Era uma tarde de quinta feira santa 17.04.25. o céu azul, os raios dourados iluminaram o alto do Sampaio, na base do alto no terreiro da casa de Francisco uma catingueira grande toda bageada explicava seus frutos secos dispersando suas sementes.
A quebrada vermelha estava coberta de milho pendoado, fava e Bananeiras. Uma bananeira sapo com um cacho cheio me chamou atenção.
Chegamos em frente a casa que foi do meu bisavô Chiquito, do meu avô Chico e de tia Nina.
Entrei na casa e pude ver através das paredes e da minha memória a profundidade da minha existência. Tanta coisa vivida ali em minha infância. As primeiras impressões de está distante de casa.
Peguei a cadeira e pus na calçada e fiquei contemplando a frente muito bem cuidada. Os dois pés de salsa de flor rosa, os araçás, o milho e feijão, subindo a lombada, a pitombeira, os cajueiros, as aroeiras, lá no fundo os mororos.
Lucia de Chico estava ali sentada, depois chegou Franci e Chico, e a conversa entrou a noite.
Ouvi histórias e distrinchei a genealógia da família.
Enquanto Vinícius brincava com Pedro, Lavínia, Laís e Sofia. Corriam gritando feliz. A felicidade foi plena quando lhes demos uma caixa de chocolate essas crianças saltaram de felicidade.
E a tarde caiu e a noite subiu.
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