Sai para caminhar e vi o mundo tão imenso.
No meio da caatinga fui preenchido de felicidade.
As coisas simples que encontrei como seixos um, dois, três.
A arquitetura das arvores e arbusto,
Os círculos de tamas de garrafas, as linhas retas da estrada,
Os pássaros cantando, minha fé em Cristo.
A certa altura me perco no tempo,
A certa altura me perco no tempo.
A certa altura sou parte da natureza.
A certa altura sou consciente de minha consciência.
A certa altura estou consciente de minha razão...
Então uso as rochas de terço.
Meu Deus quanta beleza.
Então me conscientizo e estou feliz por entender que a manhã é uma parte do dia e que o todo é composto de partes.
Entendo, não recordo que o homem é o único ser capaz de abstração...
Como somos pequenos e caímos o tempo todo na cilada de nossa consciência...
Penso em tanta coisa,
Então então e me forço a não pensar em nada... E eis que o vazio me preenche.
São Francisco de Assis, padin Cícero, frei Damião... Essa fé que preenche nosso nordeste.
Feliz... Penso hoje é terça feira, independente de ser o último dia do ano... Os dias são tangíveis, semanas, meses e anos são puras abstrações.
Imediatamente me bate um desespero, então vejo meu filho... E aí sinto a melhor prova da existência... Como de tanto refletir, Descartes conclui 'penso, logo existo'...
Muita coisa junta numa única mente.
31.1.24
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