A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Novo código florestal
Pensar que tivemos maior diversidade do mundo em nossos jardins e que essa mesma vem sendo devastada constantemente é uma lástima, ficamos indignados com tanto desmatamento e queimadas crimonosas, com intuito de renovar pasto, bem como destruição das áreas de restingas pela inspeculação imobiliária bem como diversas ações para destruir o meio ambiente. Para piorar essa situação, hoje foi aprovado uma reforma no código florestal. uhttp://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=359890
segunda-feira, 5 de julho de 2010
ao léu
Escrevo esperando um eco,
mas ele não vêm, não me responde,
até que um dia ouse vir,
vou escrever aletoriamente.
mas ele não vêm, não me responde,
até que um dia ouse vir,
vou escrever aletoriamente.
Forma
Forma
Quanto tempo tento,
descrever a forma,
mas que forma,
qualquer forma.
Forma é o estado acabado da matéria.
A matéria é composta de substâncias que lhes dar suas qualidades.
A forma do pensamento é indescritível.
quero dar forma a minhas idéias,
quero cristalizar meus pensamentos, um a um.
Como devo fazer? é preciso uma soma de diversas coisas e é claro se tiver recurso mais fácil ainda.
Mais quero fazer isso por mim.
Dar forma ao que penso, projetar o mundo como eu vejo, como eu vivo.
Desorganizado, desarmônico mundo como meu corpo percebe e como minha mente concebe.
um tabuleiro de xadrez de conhecimento um pouco disso, um pouco daquilo.
Como materializar minhas idéias?
Dando forma, como sabes fazendo uma limonada se só tendes limões.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Entardecer
O que é a tarde?
A tarde é espaço do dia entre o meio dia e o entardecer.
Eis o entardecer,
O sol segue para o poente,
e sua luz aos poucos horizontalmente entardece,
A natureza começa a se recolher,
O calor aos poucos se desfaz,
as flores coloridas se fecham e flores brancas se abrem,
já ouço o chocalho do gado no curral,
o céu ganha um tom crepuscular,
o céu limpo, seco e polido nos aproxima de nossa pequenez,
soma-se mais um dia em minha vida.
onde estiver levo sempre na mais uma lembrança
do entardecer,
às vezes me esqueço de viver, no entardecer.
Paro e penso será que o que vivo é o que almejava?
quantas tardes já vivi?
muitas tardes...
quantas tardes felizes?
muitas tardes.
quantas tardes tristes?
muitas tardes.
quantas vezes meu coração disparou?
Todas que a vida me deu, todas que eu as fiz.
Quantas coisas que imaginei no fim do dia que vivi e que valeu a pena.
Carrego no peito o sorriso dos meus amigos, um sorriso ornado do entardecer.
Agora me sinto entardecer para a vida, os hábitos e as vezes para mim mesmo.
é nas tardes que tento me aceitar e aceitar o outro.
Muita coisa minha mente apagou.
Quantas tardes belas já passei e nunca imaginei passar?
É tarde agora posso pensar.
As vezes quando paro e penso na tarde sinto paz, amor e esperança.
sei que estou só, porque sou assim, um solitário.
A tarde é assim com um ar de despedida,
Foram tantos adeuses, até mais quantas vezes, pessoas choraram na tarde?
quantas despedidas ainda irei passar?
o que isso importa,
após a tarde vem sempre a noite,
Algumas vezes vejo-me anoitecer...
e não vi a tarde passar.
Ser
Tenho pouco tempo, mas posso fazer muito se for eficiente.
Senta, respira fundo e pensa.
Pensa no que quiser na primeira imagem que vier a sua mente.
Eu vejo o saber, o conhecimento que para mim é algo inestimável e atemporal.
Com este tudo posso.
As vezes é preciso organização para a eficiência, mas as vezes não.
Não se sabe qual é a raiz de tudo isso, todo o sucesso.
São tantos os caminhos corretos e incorretos.
Que serve um conheça a ti mesmo.
Senta, respira fundo e pensa.
Pensa no que quiser na primeira imagem que vier a sua mente.
Eu vejo o saber, o conhecimento que para mim é algo inestimável e atemporal.
Com este tudo posso.
As vezes é preciso organização para a eficiência, mas as vezes não.
Não se sabe qual é a raiz de tudo isso, todo o sucesso.
São tantos os caminhos corretos e incorretos.
Que serve um conheça a ti mesmo.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
metamorfose
Um novo passo se dar na vida quando se decide fazer algo que acreditamos. Não se sabe quando é a hora, pois qualquer momento pode ser instante de titulação. É necessário se desapegar de tudo conceitos, valores, medos e forma de ver e viver a vida.
Isso não é fácil, pois somos possessivos e pensamos sempre estarmos perdendo, ou que estamos sendo rejeitados. Busca um horizonte diferente interpreta o mundo de forma diversa. A cada manhã que passares, nova rotina criará e se adaptará. Observa a natureza, tão inconstante, adversa, mas tão sabia. Renova-se a cada dia. Aprendi com a natureza que cada dia apaga é um novo dia e que estes apagam as amarguras que assolam a vida. Se nada está dando certo, para, pensa, respira!!! e repensa, reconstrói e renasce.
Isso não é fácil, pois somos possessivos e pensamos sempre estarmos perdendo, ou que estamos sendo rejeitados. Busca um horizonte diferente interpreta o mundo de forma diversa. A cada manhã que passares, nova rotina criará e se adaptará. Observa a natureza, tão inconstante, adversa, mas tão sabia. Renova-se a cada dia. Aprendi com a natureza que cada dia apaga é um novo dia e que estes apagam as amarguras que assolam a vida. Se nada está dando certo, para, pensa, respira!!! e repensa, reconstrói e renasce.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Rua
Menino da rua,
de short e sandália,
corre pra lá e pra cá,
menino da rua,
onde tem uma árvore?
Não me digas que não conhece uma árvore!
a rua está vazia,
de gente,
de bicho,
de planta,
a rua está deserta,
sempre aberta,
para os raios da lua,
por que tu existe?
rua cariada.
pichada.
de short e sandália,
corre pra lá e pra cá,
menino da rua,
onde tem uma árvore?
Não me digas que não conhece uma árvore!
a rua está vazia,
de gente,
de bicho,
de planta,
a rua está deserta,
sempre aberta,
para os raios da lua,
por que tu existe?
rua cariada.
pichada.
A morte das plantas
Seguindo em frente ao através das ruas podemos perceber que já não cultivam mais jardins, nem uma árvore sequer, mas estão se substituindo todas plantas por calçadas.
O que ganham com isso?
redução nas contas de água?
Parece que não, pois vemos muitos litros de água potável sendo utilizadas, aos jatos, como vassouras para limpar estas calçadas nuas. As ruas estão ficando cada vez mais nuas, quentes e feias. Talvez seja a falta de tempo para regar as plantas ou talvez quem sabe é uma tendência da arquitetura contemporânea, quem sabe?
Calçadas não sujam e dão acesso aos pedestres. As plantas por outro lado tem papel inverso. No entanto seus hábitos, suas folhas e flores embelezam as ruas, fazem sombra, além de retirar carbono da atmosfera e liberam oxigênio, porém parece que já não tem o devido valor. Alguns exemplos agradáveis é caminhar por um bairro arborizado de sibipirunas em um intenso dia de sol, com suas flores douradas ou talvez a sombra dos flamboiãs, com sua arquitetura linda. O que nota-se é um descaso por parte das pessoas, das autoridades públicas. Não faz mais que três anos que moro aqui em Barão Geraldo, distrito de Campinas e já pude presenciar a derrubada de diversas árvores e o pior várias destas foram derrubadas de dentro da unicamp. O que se pode pensar se uma instituição que deveria da exemplo plantando árvores está seguindo o caminho oposto. Causa em mim profunda tristeza ver uma árvore, um jardim morrer. A troco de que?
Vai saber.
O que ganham com isso?
redução nas contas de água?
Parece que não, pois vemos muitos litros de água potável sendo utilizadas, aos jatos, como vassouras para limpar estas calçadas nuas. As ruas estão ficando cada vez mais nuas, quentes e feias. Talvez seja a falta de tempo para regar as plantas ou talvez quem sabe é uma tendência da arquitetura contemporânea, quem sabe?
Calçadas não sujam e dão acesso aos pedestres. As plantas por outro lado tem papel inverso. No entanto seus hábitos, suas folhas e flores embelezam as ruas, fazem sombra, além de retirar carbono da atmosfera e liberam oxigênio, porém parece que já não tem o devido valor. Alguns exemplos agradáveis é caminhar por um bairro arborizado de sibipirunas em um intenso dia de sol, com suas flores douradas ou talvez a sombra dos flamboiãs, com sua arquitetura linda. O que nota-se é um descaso por parte das pessoas, das autoridades públicas. Não faz mais que três anos que moro aqui em Barão Geraldo, distrito de Campinas e já pude presenciar a derrubada de diversas árvores e o pior várias destas foram derrubadas de dentro da unicamp. O que se pode pensar se uma instituição que deveria da exemplo plantando árvores está seguindo o caminho oposto. Causa em mim profunda tristeza ver uma árvore, um jardim morrer. A troco de que?
