quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Viva a vida

O sol desponta no nascente
Leve, suave e a luz acende o mundo,
E a luz acende o dia,
E a luz revela o mundo belo...
E as aves cantam encantando o mundo,
E as flores desabrocham embelezando num ar profundo.
Cora Coralina que linda,
Drummond que doce...
Vida que mistério e graça.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O silêncio do calor

À noite escura e quente,
O calor parece por tudo em silêncio.
O incomodo que não permite dormir,
Do calor, do que penso, do que temo.
Temo ser mais forte,
E fugir daquilo que me poe medo...
Enfrentar o outro, alteridade...
Porque desconheço o outro,
Como oculto são os atos a sombra da noite...
Calor, silêncio...
Mais nada.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Memória...A noite e suas lembraças

A noite escura,
Cães a ladrar,
O vento sobre pela janela,
Estrelas piscam no céu,
Motos roncam ao longe.
Quero-quero canta longe,
Há um silêncio intermitente,
O guarda que passa assoviando,
O barulho do mar aqui não há...
Hoje o dia foi quente e intenso,
Amanhã, após a noite dormida
Quem sabe não será melhor,
A noite de amanhã e depois de amanhã...
Lembrei instantaneamente de Barão Geraldo,
De dia lembrei de Brasília,
Meu passado recente sempre me visita
Ainda mais a noite...
Já fui esquecido,
Não componho mais a paisagem
Como transeunte de Campinas,
De São Paulo ou Brasília,
Não estou mais tão só. Estou?
Saudades dos amigos, da Ana...
Tudo que me fez bem,
Como a noite,
Como agora,
Vou em boa hora.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Breve

Como é breve a vida,
Tão breve quanto a brisa que passa, à tarde,
Tão breve quanto a passagem da ave que voa só.
Não seria a vida um breve sonho?
Quanto tempo já vivemos?
Os anos passados foram tão curtos,

Com o passar dos anos vemos a brevidade da vida,
Devemos apreciar cada momento,
Pois, apredemos que passam rápido.

sábado, 7 de dezembro de 2013

O sábado

A manhã de sábado,
O sol pleno,
O vento vindo do mar,
As folhas de coqueiro a balançar,
A cama e os livros enfeitando o quarto,
A leitura e o sono,
O pensar,
A casa por arrumar,
Borges, Debussy, Lao Tsé, Gandhi,
Amadeus, Shiva e Ganesh,
Força para levantar e fazer tudo acontecer...
E o sábado segue,
Ardente e vivo
Até o sol se por no fim da tarde.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Como a brisa da manhã

A luz do sol acende a manhã,
O canto das aves desperta o mundo.
A brisa sopra suave,
Janela a dentro e espanta o calor.
Manhã de sexta-feira,
Manhã cheia de alegria...
A vida passa e nem vemos passar
É tanta coisa por fazer,
Rir e viver...
E logo passa o fim de semana.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quinta-feira

A tarde quando cai,
Cai bem devagar,
E se arrasta até as 15 horas.
Aves silenciosas,
Sol ao pino,
Que canseira fagueira.
Tarde de quinta-feira.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A sombra do amanhã

A noite não há flores,
Não há o canto das aves.
Há o silêncio,
Sapos cantam no molhado,
Grilos cantam enamorados.
E esse sangue que circula em minhas artérias,
E retorna veias coração a dentro.
Célula a célula alimentada.
A massa cinzenta em minha cabeça grande dura,
Essa massa parada, eletrizada,
A decodificar o mundo, a noite...
Sou um ser vivo,
Sedes um ser vivo.
Que respira ao ler,
Que pensa ao ler,
E só ler porque pensa...
A noite as flores são pardas,
Perfumadas por vezes.
O relógio soa mais alto,
As gotas da torneira,
O silêncio que nos atormentam.
O coração a bater,
A pulsar...
Agora tudo está se passando,
O amanhã passará,
E o que acontecerá,
é um segredo que nem podemos esperar.

Juntos

E a tarde vai caindo devagar,
Enquanto, lá fora canta o sabiá.
E aqui ouço Debussy...
Quanta coisa increada para crear,
Quanta coisa por fazer.
As coisas serão feitas,
A quem as fizer sentido,
Agora o que faz sentido
É o doce canto do sabiá
E o som de Debussy.
E a tarde vai quente,
Bem que poderia levar meu resfriado.
E a tarde cai,
Como sempre caiu,
No mês de dezembro...
Se vovô fosse viva faria 100 anos,
Daqui em 11 dias,
Mas descansa em paz
Junto ao meu avó...
Quantas tardes ao som do sabiá
Não terão ouvido juntos?
Sabe lá.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Ana ou Davi

A bela rosa,
Minha querida rosa,
Agora não está mais sozinha,
Em teu ventre é gerado um novo ser,
Que alegria,
Que maravilhosa poesia,
Ana ou Davi,
Seja bem vindo ao mundo,
Será e já motivo de muita alegria,
É docemente motivo dessa alegre poesia,
Será mais uma flor do cerrado,
Teu nascimento por todos nós será celebrado,
Será tão especial quanto a doce rosa,
Sua vida será uma prosa,
Com certeza irá contemplar
Nossas conversas de idosos,
Sei que dará significado a sua vida,
Bem vindo a vida,
Ana ou Davi.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh