terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estrelas

A maestria da noite,
a noite brilham as estrelas,
piscam sem parar,
azuis, vermelhas, brancas e amarelas,
as estrelas são todas belas,
umas pequenas, outras grandes,
umas distantes, outras próximas,
são sempre todas belas,
uma noite sem estrelas,
é como um dia sem sol,
nossa estrela maior,
vai o sol, vêm o sono,
vêm o sol, vai o sono,

num mundo cheio de luz,
e brilho do sol,
belas estrelas,
silenciosas,
rutilam como brasa do por do sol
ao nascer do sol.

Volta

Saudades.

Como é difícil viver,
parece ser sempre incompleta,
ansiamos sempre por algo, não aprendemos a viver,
sempre queremos mais e mais.
Mas o tempo nos leva tanta coisa.
Nossas melhores memórias ele apaga,
rouba pra si,
absorve nossa beleza.
Sabia que o tempo é sempre jovem por que fica roubando a juventude das pessoas?
pois é.
Nossos momentos preciosos,
ele sabe esconder bem na nossas mentes,
nos nossos giros cerebrais.

Hoje mesmo, deixei minha flor,
longe, espero que ela saiba se cuidar,
dar um aperto no coração quando tenho que partir,
mas o tempo toma conta,
o vento trás as saudades.

Às vezes quando estou só, eu apelo pra acacia,
pra lua, pras flores.

Como é bom voltar pra casa,
sair da estrada,
melhor ainda é ter alguém te esperando,
mas se não tem, crie um cachorro,
ele já anima, fica todo feliz,
balança o rabo, late e abana as orelhas,
melhor ter uma criança, ou um amor esperando em CASA,
mas é assim,
tudo a seu tempo,
o tempo nunca falha.
o tempo é o senhor de tudo


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Morcegos

Depois da chuva da tarde,
caiu a noite úmida,
sem vento, sem estrelas.
Ouço o canto dos morcegos,
que me faz lembrar,
as noites sossegadas,
na casa de papai.

Embalado em seu canto,
cai o sono lentamente,
vai chegando os sonhos
e a alma vai fugindo docemente.

Quando era pequeno acreditava que ratos originavam morcegos,
teve uma vez que encontramos um grande morcego, na cumieira da casa,
ficamos achando que fazia pouco tempo que ele havia se transformado de rato em morcego.
Pobre morcego, não durou muito além daquela manhã.

Os morcegos não são criaturas amáveis alguns são hematófagos, se alimentam de sangue, e
muitas vezes quando acordava e ia pegar o animal no paieiro, encontrava-os com o pescoço em sangrando, os morcegos mordiam e depois lambiam o sangue.
Papai geralmente colocava um pano no paieiro para espantar os morcegos, ele não sabia que morcegos quase não tem visão, não enxergam quase nada. Que estes emitem um som forte e que é o eco que os guia durante a noite.
Alguns morcegos se alimentam de polém, por isso são muito importantes na polinização de algumas plantas. O Cardeiro é um exemplo de planta polinizada por morcegos. Outros ainda de frutos, por isso são importantes na dispersão destes frutos, outros ainda de insetos. Enfim os morcegos tem vários hábitos alimentares. No entanto são animais com hábito totalmente noturno. As asas dos morcegos são modificações de uma mão, onde ocorre o desenvolvimento de membranas entre os dedos. São os únicos mamíferos voadores.
Os morcegos me trazem muitas lembranças da infância.

Era uma noite escura,
noite estrelada,
os cajueiros pensos de fruto e flor,
o cheiro de seus frutos coloriam a noite,
cheiro de cajus amarelos,
voltava da vizinhança,
quando ao chegar em casa,
encontramos um morcego
grande no chão junto a parede,
então dog queria pegar,
mas papai não deixou,
podia ter o vírus da raíva.
papai jogou no mato,
fomos dormir com morcego na cabeça,
sonhamos com vampiros a noite,
foi uma noite negra,

metafísica

É perversa a ilusão que posso tudo,
quando não posso nada.
Estou preso a tudo,
a matéria, a substância a alma.

Mas e o que sou?
senão um ilusão,
se minha realidade só me causa confusão,
é necessário toda uma construção,
da alma, da vida e do ser.

Mas afinal o que sou?
sou produto do meio?
Sou uma ilusão?

O que posso senão ação,
como fazer cristalizar o que penso,
e não viver penso,
porque senão aceitar abdicar da liberdade,
o que faria só,
seria expulso do grupo,
um eremita!

ilusão, ilusão
tu me aflinges a alma,
me tiras a calma,
me coage a metafísica.

domingo, 28 de novembro de 2010

Leitura!

Primeiridade (Sentimento)

As vias do conhecimento são os sentidos. Que sabemos sobre cores se não vemos, sobre música se não ouvimos, sobre sabores se não percebemos? A partir das experiências que vivemos é que vamos construindo nosso mundo subjetivo. São estes saberes que vão nos dando propriedades para julgar o que nos é real ou irreal. A soma do que sabemos com nossas crenças vão formando nossas personalidades. Acho que somos seres muito sensuais e nossa capacidade de apreensão está completamente as emoções. São estas que intensificam a nossa cognição.

Securidade (Conflito)

Descartes depois que saiu em excursão no exército de Maurício de Nassau, viajando a cabo pelo mundo percebeu que haviam pessoas muito inteligentes, além daquelas pessoas que conhecia na França, percebeu essas pessoas ignoravam as ditas verdades francesas. Estariam estas pessoas erradas? Partindo dessa indagação. Descartes começou a duvidar de tudo. Antes de fazer uma afirmação, viu que era necessário um profundo questionamento, depuração e por fim uma apuração. E só então pode-se começar a pensar em faze-la.

Esse conflito que tem o ser ao questionar o que existe fora do ser?
O que eu vejo é real? é universal?

Terceiro (Interpretação)

A partir do nosso conhecimento nos interpretamos o mundo.
Nos vemos o que está fora de nós, interpretamos, e a partir desta leitura construímos o que acreditamos ser a essência destas coisas.

voo

Dia de sol, intenso brilho,
no céu azul, pontos negros,
se movimentam,
em círculos,
Deslizam no ar.
Quão belo é o urubu voar,
o majestoso do ar!
Pra lá, pra cá,
sobe e desce.
Já ouvi o som de suas asas quando plana baixo?
Que forte!
Quanta majestade de graça no ar!
Mas em terra!
É tão desengonçado,
e come carniça.
Toda graça na vida não vem de graça.
voa, voa.

Amadeus

Ah! Mozart,
Divino seja Mozart,
Que maravilha sedes sua obra,
algo bom humano, havia de se fazer,
e tu Mozart, foste via,
da Música!
Tu gênio, eterno seja,
enquanto existir,
Hei de aprendeu um pouco sobre ti,
sua obra,
hei de aprecia-la sempre.
Ah! Mozart,
Divino seja!

Ilumina

Dia,
claro dia de sol,
plena luz dourada,
em todos lugares irradiada.

Bem vindo seja Apolo,
vinde aquecer sua enamorada terra.

Aqui neste átrio,
sol, clareias minhas ideias,
refrigera minha alma.

Ilumia, desperta, acalma minha mente,
traz-me um pouco de fé,
sol, amanhece minha mente.

sábado, 27 de novembro de 2010

Calor

Noite quente, corpo ardente,
não corre uma brisa,
As ruas claras e vazias,
noite em ribeirão.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Noite

A noite sozinha,
tão fresquinha,
tão escura.
A noite parece triste daqui,
estrelas sorri,
estrelas piscam,
estrelas dormem no poente,
a noite, noivas flores,
se perfumam e desabrocham,
esperam os amantes,
como a lua, são cativantes do amor,
flores almas, perfumadas,
Que esperam as flores?
Mariposas? morcegos?
As flores noturnas não vêem cores,
ignoram a beleza,
só veêm a alma, na clareza as flores murcham.
Serão vampiras?
São flores, são flores,
que se entregam a nix,
as estrelas, a lua,

As flores são alvas,
são almas,
cheiras de aromas,
de essência,

A noite escura,
o que guarda?
estrelas,
luas
e flores.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh