quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Para o fim

A noite caiu suave,
Nem a vi chegar,
E ela nem veio depressa!
Veio devagar,
Quando percebi,
Era noite,
Quando percebi,
A lua crescente brilhava no céu.
O vendo derrubava
Os estames das flores de jambo.
E a noite corria para o fim...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O vago da noite

A noite caiu tão depressa
Que nem vi o sol partir.
A noite caiu e quem viu?
O sol de hoje se foi,
Um dia a menos,
Tanto esforço
E tanto cansaço!
Tudo foi levado pelo fim da tarde!
Amanhã é outro dia,
Outra luta, outras coisas acontecerão.
Engraçado, sempre cremos na felicidade
Presente no passado.
Cadê a tarde e o sol rubro?
Sei lá, ainda hei de ver!
A solidão e os livros e as aulas
Me acompanham!
Sinto falta de minhas doces leituras!
Sinto falta das tardes!
Tudo se foi com a tarde e o tempo...
Será isso mesmo que eu quero?
Goethe dizia que um homem sem tempo
é um homem sem métodos.
Acho que não tenho métodos...
E ansiedade horas tomam conta de mim,
Horas a esqueço!
Ainda bem que posso ouvir Pessoa, Neruda e Borges!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Caminhar

Cada dia em nossa vida,
é único, cada um deles 
um teste, uma provação,
Por isso esqueço dos dias,
leio poesia, leio a natureza,
ouço o que fala a brisa,
paquero a lua mesmo da rua,
E a vida me revela dura
e a vida me revela doce,
E continuo a viver
A buscar, mas docura para a vida,
quem sabe não encontre,
alguma doce companhia.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sonho

A vida uma poesia,
Ao sonho a paciência
De poder aguardar e realizar,
Ou esquecer!
Tudo é ilusão depois de vivido,
E desejo e paraíso pelo não merecido.
A brisa da noite canta
E me faz dormir
E me faz sonhar,
E me faz ser quem sou,
Pois tudo é emprestado
E passagueiro.

domingo, 6 de outubro de 2013

Nocturne

Nocturne!
Após a noite
A luz do dia me acaricia
E me acorda,
A brisa da manhã me afaga!
Cantam as cambacicas
Os sanhaçus,
Cheiam as folhas do coqueiro,
O mundo é tão vasto de minha janela.
E meu ser se torna vasto para o dia,
Refletir Tao the Ching,
E viver mais um dia

Nocturne

Nocturne!
Após a noite
A luz do dia me acaricia
E me acorda,
A brisa da manhã me afaga!
Cantam as cambacicas
Os sanhaçus,
Cheiam as folhas do coqueiro,
O mundo é tão vasto de minha janela.
E meu ser se torna vasto para o dia,
Refletir Tao the Ching,
E viver mais um dia

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Apelo

Borges, Nietzsche e Pessoa venham me tirar da solidão,
Dai-me com suas lindas palavras um pouco de ilusão.
O amanhã é incerto e pra mim já chegou,
Vejo as coisas sem graça nem alegria,
Ah, Neruda e Drummond me enbriem com suas poesias.
Amanhã será outro dia.
O amanhã não nos pertence,
Nada nos pertence, os lugares, as coisas, as pessoas...
São todos passageiros e seguimos o mesmo fluxo
Em direção ao nada.
Por que e para que querer tanto...
Buda já dizia e Schopenhauer reverberava
Que apego é sofrimento.
E como viver neste mundo incerto,
Cheio de homem esperto?
Sabe lá. Sabe lá.

Andar perdido

Quando anda perdido,
Caminha sem saber para onde,
Vai e volta.
Quem anda perdido,
Certamente está buscando se encontrar.
E aprende a ir e vir,
Aprende a se virar,
Aprende a ser.
Não se sabe quando se anda perdido,
As vezes quando estamos perdidos,
Estamos mais apto para viver,
Mas viver a solidão,
É está eternamente perdido.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Efêmera

O sol que anima a vida
Também queima e arde
A pele e a alma,
Pode tirar a calma!
Vida passagueira,
Como um pessegueiro
Cuja frutificação
É tão efêmera.
Tantas coisas assim o são.

Cada momento

A noite escura
De céu estrelado,
Grilos cantando,
Cachorros dormindo,
Música clássica,
Um chá de gengibre
E a cama e o sono
Que mais pode querer
Um homem simples.
Viver cada momento.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh