segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Algo como a chuva

A tarde,
Quase fim do mês de janeiro,
Dar uma preguiça,
As tardes são longas,
Esperamos ainda a chuva,
Estamos sempre esperando por algo bom que nos traga conforto,
Depois da seca, que venha a chuva,
Que seja boa a tarde,
A noite, apesar de ser segunda,
A gente aprende que o tempo não para,
E que por isso devemos esperar o que pode haver de melhor,
Algo que nos traga alegria ainda que breve.
Como a chuva...

domingo, 15 de janeiro de 2017

Domingo

A noite,
Após pensar o dia inteiro,
Sobre tudo relacionado a vida,
A gente fecha algumas ideias.
Uma de minhas perguntas de hoje foi: O que mudaria na vida, se fosse possível.
Uma das conclusões foi que mudaria a forma de ver o mundo, tentaria aceitar mais a realidade.

É, a gente envelhece.
Envelhecer é doloroso,
É maravilhoso, pois a gente torna-se mais experiente,
Mas tudo muda, até nossa maneira de encarar as coisas.

E se foi mais um dia.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Atoa

Algo me prende,
Que será isso?
Eu, você, nós...
Todos estão nas redes sociais...
Fazendo o que?
Quem trabalha duro, pouco tempo tem para procrastinar,
Merecemos algo melhor,
Ociosidade!
Nossa maldita vaidade,
Nossa pouca força de vontade.

Estamos cada vez mais longe de sabermos de que somos capazes,
Pois não avançamos uma passada...

Estamos ocupado com o nada.

Coragem

No rádio,
Na tv,
Na internet,
Desilusão,
Parece que somos órfãos,
Parece que não sabemos o que fazer,
Tudo é desilusão,
Amanhã?
Cadê a esperança,
Sairemos dessa mais fortes,
Certamente,
Dias melhores hão de vir.

Sofre sertão

O calor,
A aridez do nosso sertão,
De certo acho muito lindo,
Mas sei que é muito triste,
Ver tudo literalmente reduzido a cinzas,
Ver o sol arder e torrar o que resta de vida,
Garranchos intrincados, secos,
Cactos verde-desbotado,
Espinhos torrados,
Cinco anos de seca!
Até os idosos estão desiludidos,
Sem crença na chuva,
Nunca, nunca tinha visto,
Meu pai falar essas coisas...
Nossas fruteiras torradas,
Nenhum bicho além do cão, gato e louro,
A tarde se vai tão triste,
E a noite totalmente estrelada, parece lacrimejar...
Ah!!! Cadê a chuva do nosso sertão.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Tempo

Dezembro,
Noites e dias secos,
Dias de sol intenso,
Noites estreladas e escuras,
Momento de reflexão.
Pensamos no tempo,
No presente,
No passado...
Pensamos na vida.
Em nossa vida.
Tudo passa!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Incerto

Cada tempo que vivemos ocupa um espaço e tem seu roteiro e seus problemas.
As vezes vivemos a deriva, diga-se a maior parte das vezes.
As vezes nos apaixonamos e ficamos loucos.
As vezes a consciência chega a nós.
De qualquer forma viver é incerto.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Ilusão

Às vezes a gente acorda sem disposição mesmo tendo dormido a noite toda.
A gente fica na cama e não quer levantar por nada e pensa na vida,
Pensamos naquilo que passou a gente fica contemplando quadros
E lugares onde vivemos, pessoas que conhecemos...
Tudo perca de tempo.
Perca de tempo,
Tudo ilusão.
Como se desvincular dessas imagens,
Dessas ilusões?
Creio que a alienação é fruto dessa ilusão.
Mais nada.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Talvez seja universal

O tempo...

Uma de minhas principais loucura é o tempo.
Ano após ano penso no tempo que passa...
Se passa, nada posso fazer para freá-lo,
Então por que pensar no tempo?
Não saberia responder,
Mas vejo suas marcas impressas em mim,
Naqueles que amo, naqueles que conheço...
O tempo é realista.
Quando percebo isso, mesmo que seja recorrente,
Quando tomo consciência não me contento.
Mesmo que tenha certeza sobre o tempo.
Não consigo muito mudar meu jeito de encará-lo.
Amanhã, nada restará.
Ainda bem que há a esperança
Ou talvez a ilusão.

Ultimamente o tempo anda viscoso.
Ultimamente nada me traz contentamento,
As vezes há é sofrimento nessa consciência,
Mas sabe lá.
Talvez todo mundo seja assim.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Reminiscência da infância

Ah! os anos, o tempo vivido.
Pigarro seco.
A luz da manhã atravessando as frestas da porta.
A lenha ardendo em brasa cozendo o feijão,
ma última boca do fogão de lenha um alguidá de leite.
Vovó caminha a passos lentos, quase se arrasta para dar conta da manhã,
A pouca água trazida nas ancoretas são usadas para lavar os pratos da janta.
Vovó  levanta, passa a mão na cara,
Alisa o cavanhaque alvo, pega o óculos e põe no rosto.
Levanta com sacrifício e vai até a sala do meio onde a porta já está aberta.
Vovó traz o café preto e uma tapioca na manteiga.
Chegamos cedinho e mamãe ajuda vovó.
Para mim que era novo aquilo era uma prisão ociosa,
Não entendia de envelhecer,
Mas mamãe entendia tudo me levava junto.
Bom e a manhã passava.
Ouvia as conversas e não entendia nada ou não me interessava.
Via aquelas pessoas que ali apareciam,
E tudo parecia sem magia, eterno.
Não tinha consciência de nada, além daquilo que queria, ou imaginava ser o certo...
E conservava o silêncio, a falta do que falar que ainda levo quando não vejo sentido nas coisas.
A  manhã passava... e nem imaginava que a minha vida também passava.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh