Ontem a noite, sexta-feira,
Perdi o sono.
Folheei o buda que estava sobre a mesa.
Tanta coisa bela, mas inacessível a um humano, demasiado humano.
Peguei o caderno e escrevi duas páginas,
Na tentativa de não morrer naquele momento,
Minha triste existência.
A solidão é triste.
A vida é tão curta para sentirmos tristeza.
Tenho certeza que nenhuma frase que escrevi interessa
Ao mais papolvo ser.
Fiz um chá, tomei-o.
Até que o sono chegasse,
Li quase duas páginas de Pessoa.
Questões preenchiam minha mente.
Minha existência tem um significado?
Respondam-me Sartre, Borges, Nietzsche.
Por um breve instante nada faz sentido,
Mas quando olho sobre a cama vejo
Livros de Gogh, e volto a mim,
Algo pode fazer sentido amanhã.
Apago a luz, deito e durmo.
Perdi o sono.
Folheei o buda que estava sobre a mesa.
Tanta coisa bela, mas inacessível a um humano, demasiado humano.
Peguei o caderno e escrevi duas páginas,
Na tentativa de não morrer naquele momento,
Minha triste existência.
A solidão é triste.
A vida é tão curta para sentirmos tristeza.
Tenho certeza que nenhuma frase que escrevi interessa
Ao mais papolvo ser.
Fiz um chá, tomei-o.
Até que o sono chegasse,
Li quase duas páginas de Pessoa.
Questões preenchiam minha mente.
Minha existência tem um significado?
Respondam-me Sartre, Borges, Nietzsche.
Por um breve instante nada faz sentido,
Mas quando olho sobre a cama vejo
Livros de Gogh, e volto a mim,
Algo pode fazer sentido amanhã.
Apago a luz, deito e durmo.