Quantas vezes acordo feliz, mas tem dias que sinto vontade de ficar dormindo e esquecer tudo que tenho pra fazer. Sinto vontade de largar tudo, esquecer o tempo, deixar de ouvir os radiojornais, ler livros. Deixar de fazer o que mais gosto.
Ser um vagabundo e simplismente vagar pelas praias, pelas ruas, pelas florestas, pelos campos só vivendo.
Ser como o vento ficar pairando pelo mundo, ver e sorrir de todos seres humanos atordoados com seu tempo subjetivo, trabalhando incessantemente para ser o melhor, sem se dar conta que está sendo sugado pela sociedade, pela necessidade de exercer, consumir.
Confesso que tenho que rever meus conceitos de felicidade.
Quantas vezes me sinto feliz ao ouvir o canto do sabiá, como um doce aviso "Eis que o dia já nasceu".
Quantas vezes acordo pensando em tantas coisas que tenho pra fazer e simplismente não sei por onde começar.
Quantos problemas!
Vou fugir dessa vida.
Quero vagar como um vagabundo, um louco, tendo como teto o céu, como casa o mundo, como relógio o sol.
Quantas vezes tenho medo do oculto num dia.
Assim é a vida cheia de altos e baixos.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
drean
Sim somos dois em um ou um em dois,
só sei que sinto falta de ti quanto estais longe,
sinto que estou cansado,
preciso dormir.
vou dormir sonhar com voce.
só sei que sinto falta de ti quanto estais longe,
sinto que estou cansado,
preciso dormir.
vou dormir sonhar com voce.
sério
As vezes precisamos ser sérios para nos levarem a sério, mas nem sempre somos sérios,
nem sempre falamos sério.
O que nos define?
Somos seres humanos inconstantes, porém vivos.
nem sempre falamos sério.
O que nos define?
Somos seres humanos inconstantes, porém vivos.
ontem
A água da chuva escorreu rua a baixo,
lavou as calçadas,
regou as plantas.
A água da chuva pingo a pingo,
formou uma enxurada,
inundou a calçada.
Na tarde de ontem caiu um pé dágua.
Sozinho em casa ouvia os pingos ecoarem no telhado.
As ruas vazias,
de gente, carro ou pensamento.
Logo veio a noite,
e se foi a segunda feira.
lavou as calçadas,
regou as plantas.
A água da chuva pingo a pingo,
formou uma enxurada,
inundou a calçada.
Na tarde de ontem caiu um pé dágua.
Sozinho em casa ouvia os pingos ecoarem no telhado.
As ruas vazias,
de gente, carro ou pensamento.
Logo veio a noite,
e se foi a segunda feira.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
balança
Quando uma pessoa adoece,
todos adoecem juntos,
quando uma pessoa está feliz,
todos estão felizes juntos.
quão balança escrota é a vida.
todos adoecem juntos,
quando uma pessoa está feliz,
todos estão felizes juntos.
quão balança escrota é a vida.
Medo
A noite chega sorrateira,
banhada pelo crepúsculo,
logo torna-se escura e fria.
Sinto que cada dia se torna mais vazia,
ouço ressono, cantos de grilo,
cães latir,
e o ressoar dos carros na avenida,
vejo azul escuro das tvs ligada,
e o que me trazia paz, bons sonhos,
agora me trás solidão,
hoje me tras medo,
A lua está tão fria e companheira,
tenho medo da noite,
tenho medo de minha mente,
da falta de sono,
da insônia.
Essa insônia já não me deixa em paz a mais de um mês.
banhada pelo crepúsculo,
logo torna-se escura e fria.
Sinto que cada dia se torna mais vazia,
ouço ressono, cantos de grilo,
cães latir,
e o ressoar dos carros na avenida,
vejo azul escuro das tvs ligada,
e o que me trazia paz, bons sonhos,
agora me trás solidão,
hoje me tras medo,
A lua está tão fria e companheira,
tenho medo da noite,
tenho medo de minha mente,
da falta de sono,
da insônia.
Essa insônia já não me deixa em paz a mais de um mês.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
vagabundo
Isso que é vida.
Ler Drummond, Luiz Borges e ouvir Bach e
ir dormir cheio de sono, cheio de sono,
Deus abençoe o novo dia.
Ler Drummond, Luiz Borges e ouvir Bach e
ir dormir cheio de sono, cheio de sono,
Deus abençoe o novo dia.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
assim sou
Quem sou eu?
Aos poucos me defino,
sou porque exito,
existo porque penso,
penso porque ajo,
ajo porque penso,
eu sou o meu começo e meu fim,
parte do mundo,
mundo da parte,
sou um pouco:
de arte, ciência, religião e inteligência,
um pouco de mim,
um pouco de ti,
um pouco de nós,
sou como o vento,
como a água,
sou como o fogo,
como a terra,
sou desejo,
sou vivo,
sou minha representação,
meu mundo sou eu,
até que durma o último sono.
Aos poucos me defino,
sou porque exito,
existo porque penso,
penso porque ajo,
ajo porque penso,
eu sou o meu começo e meu fim,
parte do mundo,
mundo da parte,
sou um pouco:
de arte, ciência, religião e inteligência,
um pouco de mim,
um pouco de ti,
um pouco de nós,
sou como o vento,
como a água,
sou como o fogo,
como a terra,
sou desejo,
sou vivo,
sou minha representação,
meu mundo sou eu,
até que durma o último sono.
tempo
Quantas coisas vivo em um dia,se fosse listar passaria o dia sem viver.
O importante é que o dia me complementa e na noite posso me refugiar em meu sono, finalmente descançando meu corpo.
Partindo da premissa que o tempo é subjetivo segundo Kant.
Se fossemos deixados em uma floresta ou num deserto, sem relógio, trabalhos ou qualquer tipo de afazeres.
Como nos sentiriamos?
Primeiro sentiriamos o incomodo de está distantes e buscariamos uma forma de nos livrarmos desse ambiente voltarmos a rotina, depois sentiriamos fome.
Estariamos em uma ilha isolada. Então começariamos a tentar sobreviver em busca de alimento. Passado algum tempo, a sede já teria afetado nossos pensamentos.
Sentiriamos necessidades de urinar e evacuar.
Logo que perdessemos as esperanças de voltar novamente à vida real, nesse breve tempo estariamos perdendo a noção de tempo.
Passado primeiro dia, já teriamos aprendido onde tem água, onde tem comida.
Apartir dai começa um processo de auto-análise da vida, muitas das coisas que davamos muito valores, perdeu sentido e agora o que faz sentido é sobreviver.
Criariamos feições boas ou ruins pelo ambiente, mas logo nos acostumariamos.
Passada uma semana, nem lembrariamos mais de email, emprego, pensariamos mais na nossa família.
Passado um mês seriamos perdidas as esperanças, voltariamos a criariamos nossa noção de tempo.
Um dia é tão grande que dar até para projetar como seria se por acoso perdesse nesse dia.
O importante é que o dia me complementa e na noite posso me refugiar em meu sono, finalmente descançando meu corpo.
Partindo da premissa que o tempo é subjetivo segundo Kant.
Se fossemos deixados em uma floresta ou num deserto, sem relógio, trabalhos ou qualquer tipo de afazeres.
Como nos sentiriamos?
Primeiro sentiriamos o incomodo de está distantes e buscariamos uma forma de nos livrarmos desse ambiente voltarmos a rotina, depois sentiriamos fome.
Estariamos em uma ilha isolada. Então começariamos a tentar sobreviver em busca de alimento. Passado algum tempo, a sede já teria afetado nossos pensamentos.
Sentiriamos necessidades de urinar e evacuar.
Logo que perdessemos as esperanças de voltar novamente à vida real, nesse breve tempo estariamos perdendo a noção de tempo.
Passado primeiro dia, já teriamos aprendido onde tem água, onde tem comida.
Apartir dai começa um processo de auto-análise da vida, muitas das coisas que davamos muito valores, perdeu sentido e agora o que faz sentido é sobreviver.
Criariamos feições boas ou ruins pelo ambiente, mas logo nos acostumariamos.
Passada uma semana, nem lembrariamos mais de email, emprego, pensariamos mais na nossa família.
Passado um mês seriamos perdidas as esperanças, voltariamos a criariamos nossa noção de tempo.
Um dia é tão grande que dar até para projetar como seria se por acoso perdesse nesse dia.
com amor
Quão calma água do lago,
quão sereno o orvalho da manhã,
quão doce o sabor do mel,
quão agradável o perfume da rosa,
assim é o teu beijo,
assim tens o meu desejo,
tão intensamente me vejo,
louco por um só momento,
e solver de teu ser,
um pouco de armonia,
pois me encher de satisfação,
quando te vejo, meu ser de tanta aspiração,
se enche de alegria,
e tu minha musa de poesia,
és meu retrato da magia,
minha vida, minha alegria.
quão sereno o orvalho da manhã,
quão doce o sabor do mel,
quão agradável o perfume da rosa,
assim é o teu beijo,
assim tens o meu desejo,
tão intensamente me vejo,
louco por um só momento,
e solver de teu ser,
um pouco de armonia,
pois me encher de satisfação,
quando te vejo, meu ser de tanta aspiração,
se enche de alegria,
e tu minha musa de poesia,
és meu retrato da magia,
minha vida, minha alegria.
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