quinta-feira, 25 de novembro de 2010

a vida amanhece


Aurora companheira da manhã,
surge paulatinamente,
bem do nascente, longe no horizonte,
os primeiros raios despontam sem afã.

O galo desperta o sol,
o sol desperta as flores,
o mundo fica cheio de cores,
e nós não percebemos nada,
somos passivos,
loucos subjetivos,

Ah, quanta beleza,
há na natureza,

Desde aurora, crespúsculo do por do sol,
vivemos divagando,
algo esperando,
não percebemos na vida,
as passagens,
do frio do inverno,
do calor do verão,
a indiferença do outono,
da explosão de cores da primavera,

não percebemos que a vida passa.

Sem falar na beleza da noite.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Silêncio

Estou aprendendo a contemplar o silêncio,
a acacia que de minha janela, sempre bela,
sorri pra mim, me namora, com seus buquês,
dourados, flavas flores,
contempla-me no silêncio,

o tempo só torna-a mais bela,
imponente, real.

Existo, resisto ao tempo,
mas os dias, deixam as marcas,
na carne, na mente e no ser.

A foto

Hoje tirei minha primeira foto, calma. Foi a primeira foto com minha nova câmera. Então eu esperei até encontrar uma paisagem que fosse digna de ser registrada. Como a ansiedade era tanta não deu para esperar o por do sol. Adoro ver o crepúsculo, o sol se pondo o fim do dia, mas não foi dessa vez, espero que demore muitos anos pra poder comprar outra câmera. Bem então depois que sai de casa, tive aula de inglês. Então quando ia divagando na minha bicicleta, carinhosamente apelidada por Malrício de Xabrobike, na cicloria, quando passei sob um lindo flamboiã, isso mesmo um autêntico Delonix regia. Estava lindo cheio de cachos, rubros, encarnados, colorados. Então sorri por dentro. Minha câmera sorriu também. Saquei-a da mochila, da bolsa e então busquei o melhor ângulo achei. É esse saquei uma foto. Minha primeira foto que emoção com minha nova câmera! Pensei eram quase onze horas, o céu estava limpo, fazia um calor, mas tinha o som de fundo o canto do sabiá. O flamboiã que adoro, como é lindo. Acho uma das mais belas árvores. Sabia que é uma planta exótica, sim é de Madagascar. Pertence a família botânica das Leguminosae.

Damas da noite

Na noite estrelada,
a lua pálida se escondia atrás das árvores,
em minha caminhada,
sentia o frio do escuro,
das sombra das árvores,
noite cinérea.
Aos passos curtos,
sentia a noite,
sentia meus pés tocar o chão.
a cada passo um espaço,
quebrando a inércia,
sentindo a noite.

Ah a dama da noite,
vestida de branco,
exalava uma essência doce,
tal qual som da sereia,
me deixou encantado,
parei, e vi aquelas flores brancas,
a dama da noite sorria pra mim.
Bela dama,
Solanaceae, cheira assim.

A lua quebrou-me o encanto e se escondeu entre as nuvens,
fez-se escuridão,
senti a pele negra da noite
tocar-me.

E logo a lua clareou,
segui então ela,
aquela encantadora um novo odor,
era magnólia me chamando,
seu cheiro acariciava minha alma,
tornou-me estático...
Namorei-a mas a noite passa,
deixei-a ali,
parti.
Quando cheguei em casa,
tinha a alma embotada,
de essência, de sonhos e de sono.

manhã da campina

Rubra quebra a madrugada aurora,
e surge dourada manhã,
plena de luz, canta o galo de campina.
O riacho ronca o som da chuva da noite passada,
o eco resoa no serrote,
o verde brilho das campinas,
salpicado por flores amarelas, rosas e azuis,
a bonança, a paz, depois da chuva,
frio segue o dia.
Canta o galo de campina.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

campo

Um jarro de flores

Vi o campo cheio de flores,
de todas as cores,
cada uma das mais belas,
colhi-as e pus em um jarro,
depois pus na sala
que ficou perfumada,
um pequeno girassol amarelo.
a casa ficou tão bela.

