Pela segunda vez, num domingo em tempos muito diferentes.
Um afogamento!
Pessoas muito próximas.
A notícia nos atordoa, nos desnorteia.
Primeiro queremos entender.
Não aceitamos, não acreditamos.
Depois, vamos nos ficando anestesiados.
Descontrolados.
Todo o corpo sente a dor da perca.
Nada mais será como antes.
O sol não terá o mesmo brilho por muito tempo.
Realidade, dura realidade.
Eterno devir.
Deixou de ser.
Vai?
Por favor não.
Vai!
Fica!
Ainda falta tanta coisa para ser vivida.
A partir de agora é história.
As paixões, os gostos, os desejos e saberes
Voltam para o cosmos.
Para os braços de Deus.