Quem eu sou e como me definir?
Não sei quem eu sou e nem como me definir.
Viver não me diz quem eu sou nem me define.
Ser para mim é viver, não preciso de uma definição.
Mas para o outro aquele que me desconhece,
Aquele que é. O vejo e o defino.
Nem um espelho nos define.
Nos definir seria nos conceituar,
Nos categorizar...
Não sei quem eu sou,
E todos os dias me descubro, forte ou fraco, bom ou mal, amigo ou inimigo.
Como saber, para o meu eu atribuo sempre o melhor,
O que não condiz com a alteridade.
Sou um pouquinho de cada um daqueles que me cerca,
Sou um pouquinho daquilo que aprendi a perceber...
Ser... Este fluxo que se esvai, essa ampulheta que conta os meus dias,
Meu construir existencialista...
As vezes me definem Borges, Pessoa e Drummond, e Adelha...
As vezes eles me indicam um caminho,
Quando os leio me vejo ali em suas palavras.
As vezes me encontro em meus pais,
As vezes numa máxima avulsa.
E tenho medo de existir e de desexistir.
Sei que amanhã não serei nada,
Nem este corpo que respira que age,
Que sigo para ser prisioneiro do meu corpo,
Caso não desexista primeiro.
Um gole de água, o sabor de uma fruta, o perfume de uma flor.
A paixão pelo perfume de uma pessoa que me prende,
Sabe lá por que? Química louca da vida,
Sem explicação...
Eu me defino na maior parte das vezes para o outro
E não para mim...
Uma definição seria a alma, a história de vida, saber agir...
Quem sabe,
Palavras avulsas como bolas de sabão.
Não sei quem eu sou e nem como me definir.
Viver não me diz quem eu sou nem me define.
Ser para mim é viver, não preciso de uma definição.
Mas para o outro aquele que me desconhece,
Aquele que é. O vejo e o defino.
Nem um espelho nos define.
Nos definir seria nos conceituar,
Nos categorizar...
Não sei quem eu sou,
E todos os dias me descubro, forte ou fraco, bom ou mal, amigo ou inimigo.
Como saber, para o meu eu atribuo sempre o melhor,
O que não condiz com a alteridade.
Sou um pouquinho de cada um daqueles que me cerca,
Sou um pouquinho daquilo que aprendi a perceber...
Ser... Este fluxo que se esvai, essa ampulheta que conta os meus dias,
Meu construir existencialista...
As vezes me definem Borges, Pessoa e Drummond, e Adelha...
As vezes eles me indicam um caminho,
Quando os leio me vejo ali em suas palavras.
As vezes me encontro em meus pais,
As vezes numa máxima avulsa.
E tenho medo de existir e de desexistir.
Sei que amanhã não serei nada,
Nem este corpo que respira que age,
Que sigo para ser prisioneiro do meu corpo,
Caso não desexista primeiro.
Um gole de água, o sabor de uma fruta, o perfume de uma flor.
A paixão pelo perfume de uma pessoa que me prende,
Sabe lá por que? Química louca da vida,
Sem explicação...
Eu me defino na maior parte das vezes para o outro
E não para mim...
Uma definição seria a alma, a história de vida, saber agir...
Quem sabe,
Palavras avulsas como bolas de sabão.