Anos felizes,
Tão felizes que nem percebia a grandiosidade de tudo.
Com uma câmera na mão
E o coração cheio de amor,
Mirava as flores e clicava,
A noite ouvia mamãe e papai a dormir,
Um sono profundo,
Sono de experiência,
As vezes uma gemido de dor,
A gente vivia na simplicidade
A gente vivia com alegria,
E ia conduzindo a vida,
Contornando as dificuldades,
A gente estava vivo,
A gente era envolvido por amor,
Um amor bom, por vezes ciumento,
A gente vivia como sabia,
Com intensidade talvez.
Meus pais minha maior vaidade,
Minha fonte de amor e felicidade.
Deus assim o quis,
Os pôs a descansar.
Velho que saudade de papai,
Que saudade de mamãe,
Chega a doer tão profundamente que só hoje
Sei que existe essa dor.
Painho não conheceu meu filho,
Mainha sim...
O que fazer para contornar tudo isso que sinto...
Um conforto,
Está no meu amor Vinícius...
Como atar essa teia da existência?
Só Deus para nos olhar.
Só Deus para nos acalmar.
Acalma!
Acalma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário