quinta-feira, 6 de julho de 2023

Gratidão

 Antes de trabalhar porque não agradecer!

Obrigado por tudo,

Pela vida,

Pelo ser,

Pela mente,

Pela consciência,

Pelo mundo.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Movimentos

 Tenho feito um esforço imenso.

Mas atoa.

Entender a vida é isso.

Um nada.

Movimentos peristálticos.

Movimentos.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Banho

 Sai o sol,

Some o sol.

Vento frio no lombo,

No lombo de Pessoense

Acostumado ao calor,

Ao céu azul.

Os passarinhos não reclamam.

Também vive emplumados

E não precisam tomar banho.


segunda-feira, 3 de julho de 2023

Julho

 Frio,

Sombras da noite,

Aurora.

A corruíra canta.

Aos poucos a manhã chega,

Enchendo o mundo de luz e cores.

Os pássaros que cantam agora,

Sendo os grilos silenciados pela luz.

Terminaram seu turno.

Assim como os morcegos.

Vamos começar o nosso.

Que julho seja pleno.

Falar

 Minha casa meu eterno lar. Aqui aprendi a andar, a falar, a brincar.

Aqui onde passei metade da minha vida com a mamãe e o papai.

Sob esse teto, entre essas paredes. 

Ouvi a chuva chovendo e me enchendo de alegria.

Ouvi sanhaços, periquito e papacebo cantar.

Através dessas janelas contemplei tanta coisa.

Na nossa cozinha que nós alimentarmos tantas vezes e rimos e brincamos.

Aqui vivemos,

Aqui escolhermos o lugar para viver.

Agora é tão silenciosa e vazia.

Coisas de Deus... Coisas da vida. Onde tudo isso se passou bem.

19.06.23 S.Pintos

Designios

 Algo etéreo aqui 

A luz se dissolvendo nas sombras.

O silêncio das aves.

O canto dos grilos.

A natureza estática como 

Um espelho.

A palma imersa na rama.

As folhas do coqueiro cristalina.

O céu nublado,

O vento frio chegando

E impressionando.

Algo espiritual querendo falar através de mim.

O ocaso.

Intuição.

Algo eterno em mim querendo se expressar.

Pingos de chuva.

Aquela presença viva de mamãe.

Aquela presença viva de mamãe.

O que é a realidade.

O que é o abstrato.

A ausência está aí.

Na ausência.

A realidade de tudo é o agora. 

A realidade de tudo é o agora.

A realidade de tudo é o aqui.

Só agora.

Nestas palavras,

Nestes signos.

Tudo é eterno dentro de uma memória.

Tudo veio a ser e deixou de ser.

Aqui e agora.

O cheiro da chuva de junho.

22.06.2023 S.Pintos

Casa materna

 É madrugada,

Estamos em Serrinha

Na casa de mamãe e de papai. 

São 4:20h.

Faz frio, estou tão pleno

Sob o meu cobertor.

No quarto onde dormia na infância, o do meio.

Mamãe dormia no da esquerda e Rosângela e Begue no da direita.

O meu era dividido com Li.

Tudo é silêncio e sombras da madrugada.

Os grilos cantam.

Sinto vontade de registrar.

Assim concluo.

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Pela chuva

 A chuva é intermitente nesta sexta-feira,

Último dia de junho, de 2023.

Desde a madrugada que estou acordado que ouço a chuva.

Já são quase sete horas da matina,

A minha mente feliz,

Ao pensar cadenciado pela chuva.

Pela chuva.

Isso

 Memórias,

Só o que tenho são memórias.

E memórias tratam do passado.

E memórias podem ser acessadas ou não.

Memórias que podem despertar a qualquer momento.

Que podem sumir a qualquer momento.


segunda-feira, 26 de junho de 2023

Assim São João

 Após uma semana maravilhosa,

Na minha terra natal com minha esposa e meu filho aqui estamos de volta a realidade.

Trago no peito e na mente muitas paisagens, odores, formas e cores conhecidas e por isso amadas.

Trago muitas respirações profundas,

Suspiros, pautados no agora, curtido na memória.

Mamãe, papai, Mazildo.

A ausência, e o lugar inalterado,

A natureza real do que é,

Que se repete como um espelho,

Não, como um caleidoscópio de cores, aromas e formas.

Capazes de despertar as mais profundas memórias,

Capazes de gerar as melhores memórias.

E a certeza sempre intensa de que a vida vale a pena de ser vivida.

Vinícius e o desconhecido do mato que por mim sozinho percebido,

Fica encantado com o que eu mostro o que eu percebi.

Tão maravilhoso, com tenra idade, mas com um amor a natureza pleno.

Com um amor a serrinha.

Com um amor inexplicável ao vazio,

Ao silêncio quebrado pelo creo do loro, ou pelo latido de Shaquira e Cherloque.

No afinco de realizar tarefas simples, como carregar um pau de lenha, ajudar a arrumar os cocos.

Olha analiticamente uma larva, uma libélula,

Cultivar uma fazenda de escaravelhos,

Guardar lápis... como chama os gravetos.

Cheirar e olhar flores de jitirana, ou jurema.

Olhar as vacas comendo, os porcos cochilando,

O jumento rinchando.

O passado na memória,

O presente no agir.

A mamãe, pronta para acolher.

O papai perdido no pensar.

E assim vamos tecendo nossa vida no agora,

Sobre muita saudade, 

Vamos vivendo.

Assim.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh