Sentado no banco sob o alpendre da casa,
Olho o nascente e vejo os serrotes e serras
Numa paisagem árida de vegetação e
Seca espinhosa de ramos intrincados.
Sinto o calor do dia e o frescor do vento.
Sinto o tempo.
Gosto de coisas simples como esses lugares,
Seus abrigos, dormidas e comidas.
Gosto do som do chocalho, do rincho do jumento.
Gosto da sensação de vastidão,
Do meu desconhecimento.
Onde sou nada e sou tudo,
Do desconhecimento dessas matas, rochas e serras.
São dias de felicidade viver aqui neste lugar,
Chamado fazenda Almas.
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