sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Inquietude da alma

Profunda noite, silenciosa,
Escura e suave.
Que há no mundo fora de mim?
Há matéria, energia e vida.
Há tanta coisa por conhecer,
Há tanta coisa que preciso designorar.
Noite profunda que diz o teu silêncio ensurdecedor?
Que expressa o meu ser além de minha consciência?
É tarde e imerso na noite profunda,
Perdi o meu sono
E busco nas palavras
A expressão da inquietude de minha alma.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sentido

O silêncio do sol nesta manhã de agosto,
A amplidão do Cerrado onde imegem
O raios do sol no inverno
O canto distante das aves.
Nada parece acontecer.
O som de uma ambulância,
A fala do vizinho
São coisas sem sentido,
Mas que constroem o sentido
aqui e agora.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Força

Há tantas coisas que nos faz cansar e desanimar.
A correria do dia-dia, a terrível batalha de aperfeiçoar e ser o melhor.
O tempo que não ajuda, pessoas estressadas.
Mas tudo passa, o tempo passa.
Sólida poesia brota dos momentos incógnitos da vida.
Algo nos faz feliz ao menos por breve instantes na vida.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Passageira glória

Suave a noite caiu.
Rubra e azul sob a tarde
O sol se foi.
São tantas coisas lindas
Que não percebemos,
Tentando se sobressair,
Que adianta a glória
Se desconhece a aurora e o segundo crepúsculo.
Nada.

Aguardando a primavera

O sol deita sua luz sobre os vales e montanhas e planícies.
As aves cantam intermitentes, parecem agradecer pela vida.
Pássaros de diversas qualidades com os mais variados cantos.
Encantam com seus cantos a manhã.
Só as árvores florescem, flores perfumadas e coloridas.
As ervas dormem em sementes.
A poeira vermelha tinge tudo que lhes cerca.
E o tempo passa, e a primavera vem,
Que venha com toda sua beleza e força.

Noite

A tarde cai tão bela,
e sobre a tarde a noite.
Emana grandeza e silêncio.
Um passo para o fim.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Viver amar a vida

E se enxugam as poesias.
Viver apressado não é interessante.
O interessante é viver livre
Para olhar as estrelas a noite
Para ver as flores durante o dia.
Para contemplar as coisas boas da vida,
O doce do pudim, ouvir Mozart,
Ver Gogh, ler Borges...
Temos que viver
Já que a vida não cessa instante algum
E quando cessa! A morte abarca.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Luar

É noite de lua cheia,
O céu azul estrelado,
O espelho da lua no cerrado.
O brilho da lua flameja
Nas águas do Paranoá.
Cansado, deito e durmo,
Não penso em nada.
Verão no Cerrado.
Não é inverno,
Mas sim calor,
Sol e beleza nas extremidades do dia.
Mais nada.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Agosto

A tarde estava tão bela
Havia crepúsculo no poente e no nascente.
Enquanto o sol partia
A lua aparecia...
Quantas cores maravilhosas.
Depois da tarde belíssima
Veio a noite sensacional.
E mais um dia de agosto se foi.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sensações evanescentes

Tudo a todo momento está se fazendo e desfazendo.
Alguns semtem mais que outros a evanescência da vida.
E como uma fornalha consome madeira,
Vamos consumindo os momentos vividos,
Consumindo nossas saudades,
Porque o que foi, não volta mais, apenas dá espaço
Ao novo, mas queremos o novo e de maneira alguma
Desapegar do velho. Isto nos faz sofrer.
Nem todos temos a mesma sensação,
Mas como somos seres efervescentes de sentimentos,
Um dia nos deparamos com esta  mesma sensação,
Várias coisas podem desencadear.
Mas isso não faz parte deste texto,
Apenas as sensações avanescentes.

É isso o tempo

 O sofrimento dilata o tempo! O tempo não existe! O tempo é um conceito. Eternidade é a ausência de tempo. Vinícius de Morais cunhou a frase...

Gogh

Gogh