Vai saber.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
A praça
Sentei-me na praça para ver os transeuntes passarem. Desliguei-me do mundo. Fiquei ali sentado, imóvel olhando cada pessoa que passava, suas expressões, suas roupas, seus passos. Não sei porque fiz isso, mas sei que não era por estar cansado. Talvez porque achei aquele lugar tão agradável e achei tão bonito a dinâmica daquelas pessoas, talvez resolvi ficar em estado de inércia. Olhei para o céu azul, para as ruas de luz tão limpa, ma de poeira frouxa. Vi alguns indigentes mexendo nas latas de lixo em busca de comida. Vi também alguns camelôs vendendo muamba. Vi policiais vigiando. De repente um vento frouxo cruza a rua e deu uma sensação agradável de bem está. Um senhor vende picolé. Chamo-o e peço-lhe um ele me vende e vai embora. Então permaneço ali, tomando meu picolé. Vendo os transeuntes passarem. Uns passam apressados, outros devagar, mas todos passam. Até mesmo eu e minha inércia, levantei-me e fui embora, mas a praça continuou lá. O que eu vi na praça? Um lugar excelente para descansar, ver o povo passar, estudar o outro, analisar as milhares de possibilidades que podem acontecer.
A Praça pode ser um lugar tranquilo, limpo, agradável de ali permancecer.
A praça pode ser um lugar agitado, sujo, desagradável de ali estar.
Repentinamente voce pode ser atingido por uma bala perdida.
Na praça voce pode encontrar o grande amor de sua vida, pode também conceber uma vida.
A praça é um lugar público onde podes desfrutar de um bom banco ou de uma bela paisagem de um jardim, de árvores ou de uma bela igreja, de uma fonte.
Quantas vezes estamos entre amigos numa praça?
Bem que poderia ter música nas praças.
Acho que nas praças dos centros a sintonia que pode se encontrar é aquela que cada um expressa para o outro em suas conversas alinhadas ou desalinhadas, informativas.
As praças hoje abrigam indigentes, trabalhadores, bustos e tudo de mais urbano e humano.
Parar para contemplar pode ser uma boa, pode ser arriscado,
mas a vida é assim estocástica.
isso é viver.
A Praça pode ser um lugar tranquilo, limpo, agradável de ali permancecer.
A praça pode ser um lugar agitado, sujo, desagradável de ali estar.
Repentinamente voce pode ser atingido por uma bala perdida.
Na praça voce pode encontrar o grande amor de sua vida, pode também conceber uma vida.
A praça é um lugar público onde podes desfrutar de um bom banco ou de uma bela paisagem de um jardim, de árvores ou de uma bela igreja, de uma fonte.
Quantas vezes estamos entre amigos numa praça?
Bem que poderia ter música nas praças.
Acho que nas praças dos centros a sintonia que pode se encontrar é aquela que cada um expressa para o outro em suas conversas alinhadas ou desalinhadas, informativas.
As praças hoje abrigam indigentes, trabalhadores, bustos e tudo de mais urbano e humano.
Parar para contemplar pode ser uma boa, pode ser arriscado,
mas a vida é assim estocástica.
isso é viver.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
A Lua
Ontem,
A lua estava tão bela e tão cheia,
que me chamou atenção,
parei e a encarei,
ela mirava os meus olhos,
conheço esse olhar lunar,
a lua sorria para mim,
lembrou nossos momentos íntimos tão meus e tão meus
que me levou a viajar no tempo.
Eram quase seis horas,
como sempre fizera no passado,
sair do restaurante universitário bem alimentado,
caminhar com a lua,
no frio da noite, dos pensamentos, dos sonhos a matutar.
Caminhei lentamente, então encontrei um lugar e sentei,
parei para matutar, para namorar a lua.
parecia pálida, redonda e clara como sempre,
mas eu! já não sou o mesmo,
física e racionalmente estou mais velho, ranzinza, menos eu.
Parece que assim que tem que ser,
já não sei quem eu sou,
já sei tanta coisa, que nada sei.
Quanto tempo fazia que não namorava a lua...
Ela sempre esteve lá.
O bom que levo da lua é que ela está sempre comigo
e me oferece paz, conselhos e é a lua;
plenilúnea.
voltei a vida normal depois.
A lua estava tão bela e tão cheia,
que me chamou atenção,
parei e a encarei,
ela mirava os meus olhos,
conheço esse olhar lunar,
a lua sorria para mim,
lembrou nossos momentos íntimos tão meus e tão meus
que me levou a viajar no tempo.
Eram quase seis horas,
como sempre fizera no passado,
sair do restaurante universitário bem alimentado,
caminhar com a lua,
no frio da noite, dos pensamentos, dos sonhos a matutar.
Caminhei lentamente, então encontrei um lugar e sentei,
parei para matutar, para namorar a lua.
parecia pálida, redonda e clara como sempre,
mas eu! já não sou o mesmo,
física e racionalmente estou mais velho, ranzinza, menos eu.
Parece que assim que tem que ser,
já não sei quem eu sou,
já sei tanta coisa, que nada sei.
Quanto tempo fazia que não namorava a lua...
Ela sempre esteve lá.
O bom que levo da lua é que ela está sempre comigo
e me oferece paz, conselhos e é a lua;
plenilúnea.
voltei a vida normal depois.
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