segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sonho

A vida uma poesia,
Ao sonho a paciência
De poder aguardar e realizar,
Ou esquecer!
Tudo é ilusão depois de vivido,
E desejo e paraíso pelo não merecido.
A brisa da noite canta
E me faz dormir
E me faz sonhar,
E me faz ser quem sou,
Pois tudo é emprestado
E passagueiro.

domingo, 6 de outubro de 2013

Nocturne

Nocturne!
Após a noite
A luz do dia me acaricia
E me acorda,
A brisa da manhã me afaga!
Cantam as cambacicas
Os sanhaçus,
Cheiam as folhas do coqueiro,
O mundo é tão vasto de minha janela.
E meu ser se torna vasto para o dia,
Refletir Tao the Ching,
E viver mais um dia

Nocturne

Nocturne!
Após a noite
A luz do dia me acaricia
E me acorda,
A brisa da manhã me afaga!
Cantam as cambacicas
Os sanhaçus,
Cheiam as folhas do coqueiro,
O mundo é tão vasto de minha janela.
E meu ser se torna vasto para o dia,
Refletir Tao the Ching,
E viver mais um dia

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Apelo

Borges, Nietzsche e Pessoa venham me tirar da solidão,
Dai-me com suas lindas palavras um pouco de ilusão.
O amanhã é incerto e pra mim já chegou,
Vejo as coisas sem graça nem alegria,
Ah, Neruda e Drummond me enbriem com suas poesias.
Amanhã será outro dia.
O amanhã não nos pertence,
Nada nos pertence, os lugares, as coisas, as pessoas...
São todos passageiros e seguimos o mesmo fluxo
Em direção ao nada.
Por que e para que querer tanto...
Buda já dizia e Schopenhauer reverberava
Que apego é sofrimento.
E como viver neste mundo incerto,
Cheio de homem esperto?
Sabe lá. Sabe lá.

Andar perdido

Quando anda perdido,
Caminha sem saber para onde,
Vai e volta.
Quem anda perdido,
Certamente está buscando se encontrar.
E aprende a ir e vir,
Aprende a se virar,
Aprende a ser.
Não se sabe quando se anda perdido,
As vezes quando estamos perdidos,
Estamos mais apto para viver,
Mas viver a solidão,
É está eternamente perdido.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Efêmera

O sol que anima a vida
Também queima e arde
A pele e a alma,
Pode tirar a calma!
Vida passagueira,
Como um pessegueiro
Cuja frutificação
É tão efêmera.
Tantas coisas assim o são.

Cada momento

A noite escura
De céu estrelado,
Grilos cantando,
Cachorros dormindo,
Música clássica,
Um chá de gengibre
E a cama e o sono
Que mais pode querer
Um homem simples.
Viver cada momento.

domingo, 29 de setembro de 2013

Novo lar

Estranha a noite!
Não me adaptei ao novo lar,
Minha morada é tão boa.
Abro a porta da sacada
Sobra fresca a brisa,
Ouço grilos cantarem,
Quando deito na cama,
Vejo as estrelas brilharem
E as nuvens passarem,
Quando ainda é madrugada
O sol já nasceu!
E aos poucos me acostumo,
Aos poucos volto a calma
E a paz num novo lar.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Tudo Passa

Às vezes perco a paciência,
Quando aguardo e não acontece.
Aguardo o dia todo e nada,
Mas é preciso esperança,
É preciso paciência
Porque tudo passa...
Tudo passa!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Correr da lua

Noite de lua minguante,
Na rua nem um passante,
A lua no horizonte,
Oras se esconde,
Oras aparece,
Parece que acende...
Lua que tudo viu,
Lua que tudo viu,
De maio a abril,
É noite de setembro,
Primavera toda bela.
Noite se vai,
Tempo se vai,
Vida se vai.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh