Nas noites estreladas, vejo a beleza da vida...
a luz se recolhe se reduz ao brilho frio das estrelas muito distantes.
A natureza se recolhe inteiramente, a maioria dos pássaros silênciam seus cantos maravilhosos, restam as corujas.
Ah, nas noites estreladas frias, nas noites estreladas o céu limpo, posso me sentir, pois sinto-me como se estivesse vendo dentro de mim.
Pontos no horizonte e o vento nordeste sopra a noite toda, e leva a voz de quem partiu.
Quando era criança adorava as noites estreladas, cresci adorando as noites estreladas, fazem parte de mim, de minha história, de minhas crenças.
Minhas crenças que eram tantas a experiência está acabando com todas elas.
Agora sempre recorro as palavras, as memórias, tenho que resgatar minhas crenças,
e só revivendo é que vou conseguir viver, ou ao menos conviver com parte do que me resta.
Tenho muito tentado descobrir quem sou, pois sempre me pego pensando quem sou?
de onde eu vim...
Muitas vezes olhar o céu estrelado me faz ter um norte seguir a linha e não me perder, não perder o sendido da vida.
Procuro encontrar nas coisas simples meu caminho já trilhado, meu caminho que desejo trilhar.
Noites estreladas, noites de fadas.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
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