quinta-feira, 2 de julho de 2009

Como tudo!

Chuva no inverno,
fria a tarde, ao som dos pingos sobre as folhas verdes...
tarde de inverno,
ao doce sabor do som,
posso viajar no tempo,
recordar algo tão distante,
inexistente,
só em minha imaginação.
uma memoria minha...

Posso me ver sentado balançado, lendo formulas de um livro de química, numa tarde fria, após uma chuva, mamãe enxuga a calçada com o rodo.
na estrada vejo os pendões de Digitaria insularis e Solanum paniculatum (jurubeba).
posso ver umas três ou quatro rezes subindo, alguem passa senta na área toma um café e vai embora.
e a tarde termina pacata...

essa tarde fria de chuva me arremeteum uma memória bulcólica como toda minha vida no campo.

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