Trabalho

Quanto tempo tenho?
Acordo atordoado com o celular despertando. Como algo que não é um café substancioso, tomo banho e saio correndo. Tenho que chegar antes das 6:30h pra dar tempo de ler um pouco antes de trabalhar. Leio e ouço os rádios, duas rádios uma do Brasil e outra da Argentina. Depois que passa das oito horas, o povo começa a chegar. Conversa vai conversa vem começo a trabalhar as nove. Passa um outro o João chega. Ufa! Agora vai! sintoniso uma rádio de música clássica. Nossa meu pensamento divaga. Com o nada. Se venta, se o céu está nublado ou azul, contemplo. E nada de meu trabalho sai. Mal olho no relógio onze horas vamos almoçar. Comemos muito bem, conversamos bastante. Se chega alguém atrasado esperamos. Voltamos então. Começa a tarde. Escovo os dentes,
volto pra bancada. Bate um sono desgraçado, bocejo n vezes. Tamashiro reclama. João Semir passa diz alguma pilhera, rimos. Da vontade vou pagar os créditos na pós. Volto agora trabalho por uma hora já foi o dia 17:30, volto pra casa, vou andar de bike, fazer física. Volto janto. Deito na cama e leio. Findou o dia vou dormir de novo. O tempo acabou esgotou.

Divagando

Quero contigo está,
pra sua mão apertar,
quero contigo sonhar,
e quando o sol sair,
quero te ver dormir,
um sonho singelo,
suave todo belo,

Quero passar o dia inteiro junto de ti,
na cama, na cozinha, na sala,
quero descascar alho, ser o seu suchefe,
ir ao cinema, ir as americanas,
pode ser pode ver os teus esmaltes,
até o sol partir.

Quero te levar,
pelas ruas tortas da vida,
minha doce querida,
cada flor apontar,
como declamar uma poesia,
da o nome a cada flor,
decifrar cada uma através de sua cor,
decifar a beleza,
que contém a natureza.

Pegado em sua mão,
passear por campos verdinhos,
onde se perde o horizonte,
muito mais que atrás dos montes,

quero mostrar o meu mundo,
sim, além dos sonhos,
além da vida,
contigo quero sempre está,

declamar uma poesia,
e ver em ti só alegria,

sentir o sabor das cores,
degustar do cheiro,
vestir roupas de flores,
ser eterno...

A vida é muito além do real,
a vida é a possibilidade do impossível,
e nos sonhos tudo podemos,
então vamos lá linda flor,
vamos esquecer a casa por arrumar,
vamos namorar.

Porque amanhã é segunda.

Acacia

Acacia por que tantas folhas na rua,
despojou-se de todas e ficou nua,
ontem acacia, vestias a lua,
hoje, agora, essas flores são tuas,
que beleza flava.

Teus cachos dourados,
aos galhos derramados,
flores pelo chão.

Tu acacia nata te abala,
imperiosa sigana.

Encanta minha janela,
e lembra minha flor,
Ana dos lábios de labirintos.
dos dourados cachos.


"Quando a gente está triste gosta de ver o por do sol". Saint Exupery.


Acho realmente essa frase é tão natural.

Adoro ver o por do sol, acho um dos fenômenos mais lindo da natureza, simples e eterno.
As vezes fotografo o sol. O sol é um grande amigo, sempre está apto a me ouvir, posso passar horas a fio contando com sua presença, mas as nuvens que aprendi a amar, as vezes tem ciúmes do sol e oculta por vezes algumas vezes o por do sol. Tudo bem o importante é não está só.
Atualmente, ando muito vendo o por do sol.

Jaca em família

 Eu sempre amei frutas. Caju, goiaba, pinha, araçá, seriguela, pitomba, pitanga, umbu, cajarana, cajá, coco, coco catolé. Essas tínhamos em ...

Gogh

Gogh