sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Meu jardim e o meu ser

Descobri a pouco um sintoma da minha velhice. Creio que o seja. Saio de casa e ao largar meu cotidiano, meus objetos, meus hábitos já me faz muita falta.
Descobri que meu jardim me faz mais falta que antes. Que minha cama, meus livros, meu quarto é mais agradável que todos que vou, porque tem o meu jeito.
Antes, não era assim, sentia-me bem onde eu ia e se não me sentisse, não estava nem ai. Não me importava muito com esses fricotes. Naquela época o que valia era a emoção, a nova sensação, as descobertas o inesperado. Não tinha muito medo das consequências. Eu queria era ser feliz, mesmo que desse errado e se desse e daí. Eu tinha a impressão de que era eterno.
Hoje estou muito mudado, não tenho a sensação que posso perder meu tempo, valorizo mais as coisas, valorizo mais a mim. Sou menos tolerante. Prefiro o conforto de minha cama e a organização desorganizada de meu átrio. E quando saio, já não deixo tudo para trás. Não eu lembro do meu jardim, dos meus amigos, da minha rua.
É estou realmente assumindo essa face e não sei se é bom ou ruim. Não sei mesmo. A natureza molda suas faces. Nos moldamos nossas faces e assumimos o que melhor nos convém.
A nossa memória as vezes é traiçoeira, pois lembramos de coisas distantes nos dar uma sensação de velhos.
O bom de tudo isso é que sempre podemos recomeçar e como experientes, já sabemos quais os passos a não serem seguidos.
Adoro o meu jardim, mesmo com suas imperfeições e as aves que os povoa e as plantas e o meu horizonte encerrado por sucupiras. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Passagem

E a tarde caiu preguiçosa
e aos poucos foi esfriando
e o sol foi partindo.
Sentado no jardim
sentia a brisa suave
que passava alegrando
o ramos das ervas
e arbustos...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Fortificou

Estava tão seco,
a tarde a chuva caiu,
e regou as ervas
e os arbustos.
A tarde quando a chuva caiu,
o tempo esfriou.
A chuva molhou
a rua e a água
escorreu lavando
as pedras das calçadas.
E tudo que era seco
umedeceu,
e a vida se fortificou.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Feiras-livres


A Feira-livre é uma reunião de pessoas que ocorre semanalmente em um determinado espaço público, onde ocorrem relações comerciais. Nas feiras são comercializadas mercadorias são tanto de origem animal quanto origem vegetal. Muitas vezes as mercadorias são confeccionadas artesanalmente. É nas feiras onde ocorrem encontros das pessoas das mais diversas habilidades e localidades. As feiras-livres, geralmente, são ambientes que proporcionam uma grande diversidade de coisas, de gente e de situações. As pessoas quando vão às feiras apreendem sobre o nome das frutas, dos cereais, dos legumes, das hortaliças, dos animais e de muitos objetos, aquelas pessoas se encontram com conhecidos, discutem sobre os fatos acontecidos, se comunicam e ficam informadas sobre as situações locais, além de obterem suprimento para sua alimentação durante o período da semana. As feiras-livres, antigamente, eram muito mais freqüentadas. Ali iam os cantadores de viola, os vendedores de cordel dentre muitas coisas que poderiam ser vistas. Hoje tudo mudou, quando se vai a uma feira, já não se vêem tantas pessoas, muitas vezes as pessoas vão a feira apenas em busca de algo. As mercadorias encontradas nas feiras, além de serem mais caras, apresentam ainda menor qualidade. Atualmente, poucos comerciantes resistem a pressão dos novos grandes mercados. Hoje existem as grandes redes de supermercados que são bem dotadas tecnologia de conservação dos produtos. Estas novas tecnologias usadas pelas grandes redes de supermercados, além de reduzirem o custo dos produtos, faz com que tenham maior qualidade. As grandes redes de supermercados, em sua maioria de origem estrangeira, foram suprimindo as feiras-livres. Estas são hoje reduzidas a pequenos espaços em poucas cidades.
As feiras que existem estão fadadas a extinção. A propósito gosto de feira e hoje fui a uma feira, no Luizorte em Uberlândia, onde vendem um pastel muito bom. Confesso que fiquei muito triste, pois vi que as mercarias não eram de boa qualidade e eram caras. Percebi ainda que apenas pessoas com baixo poder aquisitivo freqüentavam aquele ambiente. Em seguida fui a um grande supermercado que estava cheio de gente comprando tudo industrializado ou não industrializado, mas em melhor estado de conservação. Percebi quanto é triste esta situação. Na cidade de onde vim a muito tempo que as feiras acabaram, pois o investimento em uma feira traz é prejuízo.
A extinção das feiras-livres é uma coisa muito triste, pois com esta extinguem-se todas as relações sociais que tanto nos humanizavam.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Noite

E a noite arde em calor,
e a brisa entra janela a dentro,
sinto-me suave,
leve feito bolha de sabão
ao vento...
O grilo canta a noite
e a rua vazia
anuncia que é hora
de anoitecer os olhos
e descansar a alma.

Obrigado sol

E todos os dias quando o sol nasce devemos agradece-lo por sua luz que nos aquece e nos ilumina.
Devemos agradecer ao sol por revelar a beleza das flores, suas formas e suas cores.
Devemos agradecer o sol por nos permitir vermos horizontes mais próximo que o céu e as estrelas.
O sol tudo revela a quem tem bons olhos para a vida, a quem o agradece o bem diz,
pois sem o sol não haveria fotossíntese, açúcares ou qualquer forma de vida não estranha.
Agradeçamos ao sol sempre.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O luar

O luar quando me olha é generoso. Queria ser como a lua que reflete toda a luz do sol e alumia a noite para as feras, as flores e as mariposas.

Suave

A manhã nasceu tão suave,
ouço de longe o som das
ondas do mar quebrarem-se
na praia.
Pela janela vejo no jardim
uma pequena roseira
com seis rosas brancas
e sob a roseira
pétalas perfumam o chão,
grama coberta de pétalas,
virgens pétalas.
Do outro lado da rua
a ixora está tão encarnada,
me acena,
ou será o vento que a balança?
Apesar da brisa faz um calor
e a manhã segue
encantada com as ondas
da praia.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Minha mansarda

Na minha mansarda tem uma grande acácia de cachos de flores amarelas tão belas.
Através de minha mansarda vejo meu lindo jardim, com samambaias e monocots
e dicots. O piso que cobre o meu jardim é ocráceo, mais para o marrom.
Sob a sombra da acácia, sobre o muro pus frutas e as aves aprenderam a comer
e a cantar. E todos os dias me sinto feliz na minha mansarda.
Hoje estou em outra mansarda é interessante, pois tem uma  casa verde em frente
onde se encontra uma planta de camélia e uma Ixora de flores vermelhas.
A mulher cria um cão muito simpático e obediente.
A minha mansarda é mais interessante!

Angustia

Acho que nunca seremos completamente feliz, pois acho que a felicidade plena não existe. Trata-se apensas de um ideal, algo platônico. Acho que por termos essa capacidade de viver em dois mundos. O mundo das ideias e o mundo real são lugares que são povoadas por nós pobres seres. Basta apenas um aroma, uma forma, uma cor ou uma canção para fugirmos para o mundo de imaginação onde guardamos nossas memórias. Este lugar é    plenamente íntimo e subjetivo. É lá onde estão arquivados tudo que passou em nossa vida. É lá onde guardamos a ideia de felicidade. 

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh