Quando a manhã caiu a luz estava fria,
esta assim como a brisa atravessava
minha janela, revelando-me as formas e o perfume do mundo.
Olhei para aquele mundo, com horizonte curto de minha janela
e contemplei aquele instante. Não sei se absorvi o mundo
ou se fui por ele absorvido.
Sei que minha mente está tranquila e fresca
como a luz do sol e a brisa daquela manhã.
E pus-me a pensar no céu infinito
e na vida finita, nos momentos vagos,
nas motivações e desmotivações.
Olhei no meu quarto e vi de uma desordem
que reflete a desordem de minha mente.
Olhei os livros na estante, na cama e na cabeceira
com um olhar de desejo de comê-los e digeri-los
um a um, e encontrar em seus universos
um cosmo para minha mente ou me perder completamente.
Cai em si, ao sentir uma lufada da brisa,
me recompus e voltei a realidade
e fui tomar o café e o banho,
A brisa da manhã e a lus fria
são suaves revelações de mais uma estação.