Nascestes ali, naquela casa de tijolo cru caiada de branco, onde tudo era rústico por natureza. A frente dá para a estrada de poucos transeuntes e a cozinha da para um vale que depois de cruzado dá numa linda montanha. Seu horizonte tem um limite, mas quem precisa de um amplo horizonte se ali se concentra toda a beleza do mundo nas formas das rochas, na neblina frouxa das nuvens. A casinha simples rodeada de terreiros de terra branca. Uma pequena planta cresce no rodapé da casa botando cada flor linda e colorida.
Ai há silêncio, tudo é silêncio exceto quando a barra é quebrada, quando aurora surge e anuncia a chegada do sol. Um jatobá faz sombra sob o céu e o sol azul. A água se derrama montanha abaixo.
Tudo é silêncio. O tom azulado das rochas na montanha. Ode casa! E lá vem uma pessoa adorável e doce e nos atende com a paciência de um tibetano. Oferece-nos um café. A brisa fresca nos dar uma sensação de paz. A voz abreviada e tímida moldada pela montanha e pelo silêncio. Gente ali fica feliz quando ver gente.
A vida ali é calma e longa...