Sábado.
Quando a gente é criança, fica feliz com coisas bem simples como sair para brincar na casa dos amigos, receber balas, brinquedos, soltar traque no São João e até mesmo vencer qualquer jogo de criança. Viajamos em nossas brincadeiras.
Quando criança ficava muito feliz nos dias de sábado, pois achava um dos melhores dias, era nestes dias que vovó vinha do sertão fazer a feira trazia Meire, minha irmã mais velha, que morava com ela deixava lá em casa. Papai também a feira fazer as compras da semana. Naquele tempo todo mundo ou andava de bicicleta ou a cavalo. As estradas em frente a nossa casa ficavam quaradas de gente subindo do sertão para a rua e à tarde quando voltavam para casa. Mamãe sempre me pedia para pastorar os peixeiros pra comprar uma palha de peixe, geralmente só comíamos peixe nos sábados. Eu ficava lá no terreiro pastorando. Enquanto fazia as lutas de casa, eu ficava lá no terreiro da frente da rodagem esperando aqueles homens ou de bicicleta ou a cavalo. E quando passava um peixeiro conhecido, gritava para mamãe que vinha às pressas. Eu sempre gostava de escolher os peixes com a mamãe. Escolhíamos pelo tamanho ou pela cor da branquia, quanto mais fresca fresca a branquia e maior melhor. Depois ia brincar com a minha irmã Meire e Lidiana. Havia aquela expectativa pela volta de papai da feira que sempre trazia um punhado de confeitos. Naquele tempo as balas embrulhadas em papel uma delícia.
E o dia se passava era ruim ver Meire ir embora, os transeuntes voltavam para casa, vez por outra havia um ou outro que voltava embrigado.
Muitos destes passavam lá em casa para beber água.
Depois que minha infância passou, acabou aquele fluxo de gente. Hoje todo mundo só anda de moto. Os homens do sertão se mudaram para a cidade.
Hoje não passam mais peixeiros e os sábados já não são tão bons quanto aqueles da infância.
A felicidade de adulto é mais exigente, é preciso mais que um sábado e balas para ser saciada.
Quando a gente é criança, fica feliz com coisas bem simples como sair para brincar na casa dos amigos, receber balas, brinquedos, soltar traque no São João e até mesmo vencer qualquer jogo de criança. Viajamos em nossas brincadeiras.
Quando criança ficava muito feliz nos dias de sábado, pois achava um dos melhores dias, era nestes dias que vovó vinha do sertão fazer a feira trazia Meire, minha irmã mais velha, que morava com ela deixava lá em casa. Papai também a feira fazer as compras da semana. Naquele tempo todo mundo ou andava de bicicleta ou a cavalo. As estradas em frente a nossa casa ficavam quaradas de gente subindo do sertão para a rua e à tarde quando voltavam para casa. Mamãe sempre me pedia para pastorar os peixeiros pra comprar uma palha de peixe, geralmente só comíamos peixe nos sábados. Eu ficava lá no terreiro pastorando. Enquanto fazia as lutas de casa, eu ficava lá no terreiro da frente da rodagem esperando aqueles homens ou de bicicleta ou a cavalo. E quando passava um peixeiro conhecido, gritava para mamãe que vinha às pressas. Eu sempre gostava de escolher os peixes com a mamãe. Escolhíamos pelo tamanho ou pela cor da branquia, quanto mais fresca fresca a branquia e maior melhor. Depois ia brincar com a minha irmã Meire e Lidiana. Havia aquela expectativa pela volta de papai da feira que sempre trazia um punhado de confeitos. Naquele tempo as balas embrulhadas em papel uma delícia.
E o dia se passava era ruim ver Meire ir embora, os transeuntes voltavam para casa, vez por outra havia um ou outro que voltava embrigado.
Muitos destes passavam lá em casa para beber água.
Depois que minha infância passou, acabou aquele fluxo de gente. Hoje todo mundo só anda de moto. Os homens do sertão se mudaram para a cidade.
Hoje não passam mais peixeiros e os sábados já não são tão bons quanto aqueles da infância.
A felicidade de adulto é mais exigente, é preciso mais que um sábado e balas para ser saciada.