segunda-feira, 14 de julho de 2014

Contemplar

Ah, este universo tão imenso,
Este mundo tão belo,
Este lugar que estou,
Minha vida,
Esta manhã que amanhece,
O calor de minha casa.
Na vida tudo passa,
Quão fugaz é a vida assaz.
Parti coração parti,
Cada manhã é impar,
Cada manhã se passa,
O tempo que passa,
Já não volta mais.
Vanita vanitas...
Sobe e desce o sol,
A cas que tinge de experiência,
E agora manhã abençoada,
Um dia não mais terei,
Voltarei para o meu criador.

sábado, 12 de julho de 2014

Como tem que ser

A tarde que passa
Tas em si a chuva,
Que cai intermitente.
A tarde que passa,
Não é a mesma tarde
Que sábado passou,
Estávamos cheios de esperança,
Mas é uma tarde nova
Que fica velha,
Que passa depressa,
Para dar espaço a mais um mera.
A tarde passa quente e chuvosa.
Passa como tem que passar.

Elo da vida

Como é belo o canto das aves,
Como canta maravilhosamente cada ave,
Bem-ti-vis, patativas, sabiás...
Qual fugaz é um canto,
Quão belo sua expressão.
Como podemos cantar se não sabemos,
Não gorgeamos, raros são aqueles que cantam,
Aqueles que produzem música.
Aqueles que fazem um poema.
E poematiza a própria vida.
Que seja além das vaidades.
Não tem vaidade a ave ao cantar.
Canta porque a vida lhes dar o canto.
E o canto dar sentido
E permite que a vida permaneça
Num elo atado pelo sopro da vida.

A noite em conjunto

A lua cheia,
A noite suave,
A sombra das copas das árvores.
Num tom escuro e frio,
A brisa,
As pedras soltas frias,
A areia fria,
O sono profundo,
Grilos ciciando,
Cães acordados,
As estrelas num céu infinito
A rutilarem seu brilho tão antigo...
Como me percebo no mundo.

Tenho que aprender
A tentar compreender o outro mundo,
As vezes nossos mundos são impares demais.

E a vida segue.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Passagem do que foi ao que virá

A noite profunda
Que se vai,
Que se entrega na madrugada de um novo dia,
A lua cheia de julho,
A brisa fria do novo dia,
Que acabou de surgir,
O agora que torna-se ontem.
Sono e ressono na madrugada.
A lua continua cheia,
Amanhã que o sol surgirá
E revelará toda a graça
De um grande criador.

Ah, este criador...
Sua existência
É a nossa última esperança,
Porque seguimos
Sempre em frente em direção ao infinito,
E ao pó nosso castelo voltará.

A madrugada embrionária...
Nossas impressões
Pálidas, vivas
Existentes.

Doce manhã salina

Desperta a manhã de céu cinza,
Enquanto o sol sobe sobre o mar,
O céu torna-se cerúleo,
Belo, lindo suave,
As ondas quebram lambendo
As areias da praia,
Fresca areia,
Macia areia,
Vasto horizonte,
Como é universal o céu e o mar.
Como são felizes aqueles que desfrutam
De uma praia,
Ver o nascer do sol e da lua,
No fundo, no amplo horizonte.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eternidade do tempo

Caem as estações,
Caem as manhãs,
Caem as tardes,
Caem as noites,
Caem as horas,
O tempo sempre a passar
Independente,
O tempo sempre novo,
Infinito presente em todas gerações,
Tempo que se renova em cada ser
Que nasce, que acorda.
O tempo presente entre as estrelas,
Entre as lua,
Presente entre tantas e tantas gerações
Que encerradas dormem para a eternidade.
Sozinho, nascemos e partimos.
Cada um com sua solidão,
Cada um com seu universo.

A tarde

E no cair da tarde,
Quando o sol quebra para o poente,
As águas da superfície mornas,
Exalam um cheiro de água,
Exalam um cheiro de sal de mar.
E vemos a tarde partir,
Sentimos a tarde partir,
A tarde marca com sua partida,
muito mais que as manhãs.
As tardes parecem serem vivas.
Vivas como um coração a pulsar,
Vivas ao se desfazerem no ar.

O encanto

Nasce mais uma manhã,
Mais um dia entrará para o infinito,
Um dia feliz ou dia triste,
Haverá gente com ambos humores.
Esta  manhã que nasce e já vai partindo lentamente,
Nasce fosca e vai ganhando cores e formas,
Nasce nublada, mas embalada
Pelas aves...
Quem ensinou as aves cantar para a manhã?
Hoje a aurora foi cinza
E a luz chegou tímida.
Levanto forte,
Olho tudo ao meu redor,
Inclusive como chegará o sol.
10 de julho de 2014.
Passo a passo segue-se a vida,
Minuto a minuto passa o tempo,
Desfecha nossa realidade,
E assim segue mais um dia.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Subjetivo

Conchas,
Rochas,
Sementes,
Frutos secos,
Cores, textura sólida.

No vaso viridescentes plantas acomodam suas raízes...

Tanta coisa acontecendo no mundo,
Tantos mundos lá fora.
Tantos mundos além do meu submundo subjetivo.
E a maneira como organizo meu mundo,
Nem sempre agrada ao outro mundo.

Nem sempre as coisas fazem tanto sentido a todos.
Então sigamos em frente.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh