como é breve a vida,
Tão breve quanto a brisa que passa, à tarde,
Tão breve quanto a passagem da ave que voa só.
Não seria a vida um breve sonho?
Quanto tempo já vivemos?
Os anos passados foram tão curtos,

Com o passar dos anos vemos a brevidade da vida,
Devemos apreciar cada momento,
Pois, apredemos que passam rápido.

sábado, 7 de dezembro de 2013

O sábado

A manhã de sábado,
O sol pleno,
O vento vindo do mar,
As folhas de coqueiro a balançar,
A cama e os livros enfeitando o quarto,
A leitura e o sono,
O pensar,
A casa por arrumar,
Borges, Debussy, Lao Tsé, Gandhi,
Amadeus, Shiva e Ganesh,
Força para levantar e fazer tudo acontecer...
E o sábado segue,
Ardente e vivo
Até o sol se por no fim da tarde.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Como a brisa da manhã

A luz do sol acende a manhã,
O canto das aves desperta o mundo.
A brisa sopra suave,
Janela a dentro e espanta o calor.
Manhã de sexta-feira,
Manhã cheia de alegria...
A vida passa e nem vemos passar
É tanta coisa por fazer,
Rir e viver...
E logo passa o fim de semana.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quinta-feira

A tarde quando cai,
Cai bem devagar,
E se arrasta até as 15 horas.
Aves silenciosas,
Sol ao pino,
Que canseira fagueira.
Tarde de quinta-feira.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A sombra do amanhã

A noite não há flores,
Não há o canto das aves.
Há o silêncio,
Sapos cantam no molhado,
Grilos cantam enamorados.
E esse sangue que circula em minhas artérias,
E retorna veias coração a dentro.
Célula a célula alimentada.
A massa cinzenta em minha cabeça grande dura,
Essa massa parada, eletrizada,
A decodificar o mundo, a noite...
Sou um ser vivo,
Sedes um ser vivo.
Que respira ao ler,
Que pensa ao ler,
E só ler porque pensa...
A noite as flores são pardas,
Perfumadas por vezes.
O relógio soa mais alto,
As gotas da torneira,
O silêncio que nos atormentam.
O coração a bater,
A pulsar...
Agora tudo está se passando,
O amanhã passará,
E o que acontecerá,
é um segredo que nem podemos esperar.

Juntos

E a tarde vai caindo devagar,
Enquanto, lá fora canta o sabiá.
E aqui ouço Debussy...
Quanta coisa increada para crear,
Quanta coisa por fazer.
As coisas serão feitas,
A quem as fizer sentido,
Agora o que faz sentido
É o doce canto do sabiá
E o som de Debussy.
E a tarde vai quente,
Bem que poderia levar meu resfriado.
E a tarde cai,
Como sempre caiu,
No mês de dezembro...
Se vovô fosse viva faria 100 anos,
Daqui em 11 dias,
Mas descansa em paz
Junto ao meu avó...
Quantas tardes ao som do sabiá
Não terão ouvido juntos?
Sabe lá.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Ana ou Davi

A bela rosa,
Minha querida rosa,
Agora não está mais sozinha,
Em teu ventre é gerado um novo ser,
Que alegria,
Que maravilhosa poesia,
Ana ou Davi,
Seja bem vindo ao mundo,
Será e já motivo de muita alegria,
É docemente motivo dessa alegre poesia,
Será mais uma flor do cerrado,
Teu nascimento por todos nós será celebrado,
Será tão especial quanto a doce rosa,
Sua vida será uma prosa,
Com certeza irá contemplar
Nossas conversas de idosos,
Sei que dará significado a sua vida,
Bem vindo a vida,
Ana ou Davi.

Cheios de emoção

Não há sentimento mais humano que a emoção.
Emociona-se com qualquer coisa:
Com a beleza e o perfume da flor.
Com o diálogo das crianças no parque, nas ruas, na escola,
Como são sérias as crianças quando conversam.
Com a voz cansada dos avós,
Com o caminhar lento dos idosos,
Com a proteção feminina,
Com o miado de gato novo
Ou o grunido do cão novo chorando por sua mãe.
Ou o piado desesperado de pintos desgarrados no  início da chuva,
Coisas tão simples
Que enche nosso coração de alegria ou de tristeza
Somos seres cheios de emoção.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Despertar

Eterna aurora,
Nunca mais ti vi,
Que sol ligueiro,
Antes que desperte,
Oh, Apolo já desponta no nascente,
E as aves cantam sua bondade,
Cantam sem parar,
Vivos e agitados cantam
de lá pra cá e de cá pra lá,
Suave manhã que passa,
Abraça-me e me desperta,
Ao afago da brisa
E ao canto das aves...
Ensina-me a ser útil a vida,
Logo mais não estarei aqui nessa lida,
Mesmo assim quero cantar
Como fazem as efêmeras aves.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A preguiça

A sombra da mata,
O vento fresco,
A estrada de terra,
O verde da mata,
A preguiça quase se arrastando.
Pequena, magra e cinza,
Mais parece uma criança.
Ia passando e ela na indecisão,
Cruzar ou não cruzar a estrada,
Ajudei-a...
Tão magrinha.
A sombra da mata.
Os ingas...

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh