quinta-feira, 10 de abril de 2025

Ler! Sassá

 Ontem, senti que o sabiá Sassá está quase decifrando as palavras.

Senti que ele logo estará lendo.

Senti pela primeira vez que ele abocanhou uma palavra.

Nós após o banho dele, fomos para cama.

Eu pensava sobre tartarugas.

Não me lembro o contexto!

Sim, lembrei.

Com caixa de creme dental fiz um bico doce.

E com uma caixa de uma pomada fiz algo parecido com um réptil que saiu mais parecido a um quelônio.

Veio a minha mente tracajá, mas não era.

Então peguei nossa coleção 199 animais.

Pedi para ele procurar tartarugas lá.

Ele achou.

Lá abaixo de um bicho, ele leu - L - A - G - A - R - T - O.

E pronunciou.

Me animei.

Mas ficou naquela leu a imagem ou a palavra.

Pedi para ele ler, mas leu mesmo foi a imagem.

Só um trisco para entender a junção das palavras formando as sílabas e a junção das sílabas formando as palavras.

Fiquei tão feliz.

A mamãe trouxe outro livro melhor.

Mas Sassá é esperto leu a figura e não a palavra.

Pedi para ele ler Ilha. Já que não conhece.

Ele leu.

Prometi um presente na sexta.




Quê?

 Somos donos de nossas histórias. 

Somos produtos de nossa história.

Somos nossa história.

Uma afirmação de ser cotidiana.

O passado está encerrado em nós.

Somos o que decidimos ser se tivermos sorte.

A estreiteza pela qual as coisas podem se tornar fato ou não.

Seria a ideia a grande nutridora do ser?

Onde beber dessa história.


quarta-feira, 9 de abril de 2025

Sassá filosofa

 Ontem Sassá me fez pensar.

No carro voltando da escola, na nossa conversa ele disse quando você voltar a crescer e ficar jovem.

Engoli a seco e não falei que não ficaria mais jovem.

Cai num choque de realidade.

O que me resta é a velhice.

Tenho que aproveitar o máximo de tempo.

A noite exausto deitado, enquanto Sassá queria brincar.

E minhas energias se iam.

Deu tempo dele fazer a lição.

Elogiei-o.

Montessouri falou que depois dos seis vai toda a magia vontade de desvendar o mundo.

Foi o que li a pouco.

Tenho tentado construir o meu próprio castelo quanto a vida, entretanto não é fácil.

Sassá é minha maior bateria.

terça-feira, 8 de abril de 2025

Tormenta em alto mar

 Às vezes parece que temos algo em nossas mãos.

Às vezes temos certeza que não.

Não há nada.

Tudo é produto de nossa mente.

Tudo é produto de nosso modo de pensar.

Tudo é produto de nossos condicionamentos.

Como dominar uma tormenta no mar?

Tártaro em sassá

Sassá foi ao dentista.
A doutora falou que ele tinha tártaro.
Lembrou bem ele tártaro rima com tartaruga.
Que tem em comum algo duro.
Outra vez foi trilha e trêm.
Me faz pensar que sempre segue a mesma linha e tem vários componentes.

Vô, mamãe e eu

 Vô José, dorme num jazigo desde 01 de janeiro de 1993. Mas é eterno em minha mente.

E sempre posso reviver sua memória num som, num canto.

O canto do gavião carijó.

Os gaviões apresentam uma linguagem particular.

Quando estão cantando para atrair uma fêmea voam algo e em círculo.

Quando, junto com mamãe ouvi o carijó cantando mamãe

Se arremetia a sua infância, evocava uma lembrança

Que colhera na presença de vô.

De certo, mamãe ainda era menina.

Ela ouvira vovô proferir que canto do gavião era sinal de chuva.

Tempos depois, comigo num desses dias ensolarado, de inverno preguiçoso,

Ela ouvira o canto e se arremeteu a vô.

Não só uma, mas várias vezes.

E isso ficou na minha mente.

De onde vô aprendeu isso?

Sei que sempre penso nele.

Como hoje de manhã sem sol.


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Sassá no zoo

 Sassá vai ao zoológico!

Ele ama bichos como ele.

Te encantam os peixes! Pensei.

Nem vimos as aves de rapina.

Nos interessou a relação de amizade de Eduardo com a anta Amara.

Ela é silvestre, nova, menos de um ano.

E já trata Eduardo como se fossem amigos.

Nos maiores dengos.

Eli limpou o coxo de água.

Amara petiscou folhas de mangueira. Fiquei surpreso.

Achamos que Eduardo tem que ser médico veterinário.

Depois conhecemos Letícia a professora mirim, Laura a relações publicas e Laura a tímida.

Sassá amou conhecê-las, pois pode por seus conhecimentos de biologia em prática.

Enquanto isso Bia a mãe de Sassá interagia com Laura relações e ouvia o professor de pedagogia explicando as coisas para as mães das meninas.

Vimos dois cágados de barbicha, tilápias, piabas, e tambaquis.

Foi maravilhoso.

Né sassá.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

A utilidade do bico

Sassá o sabiá

Sabe caçar minhocas.

Com suas pernas a pular,

Com o bico a cavar.

Sassá com sua barriga vermelha 

E costas castanhas

Engana quem quiser lhe devorar.

Sassá usa o bico para caçar,

Usa o bico para carregar as minhocas,

Como o bico se alimenta,

Com o bico a cantar.

Eh! Sassá.

Canta, canta o inverno a chamar.

Logo mais a se aninhar.

Canta, caça e ama,

É de sua natureza a felicidade.

Cubo mágico

 Cubo mágico

Seis faces, seis cores.

Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e branco.

Cada cor tem nove quadrados.

Quantas combinações são possíveis?

A resposta é 

43 252 003 274 489 860 000.

Meu deus.

Será que um dia conseguirei conseguirei desvendar os passos como combinar tudo em usar os vieses da internet?

Só consigo revelar uma face plena até agora.

E você?

Sassá e a noite

 O sabiá Sassá não está com sono.

Luz acesa!

Vamos desenhar.

Desenha.

Quero pipoca doce.

Feito pipoca doce com leite em pó.

Tai um suquinho de manga.

Coma e tome todinho.

Sassá quer brincar.

O sono não chega.

Sassá vai tomar seu banho, faz cocozão.

Liga o chuveiro e vamos brincar.

Sassá!

Tomou banho.

Vamos brincar.

E apago na noite enquanto

A mãe de Sassá fica com ele até a noite adentro.

A chuva

 A chuva chegou, Nem parecia que ia chover. Mas ela chegou  E cantou com a mata. Tão sonoro ouvir Frases escritas por Pessoa... A chuva chov...

Gogh

Gogh